25 dezembro 2006
Vamos ao que interessa
A todos eles, o meu obrigado!
Uma pequena reflexão
À partida confesso que há talvez 2 anos que não passava tanto tempo sem ir à net. Sobre isto comecei a pensar na influência que ela tinha na minha vida. Terá alguma, sim, mas não passei mal sem ela. Ela também não passou mal sem mim. No fundo é uma relação de simbiose. A net acrescenta algo na minha vida e eu acrescento alguma coisa à vasta rede que nos é disponibilizada. Já utilizo a Internet à 8 anos e em primeiro lugar, devo dizer que durante este tempo todo, julgo que houve dois momentos distintos. Inicialmente eu procurava a net para manter contacto com os meus amigos, trocar mails, ver alguns sites, enfim, actividades corriqueiras. No entanto, há cerca de um ano e meio atrás, posso dizer que a minha vida mudou. Comecei a frequentar sites nacionalistas e a interessar-me pela ideologia e pelas pessoas que os frequentavam. Comecei então a aperceber-me da potencialidade da Internet, face a outros meios de comunicação. Aqui nós controlamos o que dizemos, sem qualquer tipo de censura. Comecei também a fazer os meus próprios textos e a publicar a minhas opiniões.
Acho que por esse mundo fora ninguém me dá crédito, mas há alguém que acha que a minha opinião tem valor, independentemente do que eu diga. Esteja ele onde estiver, que receba o meu muito obrigado.
Enfim, o Natal!
Por outro lado, assiste-se um pouco por toda a Europa aquilo a que muitos chamam de cristofobia. Foram proibidas festas de Natal em escolas e em empresas, sem notarem que hoje em dia o Natal deixou de ser uma mera manifestação religiosa, uma mera celebração, para passar a ser uma celebração cultural do consumismo em que vivemos. Até mesmo os judeus, nos EUA, celebram o Chrismakkah, uma união do Natal (christmas) com o Hanukkah (festa judaica que coincide no calendário). Neste aspecto, é de frisar que as susceptibilidades feridas são de pessoas que duma maneira ou se outra, precisam dos europeus para sobreviver.
Como disse Luís Afonso, no seu Bartoon (Público, edição de 24/12), o Natal é uma altura em que se convenciona que é bom ajudar os outros ser solidário; o problema é que no resto do ano, convenciona-se o contrário.
Portanto o Natal é hoje em dia, uma manifestação cultural global, em que os seres humanos tentam compensar o que não fizeram durante o ano inteiro. Basta perguntar os pedintes se no Natal recebem muito mais. As rádios e televisões, e agora também os bancos (!), fazem campanhas de angariação de fundos para diversas instituições. Não é que isto tudo esteja mal, o que está mal é não o fazermos durante o ano inteiro e vivemos bem, porque durante um mês (no Fórum Aveiro o natal começou a 1 de Novembro!) podemo-nos redimir daquilo que não fizemos durante os outros 11 meses. Falamos com aquelas pessoas que só falamos no Natal, reunimos a família, são apenas alguns dos exemplos do que podemos tirar do Natal. No entanto, tudo o resto que acompanha o Natal é-me indiferente. Talvez um dia as coisas venham a ser diferentes, e nisto, como em tudo acabo no povo: "o que é de mais, é moléstia"!
22 dezembro 2006
15 dezembro 2006
Ensaios sobre a estupidez!
14 dezembro 2006
Grande... Exemplo!
Estou a escreve-lo na Universidade de Aveiro na sala de computadores do Dep. de Matemática. Mais um marquito na pequena história deste bolg. Se é certo que o objectivo deste post é cravar mais um marco num terro pouco fértil, não deixei de arranjar qualquer coisa para lhe dar mais conteudo.
Assim apraz-me falar sobre um tema que tem preturbado muitos universitários: O concurso Grandes Portugueses.
O maior português é, à partida, uma afirmação falaciosa, porque muitos de evidenciaram em diversas àreas e estar a comparálos ao ponto de preferir um ao resto parece-me deturpar uma história que é global e que se quer verdadeira, cientifica e unificada.
No entanto, adoptou-se um modelo de outros países, num programa que tem servido muito para se aprofundar o debate, ou melhor, a discussão social sobre determinadas figuras. Tem sido, por isto, um programa positivo!
O caso mais paradigmático é sem dúvida o de Salazar. Primeiro é preciso analisar os factos, depois a votação e por fim darei também a minha opinião e direi porque também votei nele.
Em primeiro lugar, diz-se pela blogoesfera que Salazar foi o mais votado e que os resultados não estão publicado por causa desse facto. Quanto a isso, gostava de esclarecer uma coisa: os 100 primeiros só serão revelados em Março, não por ordem de votação, e será feita uma nova votação para apurar os 10 primeiros, agora sim, por ordem de votação. Por outro lado, não me espanta nada que Salazar tenha sido o mais votado. Não porque muitas pessoas o considerem o maior português de sempre, mas porque à luz dos politicos actuais, é o "melhor português de sempre". Quem se periocupou em conhecer a pessoa de Salazar saberia que ele é incomparável à caterva de curruptos que nos governa, vão algumas décadas. Assim, o voto em Salazar caracterizou-se como um grito de revolta contra o actual sistema, contra a corrupção, contra a ganância e a opolencia que tão bem caraqueterizam a nossa classe política actual. Não podemos considerar o voto de Salazar com um voto militante ou como uma demosntração de amor, mas sim como um grito de revolta!
Em último lugar, considero que tenho uma grande consideração pela pessoa de Salazar. Em relação ao passado, foi uma grande governante, dos melhores de sempre em Portugal, mas o seu maior erro foi não ter deixado o poder mais cedo. O facto de ter passado 40 anos no poder agarrou-o à velha noção de poupança que tão útil foi durante os anos da ditadura militar, e que impediu o governo de desbloquear verbas tão necessárias ao investimento estatal, para assegurar um futuro mais própero em termos económicos. Neste, como em muitos outros casos, aproveitou a nossa classe política para governar à grande e à democrata! Por outro lado, Não apostou nas colónias enquanto devia, e só termos investido lá quando estava eminente a sua independência, fez-nos perder recursos (que eles depois não os souberam a proveitar) quer no investimento que fizemos, quer nas matérias que não explorámos.
Se este regime não estivesse tão periocupado em denegrir a imagem de Salazar, seria natural que as suas qualidades como homem fossem hoje seguidas. A honestidade e a humildade com que sempre governou Portugal. Pagar as despesas do palácio de S. Bento com o seu salário. passr férias no forte de S. Julião da Barra, em vez de ir para uma qualquer ilha no Brasil, são apenas alguns exemplos do porquê de Salazar ser imcomparável a outro qualquer político!
Por fim, votei nele porque está na altura de dizer "BASTA!" a este sistema, e por isso demonstrar quem é o verdadeiro exemplo, ao invés dos modelos que nos querem impor. Salazar não deixou obra escrita, nem ideologia, mas os seus 40 anos de governação deixaram um exemplo que todos parecem querer esconder e contrariar. O sistema ensinou a faze-lo, mas a vida ensinará o contrário! Eu zelo pela salvaçaõ do meu povo, eu votei Salazar!
13 dezembro 2006
12 dezembro 2006
Produtividade
Li um dia destes no Jornal de Notícias um artigo sobre a productividade dos trabalhadores europeus, e sem surpresa vi que Portugal estava como é habitual no fundo da tabela, com um PIB por trabalhador a cerca de 65% da média europeia (100%, valor de referência), enquanto que o Luxemburgo no topo ronda os 140% da média europeia, e países cono a Holanda, a Irlanda, Finlândia, França. Alemanha, Bélgica, Áustria e se não estou em erro a Suécia se situam por volta dos 120% da média. À primeira vista pensamos, naquela velha perspectiva capitalista e simplista: os portugueses trabalham pouco e mal, há que pô-los a trabalhar mais!!!. Mas vejamos sob outro ponto de vista, este sim mais realista: se no Luxemburgo cada trabalhador pruduz sensivelmente o dobro do que produz o trabalhador português mas ganha em média 7 vezes o que ganha o português, bem vistas as coisas o português, em relação ao seu salário produz 3,5 vezes (três vezes e meia) o que produz o luxemburguês. Relativamente aos salários auferidos pelos trabalhadores dos outros países acima mencionados e que rondam os 120% da média europeia, os portugueses produzem entre 2 a 3 vezes mais que os cidadãos desses países. E não nos venham com a história do custo de vida nesses países, porque mesmo com as diferenças para eles o português continua a perder:ganha menos, trabalha mais horas e os produtos de primeira necessidade raramente custam o dobro do que custam cá sendo que uma boa parte são ao mesmo custo ou pouco mais.
E, quando se está a falar de productividade com fins estatísticos, está-se a falar em facturação transparente e controlada. Sabemos que uma boa parte da produção nacional não é facturada e não é tida em conta para efeitos estatísticos...
Bem vistas as coisas, para o que ganham os portugueses têm uma das produtividades mais altas da Europa.
O povo português e o nacionalismo
O maior problema é que ninguém nos odeia por aqui, e se ninguém nos odeia, muito menos alguém nos amará.
Por outro lado, já me provocaram dizendo que defendo pessoas que não querem ser defendidas.
A propósito disso, escreveu o meu camarada Turno, no Forum Nacional, o seguinte texto. Embora não concorde com tudo, principalmente com a conclusão, ficam no ar muitas interrogações, às quais demorarei algum tempo a responder e dificilmente partilharei as respostas com alguém.
O realismo nunca fez mal a ninguém. Isto para dizer que o PNR ou qualquer outro partido nacionalista nunca chegará ao poder, em Portugal, pela via eleitoral. Porquê? Porque o povo não está com o PNR, o povo não está com o nacionalismo, o povo não está com ninguém. O povo está com os centros comerciais. Onde estava o povo na comemoração do 1º de Dezembro? Estava no passeio, a ver quem passava. Ou, então, nos centros comerciais. Sejamos realistas: o povo sai à rua, sim, mas quando lhe convém. Tem saído nestes dois últimos fins de semana, porque tem o comércio aberto e é disso que o povo gosta. Quando o comércio não abre, as ruas andam desertas, pois o povo encontra-se refugiado nos centros comerciais. O povo não quer saber de nada, além do ordenadozito miserável ao fim do mês, que lhe permita continuar a encher o bandulho nos restaurantes de preço acessível e menos acessível. É vê-los alegremente, comendo feitos alarves, de olhos esbugalhados a fixarem a televisão porque está a jogar o glorioso.
Parte do povo quer ser espanhol, outra parte vai às putas brasileiras, compra nos chineses, casa com ucranianas, namora com pretas. Entretanto, vai-se queixando dos políticos nos cafés, no meio de mais uma mine. Quando lhe pedem para agir, tem de ficar em casa porque não gosta de se meter em confusões. Sejamos realistas: o povo não está cansado de ser roubado. Está cansado de não participar do roubo. Porque, quando lhe for autorizado participar do saque, aí está ele, contente e repimpado. Senão, como explicar Felgueiras? Esta rouba, mas ao menos faz alguma coisa.
Se o estado é o mais frio de todos os monstros, o povo é uma aberração à sua altura. Lutar pelo povo? Poder ao povo? Para quê? Para ficar cheio de nódoas de chouriço? O povo só lá vai quando disciplinado. Em contrário não passa de uma manada selvagem e irracional. Estamos aqui pelo povo? Eu não. Estou aqui por mim e pelos poucos que o merecem. O povo, esse, quero que se lixe. Um povo que diz não ter dinheiro para livros mas esgota a primeira edição da Carolina em poucos dias é um povo de analfabetos e inúteis. Um povo que só enche as ruas em manifestações quando lhes querem ir ao bolso é um povo de chupistas. Um povo que vê o seu património genético e cultural ser delapidado e participa no arraial ao som do samba e da quizomba é um povo de ignorantes e acéfalos. A culpa não é dos media, dos judeus, dos muçulmanos ou dos pretos. É destes carneiros ruminantes que nada mais querem da vida do que putas, bola e novelas, jantaradas, cerveja e um carro. Se a luta é por este povo, eu estou fora dela.
Perante tudo isto, não posso esconder a minha maior interrogação como nacionalista: É este o povo que defendo?
09 dezembro 2006
Um questão de amigos
Pensa nos teus 11 amigos mais chegados.
Já pensaste? Pensa melhor...
OK. Agora elimina 2.
Já pensaste naqueles que gostarias de prescindir? É dificil, não é?
Não obrigues os teus filhos a perderem a amizade dos teus amigos que eliminaste.
Vota Não!
Relativamente à questão do aborto
Mesmo assim deixei lá uma pégada antes de ir fazer o almoço. Foi expontâneo, mesmo assim deu para treinar a minha capacidade de argumentar de um momento para o outro.
Face à noticia que publiquei no post anterior, teci o seguito comentário:
Em primeiro lugar, uma política armada em moralista, como todo o nosso sistema. Existem diversas àreas do conhecimento e a mim, que precebo mais de direito e economia, não me compete versar sobre como se faz uma cirurgia, nem como se desneha uma casa. Daí que o código deontológico dos médicos seja de análise exclusiva por poarte dos médicos, pois eles, à luz do seu conhecimento e das suas convicções saberão administrar a saúde em geral, e mais concretamente, os cuidados médicos.
Essa Ditadura moral que vigora no nosso país permite que certas pessoas, os moralistas, se achem donos e senhores da verdade absoluta e queriam impor-se, atropelanto tudo e todos.Reafirmo ainda que é jogo dois partidários do sim, esquecerem-se dos artigos 141º e 142º do Código Penal, que permite o aborto nestas condições. Quando finalmente se lembram, é para dizer que a lei não é aplicada. Já parece o aquecimento global: se chove muito, é o aquecimento global, se não chove nada é o aquecimento global, faz muito calor, faz muito frio, etc, tudo justifica o aquecimento global. Já dizia alguém: Quando se quer mito alguma coisa, até todas as mentiras se transformam em verdade, basta que os outros concordem que é verdade.
Por outro lado, não é à toa que se faz um congresso socialista europeu em Portugal. No resclado, fica a questão do aborto e a forcinha feita por todos os europeus para que em Portugal se mude a lei. Neste, como em muitos outros casos, temos muito a aprender com os paises de leste. A falácia de mudar a lei para tornar um país evoluido, colocando a lei em consonância com os outros paises parece ser daquelas coisas que é verdade porque tdos acreditam ser verdade. É curioso que a Espanha seja um exemplo neste caso, mas já não seja nos toiros de morte. É tudo uma questão de ver apenas aquilo que se quer.
Portugal será um país evoluido quando nehuma mulher precisar de fazer um aborto, quer porque têm consciência dos seus actos, quer porque a sua mentalidade e condições não exijam uma medida tão extrema. Se a Espanha é um país tão evoluido, porque precisa de fazer 80 mil abortos por ano?
É tudo uma questão de mentalidade!
06 dezembro 2006
Geração à Rasca
Geração fruto de uma sociedade que dá a quem menos merece e tira a quem mais produz. É este o reflexo das nossas politicas socias, da nossa politica fiscal. Sinceramente, não me estou a imaginar assim, muito menos eles se imaginavam... Retratos de um quotidiano do inicio do séc. XXI, a lembrar!
05 dezembro 2006
Comemoração 1º de Dezembro
A todos os presentes um grande bem haja!
04 dezembro 2006
Novidades na Rede
O GASContigo tem um novo site, e já tem forum.
Está disponível um novo forum, Terceira Via, direcionado aos nacionalistas do centro (do país, claro)!
Descobri esta pérola: Guia de Blogs Católicos
Vou ver se consigo postar algumas fotos sobre o nosso fim-de-semana em Braga!
Contra Informação - Subo Imposto, Aumento Imposto
A rir de dizem a verdades, já dizia "não sei quem"...
03 dezembro 2006
Há tempos que vos queria falar nisto...
O mais curioso é que nunca vi lá andar nenhuma bicicleta, em vez disso encontram-se carros estacionados. Assim foi e assim sempre será, isto porque a pista é considerada propriedade da UA e só com autorização desta é que a policia lá pode ir autuar os automóveis infratores. Ora a UA nunca autorizou ou muito menos pediu às autoridades competentes para lá irem, quando todas as semanas estão a 50 metros da pista, no cruzamento do ISCAA.
Esta atitude só demonstra a hipocrisia das nossas instituições. Faz-se uma pista de velocípedes (com pouca utilidade, diga-se de passagem), para cumprir uma qualquer lei, ou para inglês ver, quando de antemão já se sabia que viria a ser parque de estacionamento! Muitas vezes, de manha, está ainda o parque de estacionamento vazio e a pista cheia de automóveis.
Resta-me dizer que mais valia não haver pista e lugares de estacionamento, porque os carros chegam a tapar as passagens para as cadeiras de rodas, e eu sei porque tinha uma na minha turma!
28 novembro 2006
Intrudução à xtupidezah: o Pitez!
Depois de Portugal formado começou-se a formar a língua que actualmente falamos, ao longo desse tempo entraram para o nosso vocabulário estrangeirismos, isto é, expressões ou palavras de origem estrangeira. Apesar das várias variantes significativas existentes na nossa língua, os chamados regionalismos, a Língua Portuguesa é falada em todo o país da mesma forma e com o mesmo vocabulário.
Mas isto é passado agora infelizmente chegou um novo modo linguístico: O pitez, esta linguagem que assassina completamente a Língua Portuguesa bem como toda a nossa história linguística. Linguagem esta que consiste na utilização compulsiva dos x, k, y, bem como abreviações excessivas e incorrectas do ponto de vista estenográfico e linguístico.
Sempre que se meterem com uma menina de 15 anos, até porque são porreiras e não conhecem coisas como amor, que só nos chateiam, recorram a este site, para saber o que elas querem dizer. É isso mesmo, um tradutor de pitez. Ouvi dizer que já corria um abaixo assinado para a ONU declarar o pitez como dialecto oficial de Portugal. Diz assim no cabeçalho:
Xenhor Prexidnteh dah ONUH. Vinhamus pr ext meiuh pdir prah tuh, kés 1 kiduh, fufinhuh, dclararex o pitez dialectuh ofixial em ptg. Xei k n goxtax de nox, ms ómenux fas lá ext fhavoreh! bjs fofitux, sp kidah!
Com uma lingua destas, quem precisa de português?
Conversas de intrevalo
C1: Pá, estou mesmo com vontade de ter aulas na sexta, estamos tão atrasados na matéria...
Eu: Aulas? na sexta celebramos a nossa indepêndencia!
C2: Eu vou celebrar na cama, até ao meio dia!
C1: Achas que eu me periocupo com a nossa independencia?
Enfim, entendi que não havia mais para dizer, a não ser o que vou dizer agora. Realmente não admira que pessoas que não têm a minima consideração pela vida intrauterina, deêm alguma importância à nossa independencia. Estamos perante uma juventude perdida...
Mundo Contemporâneo
Não é preciso imaginarem. Liguem as televisões, rádios, jornais, sites de notícias nos próximos dias.
Agora eu pergunto: como é que um país que haje desta maneira tem a lata de dizer que quer entrar para a União Europeia? Mas pior são os "europeus" que apoiam a sua entrada!
Se a estupideza pagasse imposto, a sede do FMI era em Istambul...
27 novembro 2006
Vai-vem prisional...
Este acampamento tem uma média de duas acções deste género por ano. São sempre os mesmos presos. Ainda à uns dias fui ver um julgamento de uns ciganos por tráfico de droga em que um dos advogados mais caros de Aveiro apelava ao facto de um dos arguidos ser pobre e ser apenas um alcoólico que presisava de ajuda. Resta é saber se ele lá estava a fazer um acto de solidariedade... Até lá estava mais um advogado do escritório dele para o ajudar!
25 novembro 2006
25 de Novembro - Fim do PREC
Mais na wikipédia.
(julgo ser um artigo dos mais isentos e narrativo da situação que se viveu 31 anos atrás)
23 novembro 2006
Este governo e o ensino superior
Metade das universidades sem dinheiro para pagar salários em 2007
Mais uma razaõ para demonstrar o desprezo que tem o ensino superior para esta administração. Não é um acaso o Ministério de chamar da "Ciencia" e do Ensino Superior, pois é, as perioridades vêm sempre ao de cima através das pequenas coisas...
22 novembro 2006
Conversas de paragem de autocarro
- O quê?
- Pá, tanto dinheiro que recebemos da Europa e continuamos na mesma.
- Os nosso governos desperdiçam muito dinheiro...
- Estes governos desdo 25 de abril. Tanto ouro que o Salazart nos deixou e eles agora esbanjam tudo, qualuqer dia não temos nada. E depois ainda dizem que são grandes homens... Aquele Mário Soares, toda a gente diz bem dele mas quando ele morrer, aí vão dizer mal, mas aí já será tarde de mais, o mal já foi feito...
E mantive-me calado, enquanto uma senhora que também lá estava parecia concordar com tudo!
20 novembro 2006
Ezra Pound - Com Usura (canto XLV)
19 novembro 2006
14 novembro 2006
Não existe direita nem esquerda, existem "termos" para nos controlar...
UMA PEQUENA HISTÓRIA PARA CONTAR
Há pouco tempo um amigo contou-me uma história passada no Estado Novo.O banqueiro Pinto de Magalhães, em nome de toda a banca nacional, pediu uma audiência ao presidente do Conselho de Ministros, Professor, Doutor António de Oliveira Salazar, com o intuito de pedir que o Governo desse mais abertura para aumentar os lucros da banca.
A resposta de Salazar foi: - Os senhores já são tão ricos e ainda querem sê-lo mais ?
E a audiência terminou logo por ali…
Outros tempos... Outras vontades... Outros homens...
Tal frase bem que podia ser de uma Álvaro Cunhal ou Mários Soares, mas eles certamente que fariam tudo para que os lucros dessas ditas empresas crescessem ainda mais.
Sem mais comentários
Memórias Desportivas (1)
Jogo entre o Grupo Desportivo da Gafanha e o Sport Lisboa e Nelas, No Complexo desportivo da Gafanha da Nazaré, em Fevereiro de 2005. A Liga dos Últimos fez uma reportagem curiosa, hilariante nalguns pontos. Foi um acaso eles terem aparecido. Lembro-me que estava a comprar bilhetes quando eles apareceram, porque tinham planeado ir ao jogo do FIDEC, mas este tinha sido adiado.
Qualquer dia continuamos com mais memórias desportivas. Até lá, mais um bocadinho de politica...
13 novembro 2006
Flipsyde - Happy Birthday
Não gosto deste tipo de musica, mas a letra demonstra que a melhor solução é a vida. Parabens ao autor que reconheceu o erro de ter apoiado um aborto de um filho seu. E não tem medo de chamar homicidio ao aborto.
Espero que este testemunho tenha demovido muitas pessoas de abortarem, independentemente da nacionalidade ou condições.
Cuba tem uma democracia superior à ocidental
Às vezes para para pensar: e se fosse eu a dizer aquelas palavras, mas invertidas, se dissesse, por exemplo: "No Estado Novo existia uma democracia muito superior à actual". Nem perco tempo a pensar nas reacções, fosse onde fosse, num jornal ou numa conversa de amigos....
Leiam e vejam a coerencia dos nossos amigos comunistas. Só mesmo quem despreza a vida humana pode ter afirmações destas.
11 novembro 2006
Ser de Esquerda
É curioso porque à dias, lá na Universidade, estavam uns alegados membros da Juventude Comunista a distribuir uns flyers sobre a JC da República Checa. Lá andavam eles de pelovér, camisinha, calças de bombazine e sapatinhos de vela ou sapatilhinhas da moda, tudo de altas marcas. E depois lá andava o feio, porco e mau nacionalista com umas Nikes rotas, jeans também rotas e sweat velha, tal qual operário em dia de trabalho...
É caso para recuar no tempo:
Uma vez, lá para os anos 70, quando o clima da extrema esquerda na Itália estava no seu auge, e os estudenates universitários (os grandes educadores da classe operária) andavam na rua tipo modo de guerrilha, a confrontarem-se com a policia.Pasolini (intelectual comuna) ficou do lado da policia, para espanto dos outros intelectuais comunas, porque vendo bem as coisas, quem esram os proletários e os burgueses ali?
Liberdade de expressão
Em causa está uma entrevista dada ao Diário de Notícias, a 7 de Maio deste ano, onde o presidente do sindicato terá associado o aumento da criminalidade à imigração.
Não é um acaso ser o tema da última edição da Alameda Digital. Os factos vão-se sucedendo.
10 novembro 2006
Defendendo os produtos nacionais! (2)
Hoje trago-vos o segundo exemplar do campino Fernando, desta vez a corrigir a escolha de dois senhores.
Até me lembrei de uma história: Lembram-se das placas do licor beirão que existiam à entrada de cada localidade? eu nem por isso, mas parece que as havia.
Pois é, mas o mais curioso é que quem as punha era o fundador, mais o filho, que saiam todos os fins-de-semana para correr Portugal de uma ponta à outra.
Produto Português? Licor Beirão, com gelo, claro...
08 novembro 2006
O que cresci em democracia,,,
Congratulo-me com aquilo que dizes pois hoje em dia é difícil alguém exprimir tais opiniões, principalmente quando se é universitário, como eu. Não só pela quantidade de jovens que pensam o contrário, mas sobretudo pela quantidade de jovens que pensam como nós, se calam e se deixam levar pela corrente do comodismo, da preguiça mental e da libertinagem.
Fiquei entusiasmado, devo dizer, porque alguém da minha idade levantou a voz contra o nosso sistema de ensino, fundado no marxismo (não esquecendo que a social-democracia é um marxismo democrático), principal meio de propaganda deste regime.
Também tive a minha boa dose de conflitos durante os mais de 13 anos em que estou a estudar. Embora viva numa terra de bons democratas (Gafanha da Nazaré - Aveiro) encontrei alguns professores que me deram negativa por discordar, nomeadamente, de opiniões históricas. Nunca me obrigaram a cantar a Grândola vila morena, mas porque os professores tinham que obedecer aos seus superiores, pessoas como Fulano Saraiva de Carvalho, o "terrorista", Sicrano Soares, o "corrupto" e Beltrano Cunhal, o "oportunista", foram sempre assumidos como salvadores da pátria. Fui levantando a voz até ao 9º ano, mas a partir do 10º tive que a baixar pois não queira prejudicar a média.
Lembro-me que na ESGN, onde andei desde o 7º até ao 12º, todos os anos em Abril, os alunos do 9º ano tinham que organizar uma exposição sobre o 25-A. Um painel ficou a cargo de mim e de um rapaz que se baldou. Claro que fui à minha biblioteca e lá colei umas fotocópias com dados concretos: o crescimento económico durante os anos 70. Até 73, média de 8% por ano; a partir de 74, média de 0% ao ano. Mais uns textos sobre Salazar e Marcello Caetano, mais as razões que originaram a guerra colonial (ataques terroristas aos portugueses lá residentes) e o tratamento dado aos africanos que combateram ao nosso lado e estava feita uma bela caldeirada, de sabor bem amargo. Processo disciplinar, repreensão por escrito e um pedido de desculpas a todos os presos políticos durante o Estado Novo. Escusado será dizer que nunca o formulei, mas a Repreensão foi dura e injusta, chegando ao ponto de me insultar.
O meu trabalho foi anulado e outros painéis, que apenas tinham imagens de tanques e cravos colados com fita-cola, levaram satisfaz muito bem.
A partir dos 18 anos, quando acabei o 12º, lá me voltei a interessar pela "nossa democracia". Descobri então livros que todos os editores se recusavam a publicar sobre o "corrupto". Achei curioso o facto desse senhor ter recebido um cheque de um milhão de contos de uma movimento angolano, para lá deixar as armar (viu-se no que deu) e que depois apareceu depositado numa conta na Suiça. Ou que o mesmo, em tempos, pisou a bandeira de Portugal, ou que tem uma fundação que ninguém sabe para o que serve e recebe milhões do estado todos os anos. Ah, que grande salvador!
Depois o "terrorista", que foi condenado e depois foi ilibado e, ainda cheio de razão, acusou um juiz de ter proferido um despacho coagido por duas prostitutas. Isto para além de ter dito à boca cheia que queria instaurar em Portugal um democracia popular, bem ao estilo soviético. Ah, que grande salvador!
Depois apareceu o "oportunista" que conseguiu que o seu partido, com 12,5% dos votos governasse sozinho em 75, ou que disse que não havia necessidade de mais eleições, os 12,5% tinham decidido e não se iria voltar atrás. Ah, que grande Salvador!
Mas o mais curioso foi nunca ninguém me ter explicado que se não fosse o 25 de Novembro de 75, teríamos ficado sob a batuta de um qualquer déspota fiel a Moscovo. Foi estas a história que eu fui aprendendo lendo os tais livros proibidos, o pouco que foi publicado e ouvindo testemunhas que sentiram na pele as incidências do PREC.
Tenho pena que hoje em dia a juventude não queira saber mais do que aquilo que lhe é dado a saber. É preciso procurar outro conhecimento, outras perspectivas, para se poder formular uma opinião livre de qualquer controlo do sistema. É preciso lutar contra a desinformação e contra a injustiça histórica que esta democracia nos impõe.
07 novembro 2006
Liberdade de escolha e Vida: Conflito de direitos
Estando eu perante dois dos direitos mais importantes na regulação da nossa vida em sociedade, salta-me logo à memória o artigo 24º da Constituição da Republica Portuguesa, que é bastante claro no seu nº1: "A vida humana é inviolável." Perante este artigo, a questão do aborto tem que ser posta de parte. bem sei que a personalidade jurídica só se atribuí através do nascimento completo e com vida, mas o nosso direito penal sempre defendeu a vida intra-uterina, porque independentemente da personalidade jurídica, é de uma vida humana que se trata. Daqui posso concluir que, vida humana à parte, o cerne da discussão se situa na liberdade.
Considero que uma mulher tem o direito de engravidar, ou de não engravidar, atendendo a sua livre e ponderada vontade. Por isso mesmo se dá a liberdade à mulher, e também ao homem, de ter relações sexuais com quem quiser, quando quiser e utilizar ou não métodos contraceptivos. Por isso mesmo a lei permite à mulher, quando violada, de abortar, até às 16 semanas, porque em momento anterior a mulher foi privada da sua liberdade sexual.
Por tudo isto, e por muito mais, sou contra o aborto por livre e espontânea vontade da mulher, independentemente do prazo, porque esta já exerceu a sua liberdade em momento anterior, ou seja, no momento da relação sexual e consequente concepção do embrião. Entendo também que a liberdade de uma pessoa termina quando começa a liberdade de outra pessoa, e a liberdade é traduzida em direitos, entre os quais, o mais elementar, o direito à vida!
04 novembro 2006
Defendendo os produtos nacionais!
Muitas vezes tenho saído à noite e reparo que está na moda o consumo de bebidas estrangeiras. Não sei porque será, mas é não é do meu agrado. Para mostrar a todos que bebidas Portuguesas não são só a cerveja ou o vinho, fica aqui este exemplo de uma bebida, muito melhor que essas destiladas estrageiradas.
Como é meu apanágio, defendo sempre os produtos portugueses!
Alameda Digital
Publico também um excerto do editorial, por Carlos Bobone, que pode ser lido na íntegra aqui:
Aqueles que criaram e conservam este mundo de restrições, não as encaram como uma violação dos sagrados princípios da liberdade, pois entendem que aquilo que estão a reprimir não são verdadeiras “opiniões”, no sentido saudável e criativo desta palavra, mas simples “preconceitos”, sentimentos reprováveis e ideias mortas. Não se trata de reprimir o cidadão, pensam eles, mas de o libertar da velha canga dos estereótipos que lhe atrofiam e condicionam o pensamento. Existe alguma produção teórica, da pena de intelectuais laureados, a explicar que não se devem incluir preconceitos ou sentimentos inamistosos no âmbito geral da liberdade de expressão. Mas aquilo que verdadeiramente justifica a pacífica aceitação de tantos limites à circulação de ideias, em sociedades que prestam culto oficial à liberdade de expressão, está no limitado conceito que cada um forma sobre a extensão da liberdade. Mesmo aqueles que fazem da circulação de ideias o seu modo de vida e assumem habitualmente o papel de guardiães da sociedade livre, reconhecem a necessidade de pôr entraves ao destempero verbal dos seus adversários ideológicos.
02 novembro 2006
31 outubro 2006
Prós & Contras
Falo-vos do Dr. João Paulo Malta, parabens pelo seu discurso, foi um alivio a sua presença no meio de tanta berborreia mental e de tanta hipocrisia!
28 outubro 2006
O Aborto Clandestino
27 outubro 2006
Declaração de Voto
XII - D Afonso Henriques
XIII - D Dinis
.XIV - D João Primeiro
XV - Infante D Henrique
XV - D João II
XVI - Luís de Camõs
XVII - D João IV
XVIII - Marquês de Pombal
XIX - Fontes Pereira de Melo
XX - Salazar
Foram estas 10 figuras que mais influencia tiveram na nossa evolução como povo, pátria, nação e baseiam grande parte da nossa identidade. Agora estar a compara-los não o consigo fazer...
No entanto não gosto de ficar em Branco, por isso decidi ver os valores com os mais me identifico e ver aqueles me mais engrandeceram a nossa nação. Espirito de sacrifico, entrega à Nação, à Pátria, humildade no ser, orgulho nos actos e como não estamos a eleger uma figura histórica mas sim um mito é natural que haja uma grande empatia entre mim e a figura do eleito. Assim, e sem surpresas, o meu voto vai para o Dr. António Oliveira Salazar.
Não vou votar no homem que privou os portugueses de liberdade durante 40 anos, mas sim o nome que durante esse tempo todo apenas se ausentou por duas vezes do país. Vou votar no homem que pagava as despesas do palácio de S. Bento com o seu próprio bolso. Que passava férias em S. Julião da Barra e pagava do seu próprio bolso a estadia. Vou votar no homem que reequilibrou as nossas contas, que lançou Portugal a uma onda de prosperidade sem precedentes. Vou votar no homem que tinha um enorme amor ao seu povo, não às elites, mas ao mais simples agricultor, e andava pelos campos a cumprimeta-los. Vou votar no homem que deixou Portugal com a 5ª maoir reserva de ouro do mundo na altura. Vou votar no homem que quando morreu foi enterrado junto dos familiares sob uma pedra com apenas uma cruz, sem sequer ter lá o seu nome. Vou votar no homem que Incluíu Deus na Constituição. Vou votar no homem que não teve um terço da tirania que teve o Marquês de Pombal, por exemplo, mas hoje é injustamente visto como maior tirano da nossa história.
Homem que tinha máximas como: "Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito"
Homenagem ao Cão
Como já pude referir publicamente, o movimento evoluiu muito nos últimos meses. Mas ainda assim só fico triste por haver ainda muita gente cuja militância se limite a mandar uns bitaites no forum...
Cada um luta pela pátria da maneira que acha melhor... Só que há 2 maneiras de chegar á realização do nosso sonho. Lutar ou ficar sentado a ver quem luta.Como alguém já disse, nós não temos sofás...Que não espere, quem fica sentado, que se reconheça a sua luta... Pois sentado só se luta na PlayStation...
O irredutivel é o exemplo dos exemplos no que diz respeito á determinação e ao empenho. Se ao longo dos anos o movimento tievesse alguém com o empenho que ele teve nos últimos meses, a vitória estaria bem mais perto...
Obrigado Camarada, numa nova luta estamos juntos!
23 outubro 2006
Tribunal decretou repetição de exame a aluna de Coimbra
O tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra ordenou aos ministérios da Educação e do Ensino Superior que permita à aluna a repetição do exame no prazo de 15 dias.
A aluna de Coimbra tinha optado - por uma questão de estratégia pessoal - por realizar o exame de biologia na 1ª fase e o de Química na 2ª fase.
Entretanto, e tendo em conta os maus resultados verificados este ano na 1ª fase dos exames de Física e Química, a tutela decidiu permitir aos alunos participarem na 2ª fase de exames destas disciplinas e, ainda assim, candidatarem-se na 1ª fase de acesso ao ensino superior - o que não estava previsto nos regulamentos de acesso.
Assim, quem tinha optado pela 1ª fase teve hipóteses de realizar o exame duas vezes, enquanto quem escolheu a 2ª fase apenas teve direito a uma, circunstância que motivou a apresentação de dezenas de providências cautelares por todo o país.
Há mais de uma ano que estudo Direito e até hoje me perguntei para que serve a nossa constituição. Para fazer a apologia de uma regime que não gosto? Para combater quem não gosta deste regime?
Porém, hoje verifiquei que a constituição pode ser uma arma do povo contra os actos ilegais de qualquer governo. Foi o caso dos exames que me fez mudar de opinião. Afinal de contas, um acto administrativo desrespeitador dos mais elementares direitos constitucionais foi contradito por um simples Tribunal Administrativo e Fiscal, graças à constituição.
Parece, após esta decisão, que o governo não pode despachar qualquer decisão administrativa contrária à lei. resalva desta apreciação que "vale a pena acreditar na justiça"
Por outro lado, contrapondo os sistemas administrativos francês, que vigora em Portugal, ao alglo-saxónico, onde tal decisão teria que ser aprovada primeiro por um tribunal, antes de ser aplicada, teria-se poupado a palhaçada que todos nós vimos. Mas não quero com isto defender nenhum dos sistemas, mas o que se resalva deste caso é que é assim o sistema do tipo francês: a administração comete uma ilegalidade e só depois é que, se alguém se sentir projudicado e tiver disponibilidade para levar avante o caso para tribunal, é se demonstra cabalmente a ilagalidade de um acto.
Fica a questão: Quantos despachos ilegais a administração dita todos os anos á população portuguesa?
20 outubro 2006
Erro ou falta de coragem?
PIDDAC coloca Ponte da Barra... em Aveiro
Na listagem das obras previstas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2007 no concelho de Aveiro figura a reabilitação da Ponte da Barra, que está localizada no município vizinho de Ílhavo
Na listagem das obras previstas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2007 no concelho de Aveiro figura a reabilitação da Ponte da Barra, que está localizada no município vizinho de Ílhavo.
Mais ainda:
Este é um dos vários erros que o PIDDAC contém. Outro exemplo, também retirado da lista de intervenções no concelho de Aveiro, é a beneficiação do troço da Estrada Nacional (EN) 1 entre Landiosa e Picoto, em Santa Maria da Feira.
Estes equívocos acabam por ter influência na distribuição de verbas por concelho. Na proposta de PIDDAC apresentada esta semana pelo Governo, a Aveiro estão reservados 50,4 milhões de euros, mas a esta quantia será necessário subtrair os 5,6 milhões de euros destinados à recuperação da Ponte da Barra (valor que terá de ser atribuído a Ílhavo) e os 7,7 milhões de euros contemplados para a beneficiação do troço Landiosa/Picoto da EN1 (a canalizar para Santa Maria da Feira).
in Diário de Aveiro
Portanto estamos perante erros crasos da administração central, ou quanto a mim é falta de coragem de apresentar os números concretos.
50.4 milhões de euros, verba inscrita no PIDDAC para o concelho de Aveiro. Sem os "erros" ficam 37.1 milhões de Euros para um concelho sede de districto.
Mas numa pequena pesquisa pela internet fiquei a saber que já é bem bom.... Melgaço por exemplo, não recebeu 1 cêntimo... e o presidente de camara é presidente da federação distrital do PS.
19 outubro 2006
Teatrocracia
Como era de prever, continua a arrastar-se penosamente o espectáculo no Rivoli.Para usar a acertada terminologia de Rui Rio há uns tempos atrás, assistimos a uma notória coligação entre subsidiodependentes e fretes jornalísticos.
Com espantosos reforços a nível ministerial, com uma Ministra a atiçar as hostes e a proclamar, simpaticamente, que estamos perante um protesto original e inovador (ao que pode chegar a politiquice). No mesmo dia foi mandada a polícia para acabar com a acção de um grupo de pais numa escola de Benfica (haviam fechado o portão a cadeado reclamando por melhores condições de segurança - actuação que um porta-voz governamental classificou de terrorista).Não devemos estranhar, a verdade é que vivemos numa teatrocracia (não inventei, quem assim o disse foi o Prof. José Adelino Maltez na edição de hoje de "O Diabo", que li pela manhã).
O assunto em si, para qualquer dona de casa com senso comum, não merece sequer discussão. Segundo os números oficiais, o Teatro Rivoli funciona à custa de uma despesa diária que ronda em média os 1500 contos, em boa moeda antiga. As suas receitas próprias geram montantes que cobrem 6 % (seis por cento) dos seus custos, e o restante é coberto pela Câmara do Porto. Ou seja, 94 % (noventa e quatro por cento) do dinheiro necessário para aquilo abrir as portas todos os dia vem directamente dos bolsos dos contribuintes. Acrescente-se ainda que a média de espectadores por espectáculo é de 30 pessoas. O pessoal empregado atinge as 42 pessoas. Mais umas dezenas são os ligados à actividade teatreira propriamente dita.
São precisos uns milhões de euros por ano para manter o "status quo".
Palavras para quê? Só se fosse para falar sobre o desmesurado poder de certos lóbis que são até capazes de pôr ao seu serviço as finanças públicas contra as mais elementares regras de boa administração.
By Manuel Azinhal em O sexo do anjos
O estado, ou seja, nós, os contribuintes, não podemos continuar a sustentar parasitas. Para esses à uma solução: escoamento de fossas. Vamos trabalhar em prol do futuro do país.
A propósito destes dados permitam-me fazer umas contas:
1500 contos x 365 dias = 547.500 contos por ano que custa a manutenção do Rivoli, dos quais 514.650 contos são suportados por todos nós (os tais 94%) são aproximadamente 460 ordenados minimos anuais.
Por outro lado:
30 espectadores por dia x 365 dias = 10950 espectadores por ano
Para além do que pagam para assistir ao espétaculo (as receitas próprias) custam 47 contos ao estado (mais de metade de um ordenano minimo mensal)
Pagam 3 contos por espetaculo (preço médio de uma peça de teatro). Este é o único número que achei normal nas contas que fiz.
Ir ao Rivoli levanta a moral, porque pagamos 15€ pelo bilhete mas o estado gasta mais 235e para equilibrar as contas, o que nos podia fazer pensar: o que o estado faz por mim, vivo no melhor país do mundo!...
Mais umas contas:
Na cidade do Porto moram sensivelmente 250 mil pessoas. Acredito que a maior parte dos espectadores foram mais que uma vez ao Rivoli, a maior parte deles deve ter assitido às peças todas, mas numa estimativa amigável 5000 pessoas foram ao Rivoli. Portanto 2% dos habitantes da cidade do Porto frequentam o Rivoli. isto para não falar dos concelhos limitrefes, com muito mais população (público alvo)...
17 outubro 2006
Salazar Sublime
Salazar discursa no 10º aniversário do 28 de Maio em Braga.
Às almas dilaceradas pela dúvida e o negativismo do século procuramos restituir o conforto das grandes certezas. Não discutimos Deus e a virtude; não discutimos a Pátria e sua História; não discutimos a autoridade e o seu prestígio; não discutimos a família e a sua moral; não discutimos a glória do trabalho e o seu dever.
…Assim se assentaram os grandes pilares do edifício e se construiu a paz, a ordem, a união dos portugueses, o Estado forte, a autoridade prestigiada, a administração honesta, o revigoramento da economia, o sentimento patriótico, a organização corporativa e o Império Colonial. E pode perguntar-se como foi isso possível.
Mais tarde este excerto do discurso viria a marcar a era de pensamento do Estado Novo durante o seu apoegeu. Deus, Pátria, Familia são aqui evidenciados e são, sem duvida, as maiores prioridades politicas durante os anos 30, restabelecimento da ordem e constituição da chamada 2ª Républica, ou seja, o Estado Novo!
14 outubro 2006
13 outubro 2006
09 outubro 2006
Melhor português de sempre
Não fosse o facto de a lista dos dez mais votados vir a ser:
1. Eusébio
2. Luís Figo
3. Cristiano Ronaldo
4. Zezé Camarinha
5. Quim Barreiros
6. Afonso Henriques (a desonra...)
7. Eu (as in "o próprio")
8. O Zé do Telhado
9. O meu pai
10. A minha mãe
...eu até estaria entusiasmado com este programa.
Porém, há algo que me deixa na espectativa. Após uma passagem rápida pelo forum do programa acabei por descobrir (pasme-se) que a maioria das mensagens eram de pessoas a queixar-se do facto de Salazar não constar da lista de sugestões (lista essa que vai desde a Maria de Medeiros, a Aristides de Souza Mendes, passando por Paulo Gonzo, Obikwelu e outros que tais). Finalmente saíram da toca!
Convido-vos portanto a votarem no Doutor António de Oliveira Salazar, não porque tenha sido o maior de todos os portugueses (D. Sebastião, D. Afonso Henriques, D. João II, D. Nuno Álvares Pereira e D. Afonso de Albuquerque perfilam à sua frente na minha lista pessoal) mas simplesmente para ver o "drama, o pavor, o horror... o cagaço" quando o seu nome fosse mostrado como um dos dez mais votados. Imaginem o que seria se ele ganhasse!! Podia ser que as pessoas ganhassem alguma coragem para falar a Verdade!
2 votos já ele tem. Junta-lhes os teus.
Descobre como votar (até três vezes) aqui:
By Contra_Ataque in Forum Portugal
01 outubro 2006
Fui mesmo ao parque biológico de Gaia...
Até amanha
26 setembro 2006
Eu estou ao lado dos Portugueses
A casa é habitada, há quase meio século, por António e Henrique Esteves da Silva, dois irmãos que vivem de trabalhos precários. O primeiro, da agricultora, e o segundo, da construção civil. Tudo ali perto do sítio onde residem, na Quinta da Galharda, junto ao bairro do Pereiro, nas imediações de Moure de Carvalhal, Viseu.
"Ele (o dono da casa) apareceu aqui e começou a arrancar as telhas da cozinha e do quarto. Atirava-as lá de cima para um tractor que trazia. Partiram-se quase todas", conta António, 47 anos, o mais novo dos dois irmãos, que tem alguma dificuldade de mobilidade. "Tem um problema numa das pernas", explica Miguel, um sobrinho que mora por perto.
"É gente pobre, honesta e trabalhadora, que merece ser ajudada", lembra João Matos, que vai levar o caso ao conhecimento dos serviços sociais da Câmara de Viseu.
In Jornal de Noticias
Como disse o meu amigo LOBO SOLITÁRIO:
Era aqui que os “defensores das amplas liberdades”, as “meninas” que enfrentaram a policia na Azinhaga dos Besouros deviam estar. Mas para os pontas de lança do sistema é preferível lutar pela globalização que pelos portugueses.
O que se aprende por essas universidades fora
20 setembro 2006
12 setembro 2006
05 setembro 2006
O Magnifico Ministro
Não é nenhuma peça de teatro, mas bem podia ser. O magnifico ministro, um homem, professor universitário, que veio de uma direita reaccionária e conservadora, para uma esquerda liberal e progressista, Anti-imperialista e tão queria dos seus alunos. Opoêm-se ao regime vigente e não aceita estar sob o jugo dos opressores de alêm-mar, comparando o seu regime ao nacional socialismo alemão e o seu chefe a Adolf Hitler.
O magnifico professor chega a ministro e bem intencionado, começa a estabelecer contactos para derrubar os opressores do alêm-mar, pelo menos para lhes retirar algum poder. No entanto, nas costas, apoiava o regime opressor, não cumprindo os designios que estabelecera com os seus alunos. Qual magnifico reitor, o professor mostrou a sua verdadeira face, a de minstro!
Saiu pela porta pequena, cansado e farto de brincar aos revolucionários de boas familias (não teve o apoio dos seus correligionários do BE).
É caso para dizer, só fala quem sabe, e claramente, o professor não sabia quando falou. Independentemente de concordar o que ele fez, ainda me espanta que alguem lhe dê crédito. Qualquer dia chegará a presidente da républica, como o MP3 chegou... 2 vezes!...
A Insegurança nas nossas Escolas por J. Luís Andrade
Para a maioria das pessoas, o conceito de Segurança implica um ambiente estável e relativamente previsível no qual um indivíduo ou um grupo possa prosseguir os seus objectivos sem medo de distúrbios ou agressões. As Autoridades tendem a avaliar o nível de segurança pela análise dos dados obtidos através da participação efectiva dos incidentes. Mas, na realidade essa apreciação é enganadora já que, amiúde, por falta de confiança no sistema punitivo, as pessoas já nem se dão ao trabalho de apresentar queixa. A percepção do nível de Insegurança é muito mais importante para a correcção das eventuais vulnerabilidades que a artificial estatística das ocorrências ilegais registadas.
(ver mais)
Mais uma aquisição: Alameda Digital
03 setembro 2006
Escumala na Esquadra
Fonte: Anti-Comunismo
01 setembro 2006
Hoje fui ao parque biológico de Gaia...
31 agosto 2006
Musica de fundo no blog...
28 agosto 2006
Familia em Crise
Em torno do tema da família muito tem sido dito. A razão pela qual se fala tanto, muito mais do que noutros tempos, não é só porque agora se descobriu a importância da família na vida das pessoas e das sociedades, mas porque ela entrou em crise. Antigamente, a família pertencia às coisas naturais que envolviam a vida da pessoa, nem se discutia, como não se discute se é bom ou mau respirar. Claro que esta crise também tem levado a valorizar muita coisa que não era suficientemente tida em conta, como a importância da ternura nas relações conjugais, a complementaridade homem/mulher na educação; a função social da família, para só citar alguns aspectos. Assim, não é necessário entender a palavra crise exclusivamente em sentido negativo, mas chamamos verdadeira crise porque muita coisa mudou e ainda não se sabe onde vai parar e porque muito do que sempre foi tido como imutável está a ser atacado. O problema, no entanto, não é tanto que esteja a acontecer uma mudança das ideias sobre a sociedade. Em si mudar as ideias isso não é mau, mas o que está a acontecer é a destruição da civilização humana e, por isso, o desaparecimento da pessoa, porque se negam aspectos constitutivos da sua natureza. A crise da família está intimamente ligada, quer como causa, quer como efeito, à crise geral da sociedade, mas o que está em causa é a pessoa. (continuação)
E dêm um salto na Alameda Digital
26 agosto 2006
O rei já tem site...
Ouçam esta musica aqui.
24 agosto 2006
Jovens da JMS - Aveiro imitam gato fedorento
Vejam, não é grande coisa mas até tem piada, gravação ao vivo, a concorrer com aquele DVD do GF que eu ofereci ao meu primo Contra (João Miguel) pelos anos...
17 agosto 2006
Um sketch histórico, simplesmente.
Joga com uma situação religiosa, mas quanto a mim não ofende, ao contrários de psedo comediantes que só sabem dizer umas asneirolas e falar em sexo para fazer piadas.
Aguns aspectos importantes em analise.
1 - Goza com um programa muito conhecido na altura, o Juiz Decide, que passava de segunda a sexta na SIC, onde eram apresentados casos perante um juiz e uma plateia. Tudo foi bastante promenorizado, à excepção dos advogados, que desta vez não exitiram. O cenário, bastante parecido, contribui para o realismo desta rábula.
2 - O Juiz. Claro que não faz as vezes do Ricardo Velha (salvo erro) mas a imitação está muito boa, principalmente a parte da delibrada, já que o verdadeiro juiz dizia sempre: "vou lá dentro delibrar e já volto..." 3 - O caso. Actual, aliás, com uma posição algo católica, questionando o papel que o Pai Natal tem no Natal, sendo este a comemoração do nascimento de Jesus Cristo.
4 - Particularismos, como algumas expressões proferidas, conferem ao julgamento um caracter bastante cómico, que era o que se pretendia.
No entanto existem algumas coisas que podiam ter sido melhoradas:
1 - O pessoal estava sempre a rir-se, pois com tanta gente no estudio deve ser um bocado dificil estra tudo com cara séria...
2 - A parte das entrevistas devia ter sido mais explorada, um engatanço sabe a pouco, até porque podia ter tido muita piada, cairam na piada fácil...
Divirtam-se!
13 agosto 2006
Cuba - It is our problem too
So, in the most simbolic post of this blog, I give you this presentation in power point, Cuba - It is our problem too!
Free Cuba, Kill Castro!
Simplesmente Ann Coulter
Ann Coulter é uma mulher de convicções fortes. Irredutível nas suas apreciações, tem sempre resposta para tudo, opiniões sobre tudo, comentários sobre tudo. Melhor: Diz tudo o que lhe vem à cabeça, sem mesmo pensar. Não perde tempo a pensar nas putativas reacções dos outros, como que se do cérbero à boca existisse uma linha de alta velocidade sem qualquer paragem. Melhor ainda: faz disso profissão. Ainda melhor: as suas opiniões são de um conservadorismo, de um reaccionárismo que faz Bush parecer um trostkista. Melhor, melhor que tudo isto: Coulter é alta e escultural, loira e de uma beleza hipnótica.
In Publica, 06/08/2006
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Site pessoal, dêm um saltinho, se gostaram tanto dela como eu!
É um dos mais recentes fenómenos norte-americanos em termos de opinion-makers, não preciso de dizer mais nada, basta ler o artigo.
É a minha heroina, na politica norte-americana, e não me importava nada de ter uma esposa que pensasse com ela!
Pela Libertação de Cuba
Não estou aqui para julgar as posições do PCP, estou aqui para demosntrar o meu apoio ao povo de Cuba, para me colocar ao seu lado na luta contra este regime opressor, para dizer Kill Castro!
Passem também pelo Blog
De seguida cito uma xuxialista, namorada do Socrates.
socialismo o muerte
Estive em cuba em 1991, em trabalho para a grande reportagem. só me mandaram por 4 dias e não saí de havana e arredores. estava a decorrer o não sei quantos congresso do pc cubano e fui como turista porque não me davam visto como jornalista.
achei havana lindíssima, de uma beleza melancólica e apodrecida. entristeceu-me a miséria do povo, reduzido a pedinte sistemático ante os estrangeiros, as gineteras adolescentes alinhadas, à escolha, à porta das discotecas, e lá dentro aos cachos à volta dos turistas barrigudos, as filas de mulheres e homens de olhos sombrios em fila ao sol, à porta da mercearia, na mira de uma distribuição de frango, os pacotes racionados de feijão preto, o grande armazém empoeirado com vestidos de noiva onde só se entrava com senhas especiais, o homem que me pôs a mão no ombro e me disse, devagar, 'é uma bela ilha, mas não se pode viver aqui. não vê que não temos nada?'.
comoveu-me a senhora de oitenta anos a quem ofereci os três sabonetes lux que tinha levado na mala por me terem dito que o sabão estava racionado e que se agarrou a mim a chorar, sob um retrato de che guevara colado nas paredes descascadas da sala, a desejar-me 'tudo de bom para ti, hija mia', como se lhe tivesse dado a lua.
comoveram-me os intelectuais 'do contra' que falaram comigo numa tarde de domingo, com uma gravidade cansada, da 'situação'. um mês depois um deles, uma poetisa, seria presa, arrastada pelos cabelos escada abaixo.
enfureceu-me a brigada de polícias que prendeu um cubano que jantara comigo na bodeguita del medio, o restaurante 'de hemingway', por ter jantado comigo. era, explicaram-me, um 'subversivo' porque um cubano não podia dar-se com turistas.
espantou-me a cenografia imobilista, romântico-irónica do país, os cartazes enormes de louvor a fidel e à revolução espalhados nas ruas, as belas notas encarnadas com a efígie de che guevara, os automóveis e as motos anos 50 remendados com arames, os slogans decapados pelo humor negro dos cubanos -- socialismo ou muerte? muerte, porque socialismo no lo hay.
escrevi sobre tudo isso um texto, hasta la victoria nunca, publicado em outubro de 1991. choveram cartas e críticas de pessoas que me garantiam que não podia ter visto o que tinha visto. umas nunca tinham ido a cuba. outras tinham lá ido e visto exactamente o contrário. o fenómeno não é de hoje nem específico de cuba.
11 agosto 2006
José Cid - Amar como jesus amou
O terceiro monstro de José Cid é sem duvida uma musica que me diz muito. Foi das primeiras que aprendi enquanto criança, sem saber que era um original do Padre Zézinho. José Cid demonstra a sua fé, sem sequer falar em santos, Nossa Senhora ou Fátima como tantos os outros cantores populares o fizeram. Ele foi ao essencial: Jesus, ou seja, Deus. Toca a Fé das crianças que ele demonstra nesta musica. Hoje em dia que muitos nem sequer sabem que Jesus é o próprio Deus, e foi um humano como nós. Para se ser santo não é preciso ir a fátima muitas vezes, é preciso imitar Jesus. Ele é o verdadeiro exemplo.
José Cid - Amar Como Jesus Amou
by Padre Zezinho
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz? Saiba como ouvir*
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei, ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei.
Pediu que eu repetisse, por favor,
Mas não dissesse tudo de uma vez.
E perguntou de novo num sorriso:
- O que é preciso para ser feliz ?
Refrão
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim
Refrão
09 agosto 2006
José Cid - A Pouco e Pouco (Favas com Chouriço)
Mais um monstro de José Cid, neste caso, uma musica bastante conseguida, uma mensagem bastante clara e quanto a mim correcta, ficou ofuscada e ridicularizada pelas "Favas com chouriço". Para mim é mais uma obra prima de José Cid, e para voces?
São 7 e meia, amor
Tens de ir trabalhar Ela
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar
Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Que levas os miúdos
Ao jardim infantil
Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária
Que é tão boa!
(Refrão)
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois (bis)
Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer Ela
Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!
Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira
Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu
Refrão
08 agosto 2006
José Cid - Portuguesa Bonita
Seguindo o Prometido no ultimo Post, apresento o primeiro monstro de José Cid.
A musica chama-se Portuguesa Bonita. Já a conhecia, aliás, como todos os outros monstros, mas quanto a mim, a musica pode ser pouco apelativa, nos dias de hoje, mas a letra é excepcional. É uma homenagem à mulher portuguesa que enche toda uma carreira bastante heterogenea. Claro que perante tal variedade de temas, a mulher portuguesa não podia faltar. Corre todo o país, de norte a sul, sem esquecer as ilhas e as emigrantes.
Trata-se de uma homenagem mulher portuguesa só equiparável à Bela Portuguesa do Marante.
Portuguesa Bonita - José Cid
Nasceu no sul, é mais castiça e mais morena,
Gosta de fado, vai ver os toiros na arena.
Mas as dos centro são as mais raianas,
O doce olhar e o sorriso das tricanas!
E as do norte são mais claras de pele branca
São muito alegres, muito simples, muitos francas.
Onde vais portuguesa bonita?
Volta atrás, vem escutar a canção.
Que essa capa, com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso, com que tu me encantas,
Dá vida e aqueçe a minha ilusão.
As da Madeira são tão lindas como as flores
E a natureza favorece as dos Açores.
Mas as que vivem longe da terra natal
Têm alguém que as canta em Portugal.
Por todas tenho muito amor muita ternura,
No meu caminho fica sempre uma aventura.
Refrão
São os amores que eu já vivi na minha vida,
Mais um Adeus, mais um regreso e a despedida.
Sou saltimbanco, vou de terra em terra,
E a todas levo um sonho e uma quimera.
Já corri mundo mas fiquei com a certeza
De que a mais meiga é a mulher portuguesa.
Refrão
José Cid não tem monstros
Numa recente entrevista à revista Pública, José Cid fez uma selecção daquelas que seriam as suas 5 melhores e piores musicas. Equilibrou a balança, disse ele, escolhendo 6 belas e 4 monstros...
O que pretendo fazer nos próximos dias é mostrar que ele está errado e que até o mais insignificante fan gosta destas 4 musicas monstruosas. Sendo assim, vou fazer um tributo a cada uma dessas 4 musicas, para que o senhor Cid reconheça que está errado e que não tem nenhum monstro, bem, talvez a do macaco até seja.
Atenção aos próximos posts...
07 agosto 2006
Erquerda e Direita - Paradoxo
Esquerda: revolucionários, destruir tudo o que existe.
Direita. conservadores, manter tudo como está.
O mais curioso serão os regimes de esquerda, primeiro mudam tudo, mas após as mudanças mantem aquilo que introduziram, logo são conservadores.
O conservador que pretende manter tudo o que está, pode querer manter politicas de esquerda? É que se as pretende mudar, será revolucionário, ou seja, de esquerda.
Eu não me posso considerar de esquerda nem de direita, pois pretende manter tudo aquilo que me parece correcto, e alterar tudo o que me parece errado.
A classificação é apenas um meio de se controlar os eleitores: "direita, voto! esquerda moderada?, epa eu sou mais radical..." e assim vai andando o nosso povo eleitor.
A falha da democracia:
O voto daquele cidadão que durante 6 meses se informou ao maximo sobre as eleições, que leu todos os manifestos eleitorais conta tanto como de aquele individuo que nem sabe ler nem escrever e que vota naquele que o vizinho lhe indicou... Por essas e por outras é que eu desisti de me informar...
29 julho 2006
Hoje não fiquei em casa...
Depois de uma quase directa, já que andei a preparar as coisas para um acampamento que vou fazer a partir de amanha, Domingo, levantei-me às 7:30. Tomei um duche rápido, vesti uns jeans e uma camisa castanha, a fazer lembrar os uniformes da mocidade portuguesa, (visto que ainda sou um moço), calcei as minhas botas de trabalho, depois de lhe tirar o pó, e fui apanhar o autocarro para Aveiro às 8:15. O autocarro demorava, já que ao sábado parece que faz um desvio pelo mercado, e assim, às 8:35 lá chegou ele, um bocado atrasado, mas não me fez moça pois tinha alguma folga para o comboio. Assim, mal cheguei à estação comprei o bilhete para a Pampilhosa e esperei até às 9:04 para partir. Cheguei à Pampilhosa passados 35 minutos e esperei até as 10:30 embarcar no Intercidades até Santa Comba Dão. Durante o percurso, composto por grandes vales e longos túneis, tive a oportunidade de me deliciar com a paisagem do Buçaco e, mais adiante, com o serpenteado do comboio pelos rios Dão e Mondego, na albufeira da barragem da Aguieira, simplesmente divinal aquela vista!
Chegado a Santa Comba Dão, como nunca lá tinha estado, decidi apanhar um táxi até ao cemitério do Vimieiro, no entanto, chegado ao local da concentração, o taxista lá me disse como deveria fazer para vir do cemitério até à estação, mas não foi suficiente para poupar uma corrida. Cheguei lá, pouco depois das 11 e timidamente lá fui até à última morada do saudoso, onde já estavam as bandeiras de Portugal, a republicana e a monárquica, juntamente com vários ramos de flores e velas acesas. Já lá estavam algumas pessoas e eu lá me fui envolvendo na conversa: factos da vida de Salazar, as suas opções politicas e o estado actual da nação eram temas obrigatórios, e eu lá fui dando as minhas opiniões. Fui-me apresentando e num ápice ocorreram mais algumas dezenas de pessoas e pouco depois 11:30 começamos a cerimónia.
Depois de um discurso sobre Salazar, homem e estadista, fizemos uma oração, pela alma do saudoso e no final falou ainda o poeta cujos versos ladeiam a placa identificativa do homem e estadista.
Terminada a cerimónia, dirigimo-nos para o centro de Santa Comba Dão, onde fomos almoçar. Comemos num restaurante típico, de nome Cova Funda, e devo dizer que a comida era extremamente saborosa. Pedi para mim uns bifes grelhados, mas não deixei de provar uns bocados de Chanfana, Secretos de Porco Preto (especialidades da região) e ainda de vitela grelhada! Terminamos o almoço em amena cavaqueira, trocando experiências políticas e projectando o futuro. Logo a seguir deu-se a debandada geral.
Aquele poeta, de seu nome Armando Inácio Sousa Cardoso, levou-me até Coimbra, fazendo-me poupar alguns €, e vim de caminho para Aveiro, de comboio, lá está... Chegado a Aveiro ainda esperei um bom bocado pelo autocarro (horários de fim de semana...)
Fica a saudade do homem que mais deu a Portugal, e menos dele recebeu. Mesmo depois de morrer pobre, a sua memória e os seus actos têm sido deturpados por este regime. Resta-nos fazer justiça, pois já é tempo de ele receber algo da nação da qual foi exímio obreiro.
Aqui jaz o homem
A quem Portugal mais a dever ficou
Ao país tudo de si deu,
Do país nada para si tirou
ps: Fotos tiradas com o meu telemovel, excepto a primeira, retirada na internet.