06 março 2007

Ponta de lança do sistema

Parece que as coisas não andam famosas para os vossos lados, agora já têm que recorrer à artilharia pesada...
Como prometi continuar este texto, aqui fica mais uma analise sobre o estudo da história.
Quanto ao Estudo histórico, pouco se poderá dizer neste caso. A documentação daquela é já bastante conclusiva quanto à veracidade de certos factos, os mais importantes. As divergências científicas continuam a situar-se em pormenores, muitas vezes com afectações meramente ideologias. Perante esta situação, o grande poder de um historiador está na transmissão de conhecimentos. Podíamos versar-nos sobre aquilo que é ensinado numa universidade ou na elaboração dos programas pedagógicos, mas a actualidade exige uma análise àquilo que é televisionado.

Como sempre fui interessado em história, lembro-me que no final dos anos 90 sucederam-se séries de análise histórica sobre o século XX. Lembro-me de ver uma série que dava na RTP, dirigida por Fernando Rosas, em que por exemplo, a guerra colonial era vista como uma tentativa de conter a revolta geral dos autóctones, e passados 2 anos, noutra série ter aprendido que tinham existido actos terroristas (sim, mais mortíferos que o próprio 11 de Setembro) que tinham legitimado o envio de tropas para África e que a GC não passou de uma mera guerrilha, que aliás, estava controlada em Angola e Moçambique, por volta de 74. Mais tarde vim a saber que a as outras democracias europeias também tiveram os seus conflitos de descolonização, muito antes de Portugal, o que em última analise, coloca os Portugueses como bons colonizadores, ao contrário dos democratas Ingleses que até inventaram na África do Sul os campos de concentração (para os Boers) e que foram precursores do Apartheid. Isto foi um aparte. Toda esta discrepância na transmissão de factos alertou-me para as consequências de um estudo histórico sem critério na selecção das fontes e dos transmissores.

Quem faz do estudo histórico a sua profissão sabe perfeitamente as diferenças de resultados derivadas de um estudo tendencioso dos factos. Puxar a brasa à nossa sardinha, como diz o povo, é muito fácil num estudo histórico. Pode-se sempre omitir factos, alterar termos e os meus factos podem ser interpretados de muitas maneiras diferentes. Como disse, todos os profissionais sabem isto, quem não sabe são as outras pessoas, que comem o que lhe derem. Não quero chamar burros às pessoas minimamente interessadas por história, mas todo o burro come palha, é preciso saber-lha dar.
(continua)

Perplexidade

Tenho andado ausente das minhas postagens. Por um lado, tive o festival de tunas que me ocupou o fim-de-semana todo. Por outro, a arbitragem de Domingo no jogo Beira-Mar vs Naval deixou-me perplexo, quase atónito. Acho que não há equipa que seja mais prejudicada que o Beira-Mar, mas quem serei eu para falar?

03 março 2007

Toma que já almoçaste

Não sei porque pouca gente não gosta da Madeira. Eu nunca lá fui (nem com dinheiros públicos, nem privados) mas conheço rapazes que estudam em Aveiro, madeirenses, e acho que posso falar com razão de causa. É verdade que a Madeira têm recebido muito dinheiro, mas porventura não terá sido bem aplicado? Pelo que me contam, parece que foi. Porque os nossos politicos que não conseguem fazer sequer o que prometem ridicularizam um dos poucos políticos em Portugal com obra feita. Já dizia o meu velho: "Homem que é Homem não fala, faz". Os Danieis Oliveiras do nosso mundo falam, falam, falam... outros fazem! A minha escolha é simples.
Noutro ponto, nunca vi AJJ denegar-se a defender a Madeira e os seus interesses, enquanto muitos autarcas se calma perante ordem partidárias e os deputados da AR não defendem as regiões pelas quais foram eleitos, mas obedecem aos partidos a que pretencem.
Para a Madeira, a solução era autonomia fiscal e dava-se a oportunidade a certos senhores de ficarem calados.

01 março 2007

Memórias desportivas (V)

O sonho está bem vivo!

Rimas populares (2)

(algures numa casa de banho da UA)
O Sol é um astro
A Terra é um planeta
A casa de banho é para cagar
E não para tocar...

Pena sem culpa

(como tinha prometido há uns dias atrás, aqui fica a minha opinião sobre a idade máxima de inimputabilidade)
Entende-se por imputabilidade a capacidade que alguém tem de ser considerado culpado da prática de um crime.
No nosso sistema penal, são inimputáveis (não podem ser condenados pela prática de nenhum crime, porque existindo o crime e sabendo quem foi o seu autor, “não existe culpa”) os menores de 16 anos e os interditos por anomalia psíquica. Entende-se perfeitamente que um interdito por anomalia psíquica não deva assumir a culpa dos seus actos porque, na maior parte dos casos, eles nem sabem o que fazem.

Porém é cada vez mais frequente a discussão acerca da idade mínima de imputabilidade. A lei diz expressamente (Art. 19º Código Penal – “São inimputáveis os menores de 16 anos.”) a idade e mais nada refere quanto a este assunto. A solução apresentada pelo CDS-PP era trocar um dígito no tal artigo, o 6 pelo 4, e passar a ser catorze anos a idade mínima de imputabilidade. Quanto a mim é uma visão bastante redutora de toda a situação e que hoje em dia se mostra bastante complexa no que concerne à delinquência juvenil, ou seja, aos crimes praticados pelos menores de 16 anos. Não posso dizer que sei como era antigamente, porque ainda sou novo e não conheço dados concretos sobre este tipo de criminalidade no passado. Mas tenho a perfeita noção que a situação actual é deveras má e deve haver um esforço de toda a comunidade para a inverter. Na minha área, o direito, a acção penal em menores deve ser reforçada, sem que para isso se tenha que modificar a idade de imputabilidade. É essa a terceira via que proponho.
As minhas ideias, na sua génese, propõem uma acção disciplinar mais severa para os inimputáveis criminosos. Por um lado é preciso abandonar o conceito e reformatórios ou centros de detenção juvenil para as escolas-prisões. Estes estabelecimentos deveriam ser utilizados para jovens até aos 22 anos (mesmo que fossem condenados depois dos 16 anos) onde seria mais fácil o acesso à formação profissional. Seria uma alternativa viável para os inimputáveis dos 12 aos 16 anos, quer seja pela prática de um crime grave, quer pela prática reiterada de vários crimes pequenos. Assim existiria um regime de condenações em penas de prisão para um inimputável em “escolas”, em período nunca inferior a um ano lectivo, onde cumpriria pena de prisão e ao mesmo tempo tinha acesso facilitado à instrução escolar.
Também estes estabelecimentos deveriam ser disponibilizados para pessoas até aos 22 anos, se estes quiserem estudar. Se não quiserem estudar, a solução é fácil, uma prisão comum.
Defendo ainda a manutenção da idade mínima de imputabilidade nos 16 anos pois considero que nenhuma pessoa deve ter no seu cadastro actos que cometeu quando era imprudente e não tinha a perfeita noção do que fazia.

Com o alagar do âmbito da detenção e penalização da criminalidade juvenil, poderemos ajudar muitos jovens a reconhecer que o crime não compensa e forma-los para serem cidadãos cumpridores da ordem e da justiça social, sem que para isso tenham o cadastro manchado.
Nu fundo não acrescento muito à legislação existente, apenas exijo que as penalizações de jovens com menos de 16 anos não sejam excepcionais, mas sim uma prática corrente, não só para o bem de Portugal e de todos nós, mas fundamentalmente para o bem dos próprios delinquentes!

Rimas populares

Inicio de uma secção dedicada às rimas populares!

28 fevereiro 2007

Brava Dança

À espera que ganhar coragem para ir ver ao Porto ou o que o sucesso o traga a Aveiro!

PS: Adicionado à minha secção musical um tema dos Heróis do Mar, o meu preferido, por acaso.

26 fevereiro 2007

A LER

Um texto sobre o flop do concerto de hip-hop, na Répública dos Desalinhados.


Informação histórica sobre Santa Joana Princesa, Padroeira de Aveiro, na Alameda Digital.

Código Penal – uma pequena solução


Ver porjecto de lei em: Verbo Jurídico

Sobre isso já falou O Sexo dos Anjos, embora se tenha apenas pronunciado sobre o estado actual do nosso sistema penal. Quanto ás alterações, é de salientar um reforço das penas alternativas. Este reforço nunca poderá ser um meio de esvaziar prisões, mas sim um meio de desenvolver as componentes sociais das penas. Estas penas de substituição (ex.: Trabalho a favor da comunidade), porém, não estão providas de qualquer componente preventiva. Um potencial criminoso pensa “se cometer tal acto posso ir preso” mas nunca pensará “se cometer tal acto posso ter que fazer trabalho a favor da comunidade”. É a psicologia criminal que o comprova e não qualquer teoria ou principio do direito penal. Portanto essas penas de substituição nunca poderão deixar de o ser, ou seja, substitutivas das penas principais (neste momento existem duas penas principais: pena de prisão e multa) e terão que continuar a ser de aplicação ad-hoc, i.e., para cada caso em concreto. No entanto admito que o âmbito da sua aplicação possa ser alargado, nomeadamente substituído penas de prisão superiores, nomeadamente até aos 3 anos (já que ninguém é preso até aos 3 anos, todos levam pena suspensa). O actual projecto de lei apenas alarga a substituição dos 6 meses para os 2 anos.
Concordo assim com o reforço das componentes sociais nas penas. Um exemplo muito comum é o trabalho a favor da comunidade nas instituições que albergam pessoas incapacitadas devido a acidentes de viação, para quem cometer os crimes de Condução perigosa de veículo (291º CP) e Condução sob o efeito de álcool e substâncias psicotrópicas (292º CP), sendo que nestes caso se satisfaz plenamente a componente de prevenção especial na pena, i.e., a função da pena evitar que o condenado volte a cometer o mesmo ou outros crimes.

No entanto a medida quanto a mim, mais emblemática desta revisão é o alargamento da suspensão da pena de prisão, i.e., até agora uma pena de prisão apenas pode ser suspensa para condenações até aos 3 anos, embora essa suspensão possa durar até 5 anos. Esta duração abrange um conjunto de regras de conduta e de comportamentos que o condenado tem que adoptar. Com a aprovação deste projecto de lei, poderão ser suspensas as penas de prisão até 5 anos. Com o regime actual, a maior parte das penas de prisão até 3 anos são suspensas. A partir da entrada em vigor da nova lei, a maior parte das penas de prisão até 5 anos também serão suspensas na sua aplicação. Se até agora havia uma grande variedade de crimes que nunca davam em pena de prisão, daqui a uns meses passarão a existir muitos mais. Esta sim é a grande pedrada nos muros das prisões portuguesas.

A suspensão da pena de prisão deveria ser uma medida excepcional, e não geral, como acontece actualmente. Existem inúmeros crimes com pena de prisão pequena, mas que não prevêem qualquer pena de multa. Um cidadão com o cadastro limpo, que por infortúnio venha a ser condenado por ter cometido um destes crimes, não deverá ir preso. Para isso existe a suspensão da pena de prisão. Não é para condenados, reincidentes nos mesmos crimes, sejam vezes sem conta condenados a pena suspensa, só porque são jovens ou aparentem outra qualquer condição para evitarem serem presos. Hoje em dia, com os recursos e à luz da jurisprudência actual, qualquer pena de prisão até 3 anos é, invariavelmente, suspensa. Esta situação chega ao cumulo dos juízes terem que explicar aos condenados, nas leituras das sentenças, que não foram absolvidos, que as penas foram somente suspensas.

Quanto à parte especial do código penal (crimes e penas) de registar o aumento das penas relativas aos crimes mais relevantes nos últimos anos em Portugal, como a pedofilia, relações sexuais com adolescentes, auxilio à prostituição de menores, violação de segredo de justiça. De fora ficou a agravação de penas para, por exemplo, para os crimes de incêndio florestal.

De registar ainda a inclusão de crimes como tráfico de pessoas, com vista à sua exploração laboral, ou mesmo para exploração sexual ou tráfico de órgãos. Pornografia com menores e actos sexuais com menores entre os 14 e 18 anos, sob forma de prostituição, são também aditados à parte especial. De fora ficam os crimes tipo da criminalidade urbana e sobre os quais já se devia ter actuado à muito tempo. São crimes que estão incluídos em crimes gerais (ex.: Dano, Roubo, Furto) mas a realidade social, quanto a mim, exige a tipificação de actos como o “Roubo ou furto em meio de transporte colectivo”, “Grafitti em meio de transporte colectivo”, “Riscar um automóvel”, “Acção em massa de gang com o objectivo de assaltar um número elevado de pessoas, concentradas num espaço concreto” (tipo: arrastão numa praia ou num comboio), “Incêndio de automóveis”, “Dano em casa abandonada”, “Invasão de casa abandonada”, “Carjacking” Todos estes crimes deveriam ser tipificados, não só para proteger com mais eficácia os cidadãos, mostrando acima de tudo, uma atenção especial das autoridades às novas formas e meios da criminalidade e promovendo um tratamento especial aos infractores, mas também para impedir que tais comportamentos sejam, como se vem verificado, cada vez mais comuns. Contudo o grande passo para se combater este tipo de criminalidade tem que ser dado no reforço dos meios policiais, na consciencialização dos cidadãos e não apenas numa revisão do código penal.

Esta revisão do Código Penal, embora mostrando aspectos positivos e apontado, nalgumas matérias, caminhos adequados, é na sua generalidade uma revisão desadequada à realidade em que vivemos, à actualidade criminal, cuja revisão das penas somente visa um gradual esvaziamento das prisões, e estas continuarão a não ter qualquer efeito preventivo (relativo às prevenções gerais e especiais), muito menos retributivo, para a maior parte dos crimes. Resumindo, em Portugal, o crime compensa e vai continuar a compensar.

Outra questão relativa a esta revisão é a idade de imputabilidade. É um assunto complexo e sobre o qual falarei num próximo post.

Falarei também em breve na revisão do Código de Processo Penal.

Distrito de Aveiro

Líder no aumento de desemprego em 2006 e...






...Líder no encerramento de Urgências em 2007.

Para já vão ser encerradas: Anadia, Espinho, Estarreja, Ovar e São João da Madeira.

Vão-se os empregos, vão-se as urgências, vão continuar as pessoas a votar nos mesmos…

22 fevereiro 2007

Leonel Nunes no Carnaval da Mealhada

Prespectiva do palco no início da actuaçãoCheguei à terra bairradina por volta das 23 horas. Cedo demais, sem duvida, pois tive que aguentar até à uma da manha com samba, samba, samba (até enervava). Mas mal cheguei à tenda de espectáculos vi a carrinha do Leonel junto à entrada e passei mais de duas horas a suspirar que começasse a actuação do rei da MPA.

Lá por volta da uma assisti a uma actuação de palhaços, bastante engraçada e a seguir procedeu-se à divulgação dos vencedores do desfile de Carnaval. Já agora, os Sócios da Mangueira foram os vencedores. Nas paredes da tenda estavam os cartazes dos anos anteriores, sempre com estrelas brasileiras como cabeças de cartaz e ainda hoje, em conversa com alguns amigos meus de terras carnavalescas (Ovar, Estarreja e Ílhavo) vim a saber que o Carnaval da Mealhada é exageradamente abrasileirado e que nas terras deles as coisas são um bocado diferentes. Em verdade, os relatos do sucesso que tem o Carnaval da Bairrada fez-me compreender porque ainda muita gente vê as telenovelas brasileiras, apesar de produzirmos novelas de muito melhor qualidade, como se não bastasse a inexistência de brasileiras aos gritos.

Deixemo-nos de discussões carnavalescas e centremo-nos na actuação de Leonel Nunes.

Começou logo depois de anunciados os vencedores do samba, por volta da 1:30h. Leonel entrou como sempre a matar com "Mulher Ingrata" percorrendo durante mais de 45 minutos alguns dos seus êxitos, onde se incluiu, surpreendentemente, a musica cartão de visita de Nuno Nunes, "No cometa o foguetão".

Pouco depois do início da actuação, um comboio humano invadiu o palco, como de pode ver nesta imagem.
Comboio, uma luz apontada ao telemóvel estragou a imagemPor volta das 2:30h, passada que estava uma hora de concerto, quando Leonel já ia na sua habitual "Rapidinha" de despedida, parte dos foliões invadiram o palco e, literalmente, obrigaram-no a prosseguir a actuação por mais meia hora, onde permaneceram sempre no palco até se esgotarem as forças e este ter que dar por terminada a actuação, por volta das 3h. Durante essa invasão de palco, foram inúmeras as quedas provocadas por alguma alegria excessiva, assim como as trombadas no garrafão.
Invasão de palco, perto do finalAcabou o concerto, peguei no garrafão quase vazio, trouxe-o como recordação, mais uma vez, e utilizei-o como almofada quando me deitei na estação de comboio da Mealhada, comboio esse que só viria a chegar 3 horas depois, lá pás 6. Apesar do frio que fazia, fui-me entretendo com o telemóvel, a ouvir algumas músicas de Leonel Nunes que me costumam acompanhar quando faço longas viagens.
PS: andavam lá uns senhores a filmar, provavelmente para fazer um DVD. Se o conseguir arranjar (muito provavelmente) publicarei os videos da actuação do Leonel que eles colocarem.

A bem da Nação

Desde que abracei o nacionalismo como ideologia, comecei a interrogar-me quem seriam os meus inimigos. Não os podia procurar no estrangeiro, como os judeus, americanos ou muçulmanos, mas sim fazer uma longa busca dentro do meu país e conhecer aqueles que combatiam o nacionalismo ou que duma maneira ou de outra opinavam e atentavam contra a nação lusitana, a sua soberania, o seu povo e os seus valores. Descobri que quem era meu inimigo não era aquele tipo que desta a chamar fascista a todos (mais conhecido por rasta) ou aquele que se diz antifa e chama nazi a tudo quando não seja se foice e martelo. Os meus inimigos não eram esses acéfalos. Eram pessoas muito mais inteligentes. Integrei-os em várias classes:

  1. Pessoas cuja principal ocupação é denegrir a imagem do Estado Novo e de pessoas como Salazar, promovendo descaradamente a democracia e não deixando margem de manobra a quem, como eu, gosta de evidenciar aquilo que de mau tem a democracia e de saber a verdade sobre o Estado Novo.
  2. Jornalistas: Controlam a transmissão das notícias, funcionam tipo crime organizado, bastante unidos, promovendo e ignorando aquilo que querem.
  3. Políticos: os que nos colocaram na União Europeia e quem pretender fazer de nós federados de Bruxelas, sem soberania, sem independência, sem identidade.
  4. Políticos 2: aqueles que nos têm desgovernado nos últimos 30 anos.
  5. Políticos 3: Todos aqueles que duma maneira ou de outra apresentam propostas que atentam contra a soberania, independência, valores de Portugal e nosso Povo.
  6. Moralistas: Aqueles que se acham com capacidade para falar em nome de todos.

Esta última classe incluí-a recentemente, na campanha do último referendo, mas só a estou a referir agora por causa de um artigo de opinião que tive a infelicidade de ler no Público de ontem. Estava assinado por Carla Machado e consistia na transcrição de uma carta elaborada por uma professora universitária anónima em que Salazar agradece a Jaime Nogueira Pinto a apresentação do tão famoso documentário. São bem notados os recursos ao sarcasmo. Também a autora brinca com a expressão "A Bem da Nação", tantas vezes utilizada por Salazar. Pois digo-lhe que a nação é a justificação suprema, o bem superior pelo qual lutam os nacionalistas. E se divergências existem entre nós, é porque não concordamos com aquilo que é melhor para a nação. Mas a nossa acção, a nossa luta é e sempre será em prol da nação. A actual classe de jacobinos que nos (quer) controla(r) age em favor de si, da sua categoria ou grupo, e não conseguem entender como alguém pode visar somente um país e um povo. Foi essa repetição que me irritou. A bem da Nação tudo se pode e deve fazer!

Clicar para conseguir ler

Desconheço por completo quem seja a autora deste texto ou a sua publicadora, mas como não deixou nenhum contacto limito-me a fazer-lhe uma pequena resposta pública. Muito ficou para dizer, mas como não sou moralista, apenas posso falar por mim próprio.

21 fevereiro 2007

As outras deslocalizações

Num circo político como o português, onde os políticos e os jornalistas assistem, sempre num tom de uma certa altivez brincalhona, à luta incansável das populações para que se mantenham os poucos estabelecimentos públicos que ainda se situam nas suas localidades, apenas vi Pedro Santana Lopes (jornal Público de ontem) atacar esta politica do governo de Sócrates. Criticou, e bem, mas apenas para apontar erros à governação de Sócrates e não pelo interesse que nutre, ou não, face à população daquelas localidades. Maternidades até agora foram 8: Amarante, Mirandela, Barcelos, Oliveira de Azeméis, Elvas, Figueira da Foz, Lamego e Santo Tirso. E destas 3 (Castelo Branco, Covilhã e Guarda) duas vão fechar. As ameaças são mais que muitas às instituições das populações mais isoladas e distantes do resto do país. Em vez de promover essas regiões através de uma descriminação positiva, faz-se precisamente o contrário. Faz-se tudo para que ninguém vá residir para o interior, e faz-se mais ainda para os que lá vivam emigrem ou fujam para o Litoral.

Portugal é um espaço complicado em termos demográficos. Temos inúmeros concelhos sem um mínimo exigível de população residente. Por outro lado, pode ser exequível um concelho com 6000 habitantes, mas quando quando apenas 1000 se concentram no centro e os outros 5000 estão espalhados por 10 freguesias (números meramente exemplificativos) torna-se difícil fornecer os mesmos serviços, acessos rodoviários, etc. a toda a população. Ainda há dias estive numa freguesia do concelho de Anadia que têm 3000 habitantes, mas está dividida em 14 lugares, todos bem separados uns dos outros. Ou aqueles concelhos no Minho com 100 mil habitantes e com 50 ou mais freguesias. São um sem número de serviços que têm que ser instalados em quase todas as freguesias. Assim torna-se difícil a manutenção dos serviços perto das populações. Em Arouca, onde costumo ir fazer montanhismo, existe uma freguesia com 200 habitantes, dividida em 5/6 lugares, e que fica a meia hora da sede do concelho. Para além de não terem nenhum serviço público (a junta fica no lugar central, mesmo assim o resto da população fica a 1/4 de hora do centro) ficam a mais de meia hora de alguns dos serviços básicos (câmara municipal, urgências médicas, etc.). E se vocês soubessem como são as estradas para lá...

Perante estes factos o mais importante é: tentar fixar as populações nas capitais de concelho (concelhos com muitas freguesias com pouca população), não expondo, assim, parte dela a uma grande distância dos serviços básicos. Tentar afastar as pessoas das grandes cidades (Lisboa e Porto), tornando a vida nelas complicada e exaltando as facilidades da vida no resto do país. Erradicar as universidades, por exemplo, das grandes cidades, para os estudantes sejam obrigados a sair destas. Incentivar os funcionários públicos a saírem de Lisboa e a irem viver para o resto do país, aumentando a eficiência dos serviços públicos na maior parte do país e tornando a vida em Lisboa insuportável. Deslocalizar serviços da administração central de Lisboa, colocando-os noutras localidades, não necessariamente longe de Lisboa, mas nunca no seu centro.

Sei que são medidas que atentam contra liberdades e direitos elementares das pessoas (por isso falei em "tentar") e por outro lado são bastante radicais, mas quanto mais tarde se começar a agir, mais tarde se verão resultados. E enquanto o tempo passa, o "interior" perde direitos e Lisboa passa ao lado desta realidade (pudera, é lá que moram os políticos e os jornalistas).

Um dia destes explico-vos porque se vive tão bem cá em Aveiro.

20 fevereiro 2007

Aristides, por onde andais?

Tenho vindo a constatar que muitos moralistas da nossa praça andam a decidir votar em Aristides de Sousa Mendes. É uma posição politicamente correcta. Não se lhe conhecem opiniões politicas de qualquer espécie, apenas sabe que passou 30 000 vistos a judeus quando era cônsul de Bordéus. Mas afinal, se estavam 1 milhão de refugiados em Lisboa durante a 2ª guerra mundial, e se muitos outros utilizaram Lisboa como ponto de passagem para a América, quem passou os outros centenas de milhares de vistos? Se Salazar não queria refugiados em Portugal, porque centenas de milhares de refugiados permaneceram em Portugal durante a 2ª guerra mundial?
Comecemos pelo início, o início do Sr. Mendes. Lembro-me que por volta do ano 2000 apareceu um cartaz lá na escola a dizer: "Sabe quem foi este homem? salvou 30 000 judeus...". Nessa altura é que se começou a falar de Aristides, já que nessa altura absolutamente ninguém o conhecia. Resta-me saber quem orquestrou tal campanha. Ponto 2: A fundação ASM. É curioso que no cinquentenário da sua morte, familiares dele se tenham revoltado contra a Sra. Maria Barroso, que tinha sido nomeada Presidente da Fundação, dizendo que não iriam admitir que ela fizesse o mesmo que fez quando esteve na Cruz Vermelha. No dia seguinte demitiu-se. O mais curioso desta história é que o familiar mais próximo de ASM residente em Portugal é um fervoroso Salazarista. Caricato foi ainda quando a Sra. Barroso não sabia onde estava enterrado ASM, passando uma enorme vergonha no tal cinquentenário.

ASM é assim o produto de uma última tentativa de exaltação de combatentes do Estado Novo perpetuada pelo nosso sistema. O concurso Grandes Portugueses é apenas um excelente meio.

Já ouvi dizer que não se estava a eleger o melhor português mas o maior português. Não se podem eleger portugueses que não tiveram uma acção decisiva na nossa história e na nossa cultura. Dos grandes, o objectivo é eleger o melhor. Aristides pode ter sido bom, mas não foi grande. Não foi grande, por causa de muitas coisas, como já expliquei. O bom, deixo ao critério de cada um.

Aristides morreu pobre? Não acredito, mas de certeza que não morreu a lutar contra o Estado Novo, mas sim arrependido com os sucessivos erros que cometeu na sua vida e que o deixaram sozinho no seu palácio em Cabanas de Viriato, para cumprir os seus últimos dias. Paz à sua alma.

Se fosse para eleger o bom português, tinha votado no Padre Américo, pelo menos o seu trabalha ajudou e continua a ajudar portugueses, crianças indesejadas ou órfãs.

Para os nossos moralistas, é uma luta entre o bem, ASM, e o mal, Oliveira Salazar. Do mal, o menos, que ganhe Salazar, que para falsos heróis já basta a lista de militantes do PCP...

Em Mudanças

Mudei algumas coisas na barra lateral. Não está bom, mas está melhor!

Para os pontas de lança do sistema:

Porque razão não se pode dizer a verdade sobre o estado novo e se pode fazer um documentário a negar o arrastão?
Porque razão se pode passar repetidas vezes o Loose Change na RTP e não se pode sequer questionar a versão oficial sobre os campos de concentração nazis na segunda guerra mundial?
Porque razão andais vós tão assustados?

19 fevereiro 2007

António Sardinha

É verdade que não sei bem quem foi, nem sei aprofundadamente o que é o Integralismo Lusitano, mas um texto que li quando tinha 16 anos suscitou-me bastante curiosidade. Talvez esta seja a oportunidade para adquirir este livro, porque já folhiei as primeiras páginas e estou curioso em continuar a ler.

E nem todas as cidades têm a oportunidade de ter uma rua "António Sardinha".

Na Gafanha da Nazaré

E vão 8 jogos sem perder...

Clicar para ver em tamanho real Ver também: Rádio Terra Nova e Diário de Aveiro

Documentário Salazar

Aqui ficam os links para as 6 partes do documentário sobre Salazar, dirigido por Jaime Nogueira Pinto, transmitido no dia 13 de Fevereiro pela RTP, incluido no programa Grandes Portugueses.

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6

16 fevereiro 2007

A história, o que diz e o que poderá dizer!

Desde que começou o concurso Os Grandes portugueses, muito se têm falado sobre Salazar. Já não com a manipuladora ira de antigamente, mas felizmente com algum distanciamento, com análises calculadas e mais rigorosas.
A indignação que se seguiu ao documentário, narrado por Jaime Nogueira Pinto no dia 13, foi a reacção mais visível a toda esta movimentação, iniciada em Outubro. Porventura, pensariam os fazedores de opinião que continuavam a controlar os meios de comunicação social e consequentemente conseguiriam controlar e conter esta pequena exaltação de Salazar. Mas a RTP, e bem, decidiu que, apesar deste resultado inesperado, conduziria até ao fim este programa como planeado. Nisso constou dar a oportunidade ao defensor de Salazar de produzir e narrar um documentário sobre a sua figura. Não sei porque ninguém se indignou quando os outros defensores produziram documentários tendenciosos sobre a sua figura, mas com Salazar até se falou em revisionismo.
De facto, este movimento tem assustado algumas pessoas.

Analisemos esta questão a partir de dois pólos: O estudo histórico e, mais importante, o tratamento dos dados que o passado nos revela.

(Continua um dia destes)

15 fevereiro 2007

Recomendando pelas ondas...

... Ondas Luísianas, todos os Sábados às 00h e às 17h, na Antena 1!

Podem ouvir as últimas emissões aqui!

Eu ainda vivi parte desta descrição!

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pela rua abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos estatelados no alcatrão, aprendíamos. Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet ou HI5. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao alho e ás escondidas e a bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem dar grande importancia a isso. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos em extases de adrenalina. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé ou à «penda» no eléctrico para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com o que encontrávamos na rua.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu desenrascados e sobreviventes. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns! A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em 1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "Hotel California" e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Tony de Matos, Banarama ou Frank Zappa.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão Impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco, só com 2 canais e a transmitir meia duzia de horas por dia. Que as familias se juntavam à noite para jogar às cartas e ao dominó enquanto ouviam na rádio um programa chamado «Quando o telefone toca».
Ainda vivi algumas das situações que aqui são enumeradas, tive essa sorte!

Leonel Nunes em Aveiro

(Desculpem a má qualidade das imagens, mas é o melhor que o meu telemóvel consegue)

Leonel no centro do Coreto Foi com alguma pena que decorreu o concerto de Leonel Nunes em Aveiro. Não é que tenha morrido alguém, mas a chuva intensa que se verificou durante a quarta-feira afastou muitos estudantes de estarem presentes no Parque Infante D. Pedro em Aveiro. Por outro lado, a macadâmia enlameada também contribuiu para manter a plateia incomodamente quieta durante toda a actuação.
Mas não foi isto tudo que impediu centenas de estudante de Aveiro de presenciarem pela primeira vez um arraial com Leonel Nunes.


No início do concerto, a vista era desoladora
O artista começou a actuar por volta das 22 horas. Entre várias musicas, umas mais conhecidas e outras nem por isso, lá foram surgindo êxitos como "Mulher Ingrata", "Pau da roupa Velha", "Um pepino entre os tomates", entre outras.

O momento mais alto do concerto foi quando lhe perguntamos o que iríamos oferecer às nossas namoradas dia 14. A resposta não podia ser mais taxativa: "Um Caralho da Caldas" e logo a seguir tocou a musica do "presente das Caldas".

Eram inúmeras as vindas à frente do Coreto, onde ia abastecer-se do seu néctar e também partilhá-lo com alguns dos seus fans.
Os momentos onde era mais ovacionado
A partilha do Néctar!Antes dos final da actuação, por volta das 24 horas, ainda cantou o hit "Porque não tem talo o nabo" e despediu-se com a habitual saudação de "Boa Noite do Homem do Garrafão".

O arraial terminou com a actuação Tuna Feminina da AAUAv e da TUA, organizadora do Arraial.

No final da noite, ainda tive a oportunidade de ficar com o garrafão da actuação, que guardo, desde então, religiosamente no meu quarto.

Da plateia eram frequentes os gritos: "É Deus!". Não sei se é Deus, mas temos que agradecer muito a Deus por nos ter arranjado um seu semelhante, de nome Leonel!

13 fevereiro 2007

Depois do referendo

...só me apetece referir:

Que há muita gente, principalmente em Lisboa, que julga que o expoente máximo da música pimba é Tony Carreira. É certo que se tornou no cantor mais popular num determinado extracto social ligado à vida rural, dos pequenos meios, mas quem afirma isso... das duas, uma: ou não sabe o que é TonyCarreira, ou não sabe o que é música pimba.

Para conhecer um pouco Tony C. vejam alguns destes videos.


é música pimba, visitem o portal, mas uma coisa vos aviso: qualquer semelhança com a verdadeira música pimba, iniciada no famoso verão de 95 por Emanuel, é mera coincidência.

Então, o que realmente é Tony C.? Musica POP, tão POP como o americano que passa todas as horas na MTV. Tirem a voz do homem e verão que as musicas são idênticas. Aliás, ele tem algumas músicas com sons iguaizinhos às músicas de um Ricky Martin...

05 fevereiro 2007

Incontinências Ocidentais

Quinze soldados britânicos com menos de 18 anos foram enviados para o Iraque depois de 2003, apesar da Grã-Bretanha ter ratificado um acordo da ONU contra as crianças-soldado, admitiu o ministro da Defesa.
Não é por se ter 18 anos (mais um dia) que se está mais preparado para enfrentar um cenário de guerra nem tão pouco é por se ter 18 anos (menos um dia) que se é uma criança que não pode ser mobilizado para um cenário como o do Iraque. As imagens de acidentes de carro ou de intervenções cirúrgicas repugnam a mim e a muitos mais velhos que eu, mas não é por isso que deixaria de estar preparado para estar num cenário de guerra. De certeza que os soldados que foram para o Iraque o fizeram de livre vontade, porque não existe recrutamento obrigatório na Grã-Bretanha.

Por outro lado, porque se preocupam tanto com uma dúzia de soldados que foi combater a poucos dizer de fazer os 18 anos, quando na maior parte desses países muçulmanos, uma criança com 12 anos recebe de presente uma Kalashnikov, não por amor, mas porque será obrigada a combater!

04 fevereiro 2007

Aborto: 10 semanas, 10 perguntas!

Com liberdade, responda a estas 10 perguntas. No final, some os "Sim" e os "Não". Terá descoberto, através deste Exercício de Amor, qual o sentido de voto que a sua consciência lhe pede.

A uma mulher com dificuldades na vida é a morte do filho que a sociedade oferece?

Liberalizar o aborto torna a sociedade solidária?

A mulher é mais digna por poder abortar?

Uma sociedade que nega o direito a nascer, respeita os Direitos Humanos?

É maior o direito da mãe a abortar do que o direito da criança a viver?

Sem razão clínica, abortos são cuidados de saúde?

Concorda que a saúde de outras mulheres fique à espera? (para que o aborto se faça até às 10 semanas)

Aborto "a pedido da mulher". Há filho sem pai?

Quem engravida gera um filho. Mata-se um filho?

É-se mais humano às 10 semanas e 1 dia do que às 10 semanas?

Positivamente Não

Porque existem tantos homens bomba?

Toda a gente pergunta: Por que os terroristas árabes estão sempre loucos para se suicidar?
É muito simples... olhem só....
É proibido:
1°) Sexo antes do casamento.
2º) Beber bebidas alcoólicas.
3º) Ir a bares.
4º) Ver televisão.
5º) Usar a Internet.
6º) Desportos, estádios, festas.
7º) Buzinar.
8º) Comer carne de porco
9º) Música não-religiosa.
10º) Ouvir rádio.
11º) Barbear-se.
Além do mais,
12º) Há areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertirem. 13º) Farrapos em lugar de roupas.
14º) Come-se carne de burro cozida sobre bosta de camelo.
15º) As mulheres usam burka e não dá para ver sequer a cor dos olhos.
16º) A esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só na procriação.
17º) Sexo depois de casado só para procriar e feito no escurocom a mulher vestida com o shake.
18º) Reza-se a Alá, às 6:00, 9:00, 12:00, 15:00, 18:00, no pôr-do-sol, às 21:00 e 00:00.
19º) A temperatura básica nos países árabes é entre 45º 58º e em alguns lugares até mais.
20º) Para economia de água, banho apenas uma vez por mês, sónas partes - digamos - mais sujas (então devem ser os pés).
21º) E dizem-te que quando morreres, vais para o paraíso e terás tudo aquilo com que sonhas!
Nomeadamente 40 virgens
Agora, pensa bem e diz a verdade: também não te matarias?

03 fevereiro 2007

A Sanfona

Estava eu a ver as últimas do Portal Pimba quando me deparei com a música da Sanfona, de Jorge Amaral.



ah... pensei que fosse outra coisa! Tipo um acordeão...

Ai, Porto...

Só lá vais com ciganos, quase como o Benfica, que só lá vai com ciganas...

Revelei-me

Criei uma página na Blogopédia com a minha biografia! Nem eu sabia que era assim...

Arraial da TUA


Como podem ver no pasquim da TUA e no Portal Pimba, esta Quarta-feira teremos o maior teclista de Portugal, Leonel Nunes, no parque do estádio velho, lá na zona do coreto. A festa começa por volta das 16 horas e prolonga-se até à meia-noite, com a actuação do Rei prevista para as 21 horas.


Deixo-vos, em época de eleições, uma nova proposta eleitoral. O Partido do Tintol!

Créditos: Portal Pimba.

Memórias Desportivas IV

Acerca também das bolas nos postes!

Acerca do SLB vs BFC

Parecia o Gafanha vs Tocha, mas desta vez fiquei contente com o resultado.

Números...

Se forem ao Dossier do Jornal Público sobre o referendo, verão uma caixa do lado direito com o título: Números. Quase todos eles provenientes do famoso estudo da Associação de Planeamento Familiar sobre os números de abortos em Portugal.
Parante tal facto é por de mais notória a parcialidade com que este assunto é tratado pelos orientadores das massas.
Porque não publicam eles a quantidade de mulheres grávidas que foram ajudadas pelas chamadas "associações criminosas"?
Quanto aos números, nunca é por de mais citar Garcia Pereira: "Cada um pode fazer sondagens, eu, por exemplo, fiz ontem uma na nossa sede e concluí que não só iamos ter maioria absoluta, como iriamos ter 100% dos votos" mais palavra, menos palavra...

À Palla do Governo...

Ela foi entrevistada, disse tudo o que quis e obrigou o não a reagir.

Eu sabia que já tinha visto este nome em algum lado. Esqueceu-se o Público de divulgar o nome completo da Palla: Maria Antónia Palla Assis Santos. Mesmo assim o nome não me dizia nada. Mas quando descobri o que fazia, lembrei-me logo de um texto que recebi certo dia. A dita senhora é Presidente da comissão administrativa da Caixa de Providência e Abono de Familias dos Jornalistas. E é mãe de duas das pessoas com mais influência no nosso país: o ministro António Costa e o director da SIC Noticias, Ricardo Costa.

Como o lado do sim têm tendado, em vão, denegrir a imagem dos defensores do não, por causa deste blogue, acho eu que a senhora, que chamou associações criminosas àquelas que apoiam as adolescentes grávidas, é capaz de incorrer num crime, infelizmente sem pena: a cunha! Eis o texto que recebi:


A opinião pública é fabricada por quem? Pela COMUNICAÇÃO SOCIAL.
E porque é preciso ter os jornalistas na mão.... O subsistema de saúde "dos fazedores de opinião" é INTOCÁVEL!!!
A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa (PS) e do Director-Adjunto da Informação da SIC, Ricardo Costa. Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o "Costa", passa despercebida...
O Ministro José António Vieira da Silva (PS) declarou, em Maio último, que esta Caixa manteria o mesmo estatuto!Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde.

Lendo o final da entrevista, compreendemos que o problemas dos Costas é meramente hereditário...

Para a jornalista e activista dos direitos humanos, a despenalização do aborto é a conquista da "última liberdade" das mulheres, que devem ter o direito de decidir "quando, quantos e se querem ter um filho", mas é também o reconhecimento do "direito da criança a ser desejada". Por isso, qualifica de "associações criminosas" aquelas "que dizem às adolescentes para terem filhos, porque elas depois dão-lhes um berço, quando "uma criança precisa de muito mais do que um berço" e "uma mãe adolescente, na melhor das probabilidades, é uma mulher sem futuro", atira. O contrário é "reproduzir a pobreza, em vez de incitar à consciência e à responsabilidade".

01 fevereiro 2007

No minimo curioso

Descobri um artigo espanhol sobre o nosso referendo.

Sabe sempre bem, de vez em quando, alguma imparcialidade e distanciamento na analise que se faz a toda esta temática. Para além de algumas imperfeições, parece-me correcto este artigo.

Blogue do Não

Aproveito este post para fazer publicidade ao Blogue do Não e para dizer que acertei a esta pergunta.

Hoje o dia está-me a correr bem!

Hipocrisias

Cliquem para ler a incipiente notícia que origina esta parcialidade
Através destes pequenos (risos amargos...) detalhes, o DN afirma-se verdadeiramente como o pasquim oficial do SIM. Sei que houve um orgão de comunicaçao social generalista que afirmou desde o início a sua posição a favor do não. Apartir daí, os ouvintes já sabem com o que contam quando sintonizarem a RR. De lembrar que o DN foi ainda o porta voz do descontentamento do sindicato dos jornalistas face à posição da RR.

O que interessa neste momento é saber informar. E para se saber informar, é necessário ser-se verdadeiro.

Os jornalistas da RR andam ocupados, a tentar oferecer uma informação verdadeira e fiel aos seus ouvintes, enquanto outros jornalistas passam o dia a escrever em blogues a apelar ao sim e trabalham nos seus pasquins "imparciais"... deixemo-nos de merdas e vamos assumir de uma vez por todas o falta de verdade no nosso jornalismo. Salve-se a RR. E ainda acusam os católicos de serem hipócritas!

Sabia que...

...quem destruir um ninho de ovos de uma águia pesqueira é punido com uma pena até três anos de prisão?
...quem fotocopiar um livro incorre numa pena de prisão até três anos?
...segundo a lei portuguesa o embrião (independentemente da semana em que se encontra) pode receber heranças deixadas em testamento e mesmo que ganhe o sim esta lei não será alterada ?
...a lei que está por detrás do referendo não prevê nenhum acompanhamento psicológico à mulher que aborta?
...a mãe poderá abortar mesmo que o pai tenha condições e vontade de acolher e educar o seu filho?
...para duas pessoas casadas se desfazerem de uma casa ou de um carro só o podem fazer de mutuo acordo?
...mesmo contra a sua vontade, assim que nascer o bebé, o pai é obrigado por lei a dar-lhe o seu nome e a contribuir financeiramente com uma mensalidade?
...NADA na nova lei proposta obriga (ou aconselha) a mulher a consultar o pai da criança?
E mesmo assim vai votar para que mais mulheres não sejam presas? quantas estão neste momento?
O meu voto é NÃO!

30 janeiro 2007

Bate records

Este tipo consegue dizer que às 10 semanas não existe vida humana e ainda manda uma achega na igreja. Tudo aquilo que os votantes do sim dizem quando lhes faltam palavras na lingua e tudo o que dizem quando lhes falta lingua nas palavras...

(eu não costumo por links para a vomitadeira, mas tinha que votimar uma frase bonita, que tinha acabado de inventar ';)')

E derepente...

...um miudo de 19 anos começa a incomodar por expor certas verdades.
(o melhor que podias ter feito era colocar os links dos blogues citados, para que os teus leitores aprendam a ler outras opiniões. Quando isso acontecer, és capaz de perder o emprego... por alguma coisa é que não sou profissional. Eu não ando à procura de qualquer coisa mas sim de algum tempo para escrever.)


Ler o incipiente artigo

25 janeiro 2007

Hino Pela Vida

Disponibilizo meu meu site o Hino Pela Vida, a Letra, também disponiveis na Caminhada pela Vida.

Se também quiserem colocar o hino no vosso blog, ponham este código no vosso template, mas retirem o que está entre parêntises (devido à linguagem html, o código aparecia subtraido, se não fossem os "()"). E coloquem o código todo na mesma linha. ;)

<(retirar)EMBED SRC=http://www.caminhadapelavida.org/templates
/caminhadapelavida3/docs/ANDAVALEAPENAVIVER.wma HIDDEN="false" BORDER="0" WIDTH="230" HEIGHT="45" AUTOSTART="true" AUTOPLAY="true" LOOP="false" VOLUME="75%"><(retirar)/EMBED>

Borat é uma imitação!

O verdadeiro Borat está aqui! É turco e chama-se Mahir.

Aristides, herói por acaso

Há uns tempos, no DIABO, escreveu alguém a verdadeira história de Aristides de Sousa Mendes, dos seus processos disciplinares e das contrapartidas relativas aos vistos passados em Bordéus.

Desafiado pela actualidade a participar num discussão ali em curso sobre a mistificação conhecida por caso Aristides de Sousa Mendes, contribuo para esse peditório reproduzindo um excelente artigo publicado há algum tempo no semanário "O DIABO". Não sei quem é o autor, mas o que vale não é quem o disse, e sim o que foi dito. O pequeno artigo podia perfeitamente chamar-se "para bom entendedor meia palavra basta"; e bonito seria que se pudesse ficar por aqui, até por respeito para com um falecido e a sua família. Mas a falsificação da História talvez exija mais; e a quem queira saber mais recomendo a leitura do livro do Embaixador José Carlos Fernandes, editado pelo Instituto Diplomático e que certamente ainda não terá sido retirado da circulação. Quanto aos documentos originais do processo Sousa Mendes, onde se poderia constatar fácilmente quais os fundamentos do procedimento disciplinar e quem é que se queixou dele, esses provavelmente já terão sido postos a recato. Mas a mentira, neste caso, é demasiado coxinha para ir longe.

A LENDA DO ARISTIDES

Eram dois irmãos gémeos, de prosápia afidalgada, vindos de Cabanas de Viriato, onde tinham solar conhecido e onde nasceram a 18 de Julho de 1885. Ambos se formaram em Direito pela Universidade de Coimbra. E ambos ingressaram na carreira diplomática, um em Maio de 1910 e outro em Junho do mesmo ano. Um chamava-se Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o outro César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches.

Apesar da extrema igualdade de origem, rapidamente se distinguiram pela diversidade de qualidades, embora os dois fossem tidos por naturalmente bondosos, pacíficos, de bom trato e de formação familiar tradicional. Já em 1913 o César passara na carreira à frente do irmão, sendo promovido a 1.° secretário de Embaixada. E, em 1926, alcançou as plumas brancas dos diplomatas pela sua ascensão a Ministro Plenipotenciário de 2ª classe, tendo representado Portugal na chefia das Legações de Estocolmo, de Varsóvia, do México e de Berna. Numa breve passagem pela política, César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, na última fase da Ditadura, em Governo já presidido por Oliveira Salazar. O irmão Aristides, porém, ia-se arrastando por postos consulares de minguado relevo, tendo falhado no concurso para conselheiro de Embaixada e acumulando processos disciplinares, porque, com frequência, as contas dos consulados por ele geridos... não andavam certas. Era bom homem, segundo se dizia. Mas também ganhara fama de limitados dotes intelectuais, tinha catorze filhos e, pelos postos por onde andara, constava ser propenso a aventuras dispendiosas, em proporção com os ganhos de que dispunha.

A guerra apanhou Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches no consulado de Bordéus. Aí choviam os pedidos de foragidos que pretendiam, a todo o custo, lhes fosse reconhecida a qualidade de portugueses e, com ela, passaportes que lhes permitissem alcançar lugares tidos por seguros.De harmonia com as instruções do Governo de Lisboa, o Aristides de Sousa Mendes, tal como os outros cônsules de Portugal naquela altura, foi largo na concessão de passaportes. Mesmo em casos em que,normalmente, essa concessão seria duvidosa, ou negada liminarmente. Porém, no caso do consulado em Bordéus, houve refugiados que, tendo beneficiado de tais facilidades, depois de servidos, se queixaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros por a concessão de passaportes ter sido condicionada por contribuições para obras assistenciais patrocinadas pelo cônsul. Dessas queixas proveio a devassa, o inquérito e a passagem à disponibilidade, ou à situação de aguardar aposentação, para o cônsul Aristides, a quem sempre foi abonada a pensão respectiva. Aquele funcionário achava-se próximo do limite de idade e o seu passado não o abonava especialmente, o que, admissivelmente, terá contribuído para a solução adoptada, não obstante o ambiente favorável de que gozava o irmão César, sempre beneficiado pela amizade do Embaixador Teixeira de Sampayo, Secretário-Geral do Ministério, e pela simpatia de Oliveira Salazar. Naturalmente que se os rendimentos de cônsul no estrangeiro sempre se tinham mostrado insuficientes para as necessidades de Aristides de Sousa Mendes, essa insuficiência se tornou mais acentuada quando retirado para o seu solar em ruínas de Cabanas de Viriato.

Mas tal situação, comum a muitos outros diplomatas, não deveria ser levada à conta de ajuste de contas políticas, ou castigo por desobediência a ordens superiores, que não se terá verificado.Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi, segundo dizem os que o conheceram, um homem bom, pouco dotado, talvez, para a carreira que seguiu, e infeliz nalguns passos da sua vida. Não merecia ser usado como joguete numa pseudo-glorificação que apenas visa, canhestramente, tentar demonstrar que Salazar não se mostrou favorável aos refugiados da guerra. Quem ainda se lembre das ruas de Lisboa, pejadas desses fugitivos da guerra e dos seus horrores, quem tenha colhido os depoimentos de muitos deles, sabe que isso não corresponde à verdade. Aristides de Sousa Mendes, sempre monárquico tradicionalista, fiel aos ideais do Estado Novo, nem sequer poderia enfeitar-se com os ouropéis de reviralhista e de revolucionário com que é costume ornar a memória de alguns. Realmente, não mereceu a especulação tecida em torno do seu nome.

Esclarecedora quanto ao assunto parece ser a carta que o embaixador Carlos Fernandes recentemente dirigiu à Sra. D. Maria Barroso Soares. Tanto mais que o referido Embaixador sempre se mostrou afeiçoado ao Cônsul Aristides e compreensivo das dificuldades que ele experimentou em diversas ocasiões, só lhe repugnando as falsidades acumuladas e propaladas por motivo da constituição de uma "Fundação Aristides de Sousa Mendes" à qual aquela senhora preside. Realmente, o amor da verdade exige da gente de bem um particular empenhamento no desfazer de lendas mal engendradas.

24 janeiro 2007

Desculpem lá, K7's

Pois é... arranquei tantos cartazes ontem que me senti obrigado a um pedido de desculpas aos K7's. Dá próxima aviso com antecedência. :)

22 janeiro 2007

Contra o monopólio dos jogos...

...Vota sim à despenalização dos jogos colectivos de apostas!
Contra o lobby da Santa Casa da Misericórdia e dos Casinos.

Para que imagens destas não se repitam:

Não seria melhor fazer o seu trabalho?

Numa conferência promovida pelo PS na Assembleia da República, a conhecida procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, disse que havia em Portugal clínicas a fazer abortos que até pareciam as slot machines dos casinos e que o aborto ilegal produzia dinheiro sujo e não tributado. Se a senhora procuradora-geral adjunta tem conhecimento disso, eu pergunto-me por que estranha razão não pára de dar conferências e entrevistas à comunicação social e não vai antes fazer o seu trabalhinho, pelo qual é paga pelos contribuintes não faltosos.

Pilhado Aqui

18 janeiro 2007

toca a votar

Clicar para aceder à pagina do programa
Vou em breve declarar este blog como apoiante de Salazar.
Se tiver tempo torno este pasquim no blog sede de campanha!

A votação decorre até ao final de Março.

16 janeiro 2007

Acerca dos fundos comunitários...

...só resta saber para que bolso vão!


E quem ficará com o troco?

Dire Straits - Sultans of Swing Wembley '85


Uma versão excelente de Sultans of Swing, só falta o primeiro minuto devido às exigencias do servidor.

13 janeiro 2007

Euro-Milhões


Acabei por nesta noite em que perdi à volta de 10 € por não ter ido apostar a minha chave de sempre (7-14-18-26-41+3-5) nem fui apostar a minha chave facultativa, sabem como a acho? faço um papel com 50 números e nove estrelas e colo-o no quadro de dardos. Atiro os dardos e aposto onde calhar. Já deu algum resultado, que o diga o meu amigo Xico...

Mas não é por isso que vos quero falar do Euro-Milhões, nem por causa do Dakar, é porque quero promover um artista, cuja musica mais me chamou a atenção se versa sobre esse jogo. Chama-se Star Music (convinhamos que não é um nome lá muito original) e tem uma musica com o sonho de quase todos os portugueses - Se eu ganhar o Euro-Milhões (atente-se ao tempo verbal, não está no conjuntivo, ganhasse, mas sim no imperativo, pois mantêm as esperanças bem acessas).
Este artista parece ser lá dos lados do Marão e têm umas músicas interessantes. Consegui o seu CD por pessoas que preferem mandar o anónimato (também eu como receptor o mantive) e tenho que vos mostar uma pequena música. Vá, ouçam aqui.

10 janeiro 2007

Mais um clip

Nesta vez fiz um compridito para celebrar o meio ano deste pasquim, com as frases que mais marcaram a sua existencia!

09 janeiro 2007

Até parece impossível

A nossa presidência da república gasta uns bons milhões mais que a casa real espanhola... Não é que esteja a defender a monarquia, mas é mais uma faceta do despesismo a que está botado o nosso país.



OTA - Atentado ao Ambiente

Vejem esta apresentação e depois digam-me se é possível fazer lá um aeroporto, destruido tudo isto que podem ver.

Está aqui!

06 janeiro 2007

Diário de Aveiro


As coisas andam esquesitas para aqueles lados...

No tempo em que festivais gratuitos tinham boa musica...

A ausencia tem dado resultados...

... porque 3 cadeiras já estão feitas! Venham de lá as outras 3, que também as despacharei!

25 dezembro 2006

Vamos ao que interessa

Um CD da FITUA (Festival internacional de Tunas de Aveiro), umas pequenas coisitas, roupitas, livros e um relógio Swatch. Pelo menos as prendas agora fazem mais sentido, quer dizer, para mim começam a significar mais. Não sei se será da idade, mas pelo menos já não me enchem de doces e mais doces, não tendo cabeça para pensar nalgo melhor para oferecer.

A todos eles, o meu obrigado!

Uma pequena reflexão

O trabalho em prol do curso não em permitiu estar pela Internet nos últimos dias, nem mandar os meus bitaites neste e noutros pasquins, de vez em quando.

À partida confesso que há talvez 2 anos que não passava tanto tempo sem ir à net. Sobre isto comecei a pensar na influência que ela tinha na minha vida. Terá alguma, sim, mas não passei mal sem ela. Ela também não passou mal sem mim. No fundo é uma relação de simbiose. A net acrescenta algo na minha vida e eu acrescento alguma coisa à vasta rede que nos é disponibilizada. Já utilizo a Internet à 8 anos e em primeiro lugar, devo dizer que durante este tempo todo, julgo que houve dois momentos distintos. Inicialmente eu procurava a net para manter contacto com os meus amigos, trocar mails, ver alguns sites, enfim, actividades corriqueiras. No entanto, há cerca de um ano e meio atrás, posso dizer que a minha vida mudou. Comecei a frequentar sites nacionalistas e a interessar-me pela ideologia e pelas pessoas que os frequentavam. Comecei então a aperceber-me da potencialidade da Internet, face a outros meios de comunicação. Aqui nós controlamos o que dizemos, sem qualquer tipo de censura. Comecei também a fazer os meus próprios textos e a publicar a minhas opiniões.

Acho que por esse mundo fora ninguém me dá crédito, mas há alguém que acha que a minha opinião tem valor, independentemente do que eu diga. Esteja ele onde estiver, que receba o meu muito obrigado.

Enfim, o Natal!

Não é que deteste o Natal, porque até é uma festa importante da minha religião, mas começo a pensar nas coisas que se geram em torno do Natal. Vi à dias uma reportagem na CNN acerca de um canal americano ter feito uma cobertura de 3 horas em torno de uma árvore que iria ser acesa, lá para NYC. Quem, no seu perfeito juízo, fica 3 horas a ver televisão à espera que umas luzes se acendam, provavelmente numa cidade distante?

Por outro lado, assiste-se um pouco por toda a Europa aquilo a que muitos chamam de cristofobia. Foram proibidas festas de Natal em escolas e em empresas, sem notarem que hoje em dia o Natal deixou de ser uma mera manifestação religiosa, uma mera celebração, para passar a ser uma celebração cultural do consumismo em que vivemos. Até mesmo os judeus, nos EUA, celebram o Chrismakkah, uma união do Natal (christmas) com o Hanukkah (festa judaica que coincide no calendário). Neste aspecto, é de frisar que as susceptibilidades feridas são de pessoas que duma maneira ou se outra, precisam dos europeus para sobreviver.

Como disse Luís Afonso, no seu Bartoon (Público, edição de 24/12), o Natal é uma altura em que se convenciona que é bom ajudar os outros ser solidário; o problema é que no resto do ano, convenciona-se o contrário.

Portanto o Natal é hoje em dia, uma manifestação cultural global, em que os seres humanos tentam compensar o que não fizeram durante o ano inteiro. Basta perguntar os pedintes se no Natal recebem muito mais. As rádios e televisões, e agora também os bancos (!), fazem campanhas de angariação de fundos para diversas instituições. Não é que isto tudo esteja mal, o que está mal é não o fazermos durante o ano inteiro e vivemos bem, porque durante um mês (no Fórum Aveiro o natal começou a 1 de Novembro!) podemo-nos redimir daquilo que não fizemos durante os outros 11 meses. Falamos com aquelas pessoas que só falamos no Natal, reunimos a família, são apenas alguns dos exemplos do que podemos tirar do Natal. No entanto, tudo o resto que acompanha o Natal é-me indiferente. Talvez um dia as coisas venham a ser diferentes, e nisto, como em tudo acabo no povo: "o que é de mais, é moléstia"!

22 dezembro 2006

15 dezembro 2006

Sujestão para as aulas chatas

Feito durante a aula de Processo Penal I, ontem...

Ensaios sobre a estupidez!

Na feira dos 28, em Aveiro, dia 14 de Dezembro de 2006.
Maior concentração de lelos da região!

14 dezembro 2006

Grande... Exemplo!

É um post no minimo curioso.

Estou a escreve-lo na Universidade de Aveiro na sala de computadores do Dep. de Matemática. Mais um marquito na pequena história deste bolg. Se é certo que o objectivo deste post é cravar mais um marco num terro pouco fértil, não deixei de arranjar qualquer coisa para lhe dar mais conteudo.

Assim apraz-me falar sobre um tema que tem preturbado muitos universitários: O concurso Grandes Portugueses.

O maior português é, à partida, uma afirmação falaciosa, porque muitos de evidenciaram em diversas àreas e estar a comparálos ao ponto de preferir um ao resto parece-me deturpar uma história que é global e que se quer verdadeira, cientifica e unificada.

No entanto, adoptou-se um modelo de outros países, num programa que tem servido muito para se aprofundar o debate, ou melhor, a discussão social sobre determinadas figuras. Tem sido, por isto, um programa positivo!

O caso mais paradigmático é sem dúvida o de Salazar. Primeiro é preciso analisar os factos, depois a votação e por fim darei também a minha opinião e direi porque também votei nele.

Em primeiro lugar, diz-se pela blogoesfera que Salazar foi o mais votado e que os resultados não estão publicado por causa desse facto. Quanto a isso, gostava de esclarecer uma coisa: os 100 primeiros só serão revelados em Março, não por ordem de votação, e será feita uma nova votação para apurar os 10 primeiros, agora sim, por ordem de votação. Por outro lado, não me espanta nada que Salazar tenha sido o mais votado. Não porque muitas pessoas o considerem o maior português de sempre, mas porque à luz dos politicos actuais, é o "melhor português de sempre". Quem se periocupou em conhecer a pessoa de Salazar saberia que ele é incomparável à caterva de curruptos que nos governa, vão algumas décadas. Assim, o voto em Salazar caracterizou-se como um grito de revolta contra o actual sistema, contra a corrupção, contra a ganância e a opolencia que tão bem caraqueterizam a nossa classe política actual. Não podemos considerar o voto de Salazar com um voto militante ou como uma demosntração de amor, mas sim como um grito de revolta!

Em último lugar, considero que tenho uma grande consideração pela pessoa de Salazar. Em relação ao passado, foi uma grande governante, dos melhores de sempre em Portugal, mas o seu maior erro foi não ter deixado o poder mais cedo. O facto de ter passado 40 anos no poder agarrou-o à velha noção de poupança que tão útil foi durante os anos da ditadura militar, e que impediu o governo de desbloquear verbas tão necessárias ao investimento estatal, para assegurar um futuro mais própero em termos económicos. Neste, como em muitos outros casos, aproveitou a nossa classe política para governar à grande e à democrata! Por outro lado, Não apostou nas colónias enquanto devia, e só termos investido lá quando estava eminente a sua independência, fez-nos perder recursos (que eles depois não os souberam a proveitar) quer no investimento que fizemos, quer nas matérias que não explorámos.

Se este regime não estivesse tão periocupado em denegrir a imagem de Salazar, seria natural que as suas qualidades como homem fossem hoje seguidas. A honestidade e a humildade com que sempre governou Portugal. Pagar as despesas do palácio de S. Bento com o seu salário. passr férias no forte de S. Julião da Barra, em vez de ir para uma qualquer ilha no Brasil, são apenas alguns exemplos do porquê de Salazar ser imcomparável a outro qualquer político!

Por fim, votei nele porque está na altura de dizer "BASTA!" a este sistema, e por isso demonstrar quem é o verdadeiro exemplo, ao invés dos modelos que nos querem impor. Salazar não deixou obra escrita, nem ideologia, mas os seus 40 anos de governação deixaram um exemplo que todos parecem querer esconder e contrariar. O sistema ensinou a faze-lo, mas a vida ensinará o contrário! Eu zelo pela salvaçaõ do meu povo, eu votei Salazar!

12 dezembro 2006

Produtividade

A propósito dela, escreveu o meu amigo e camarada Carlos Branco:

Li um dia destes no Jornal de Notícias um artigo sobre a productividade dos trabalhadores europeus, e sem surpresa vi que Portugal estava como é habitual no fundo da tabela, com um PIB por trabalhador a cerca de 65% da média europeia (100%, valor de referência), enquanto que o Luxemburgo no topo ronda os 140% da média europeia, e países cono a Holanda, a Irlanda, Finlândia, França. Alemanha, Bélgica, Áustria e se não estou em erro a Suécia se situam por volta dos 120% da média. À primeira vista pensamos, naquela velha perspectiva capitalista e simplista: os portugueses trabalham pouco e mal, há que pô-los a trabalhar mais!!!. Mas vejamos sob outro ponto de vista, este sim mais realista: se no Luxemburgo cada trabalhador pruduz sensivelmente o dobro do que produz o trabalhador português mas ganha em média 7 vezes o que ganha o português, bem vistas as coisas o português, em relação ao seu salário produz 3,5 vezes (três vezes e meia) o que produz o luxemburguês. Relativamente aos salários auferidos pelos trabalhadores dos outros países acima mencionados e que rondam os 120% da média europeia, os portugueses produzem entre 2 a 3 vezes mais que os cidadãos desses países. E não nos venham com a história do custo de vida nesses países, porque mesmo com as diferenças para eles o português continua a perder:ganha menos, trabalha mais horas e os produtos de primeira necessidade raramente custam o dobro do que custam cá sendo que uma boa parte são ao mesmo custo ou pouco mais.
E, quando se está a falar de productividade com fins estatísticos, está-se a falar em facturação transparente e controlada. Sabemos que uma boa parte da produção nacional não é facturada e não é tida em conta para efeitos estatísticos...
Bem vistas as coisas, para o que ganham os portugueses têm uma das produtividades mais altas da Europa.

O povo português e o nacionalismo

Muito se tem dito sobre o nacionalismo e o povo português, principalmente na sua relação. Não é que seja pacífica, mas é cada vez mais evidente a indiferença generalizada da população para estas questões. Se nas grandes cidades existem grupos de ratos que se ocupam unicamente em controlar as poucas dezenas de nacionalistas que estão activos, num meio mais pequeno como o meu, Aveiro, a questão coloca-se doutra maneira: Será que alguém se importa com isto?
O maior problema é que ninguém nos odeia por aqui, e se ninguém nos odeia, muito menos alguém nos amará.
Por outro lado, já me provocaram dizendo que defendo pessoas que não querem ser defendidas.

A propósito disso, escreveu o meu camarada Turno, no Forum Nacional, o seguinte texto. Embora não concorde com tudo, principalmente com a conclusão, ficam no ar muitas interrogações, às quais demorarei algum tempo a responder e dificilmente partilharei as respostas com alguém.

O realismo nunca fez mal a ninguém. Isto para dizer que o PNR ou qualquer outro partido nacionalista nunca chegará ao poder, em Portugal, pela via eleitoral. Porquê? Porque o povo não está com o PNR, o povo não está com o nacionalismo, o povo não está com ninguém. O povo está com os centros comerciais. Onde estava o povo na comemoração do 1º de Dezembro? Estava no passeio, a ver quem passava. Ou, então, nos centros comerciais. Sejamos realistas: o povo sai à rua, sim, mas quando lhe convém. Tem saído nestes dois últimos fins de semana, porque tem o comércio aberto e é disso que o povo gosta. Quando o comércio não abre, as ruas andam desertas, pois o povo encontra-se refugiado nos centros comerciais. O povo não quer saber de nada, além do ordenadozito miserável ao fim do mês, que lhe permita continuar a encher o bandulho nos restaurantes de preço acessível e menos acessível. É vê-los alegremente, comendo feitos alarves, de olhos esbugalhados a fixarem a televisão porque está a jogar o glorioso.

Parte do povo quer ser espanhol, outra parte vai às putas brasileiras, compra nos chineses, casa com ucranianas, namora com pretas. Entretanto, vai-se queixando dos políticos nos cafés, no meio de mais uma mine. Quando lhe pedem para agir, tem de ficar em casa porque não gosta de se meter em confusões. Sejamos realistas: o povo não está cansado de ser roubado. Está cansado de não participar do roubo. Porque, quando lhe for autorizado participar do saque, aí está ele, contente e repimpado. Senão, como explicar Felgueiras? Esta rouba, mas ao menos faz alguma coisa.

Se o estado é o mais frio de todos os monstros, o povo é uma aberração à sua altura. Lutar pelo povo? Poder ao povo? Para quê? Para ficar cheio de nódoas de chouriço? O povo só lá vai quando disciplinado. Em contrário não passa de uma manada selvagem e irracional. Estamos aqui pelo povo? Eu não. Estou aqui por mim e pelos poucos que o merecem. O povo, esse, quero que se lixe. Um povo que diz não ter dinheiro para livros mas esgota a primeira edição da Carolina em poucos dias é um povo de analfabetos e inúteis. Um povo que só enche as ruas em manifestações quando lhes querem ir ao bolso é um povo de chupistas. Um povo que vê o seu património genético e cultural ser delapidado e participa no arraial ao som do samba e da quizomba é um povo de ignorantes e acéfalos. A culpa não é dos media, dos judeus, dos muçulmanos ou dos pretos. É destes carneiros ruminantes que nada mais querem da vida do que putas, bola e novelas, jantaradas, cerveja e um carro. Se a luta é por este povo, eu estou fora dela.

Perante tudo isto, não posso esconder a minha maior interrogação como nacionalista: É este o povo que defendo?

09 dezembro 2006

Um questão de amigos

Pensa-se que com a vitória do sim, 2 em cada 11 fetos serão abortados.

Pensa nos teus 11 amigos mais chegados.



Já pensaste? Pensa melhor...



OK. Agora elimina 2.



Já pensaste naqueles que gostarias de prescindir? É dificil, não é?



Não obrigues os teus filhos a perderem a amizade dos teus amigos que eliminaste.

Vota Não!

Relativamente à questão do aborto

Confesso que nao tenho escrito no Pela Vida, mas tenho andado um pouco ocupado e não tenho tido as oportunidades que queria para lá passar.

Mesmo assim deixei lá uma pégada antes de ir fazer o almoço. Foi expontâneo, mesmo assim deu para treinar a minha capacidade de argumentar de um momento para o outro.

Face à noticia que publiquei no post anterior, teci o seguito comentário:

Em primeiro lugar, uma política armada em moralista, como todo o nosso sistema. Existem diversas àreas do conhecimento e a mim, que precebo mais de direito e economia, não me compete versar sobre como se faz uma cirurgia, nem como se desneha uma casa. Daí que o código deontológico dos médicos seja de análise exclusiva por poarte dos médicos, pois eles, à luz do seu conhecimento e das suas convicções saberão administrar a saúde em geral, e mais concretamente, os cuidados médicos.
Essa Ditadura moral que vigora no nosso país permite que certas pessoas, os moralistas, se achem donos e senhores da verdade absoluta e queriam impor-se, atropelanto tudo e todos.Reafirmo ainda que é jogo dois partidários do sim, esquecerem-se dos artigos 141º e 142º do Código Penal, que permite o aborto nestas condições. Quando finalmente se lembram, é para dizer que a lei não é aplicada. Já parece o aquecimento global: se chove muito, é o aquecimento global, se não chove nada é o aquecimento global, faz muito calor, faz muito frio, etc, tudo justifica o aquecimento global. Já dizia alguém: Quando se quer mito alguma coisa, até todas as mentiras se transformam em verdade, basta que os outros concordem que é verdade.

Por outro lado, não é à toa que se faz um congresso socialista europeu em Portugal. No resclado, fica a questão do aborto e a forcinha feita por todos os europeus para que em Portugal se mude a lei. Neste, como em muitos outros casos, temos muito a aprender com os paises de leste. A falácia de mudar a lei para tornar um país evoluido, colocando a lei em consonância com os outros paises parece ser daquelas coisas que é verdade porque tdos acreditam ser verdade. É curioso que a Espanha seja um exemplo neste caso, mas já não seja nos toiros de morte. É tudo uma questão de ver apenas aquilo que se quer.
Portugal será um país evoluido quando nehuma mulher precisar de fazer um aborto, quer porque têm consciência dos seus actos, quer porque a sua mentalidade e condições não exijam uma medida tão extrema. Se a Espanha é um país tão evoluido, porque precisa de fazer 80 mil abortos por ano?

É tudo uma questão de mentalidade!

Até os europeus fazem uma forcinha...

...mas não irão conseguir!

06 dezembro 2006

Geração à Rasca

(se não te safas com o que tens, sempre podes carregar na imagem...)

Geração fruto de uma sociedade que dá a quem menos merece e tira a quem mais produz. É este o reflexo das nossas politicas socias, da nossa politica fiscal. Sinceramente, não me estou a imaginar assim, muito menos eles se imaginavam... Retratos de um quotidiano do inicio do séc. XXI, a lembrar!

05 dezembro 2006

Comemoração 1º de Dezembro

Depois do habitual almoço da malta do MPP, juntamo-nos à manifestação organizada pela TIR e seguimos em marcha pelas ruas do Porto, desde a Praça dos Poveiros até à estátua de Vimara Peres!
A todos os presentes um grande bem haja!

04 dezembro 2006

Novidades na Rede

Já está disponível o 3º número da Alameda Digital, entretanto continuam disponiveis no arquivo, as outras 3 edições! Desta vez, o destaque vai para o 25 de Novembro e o fim do PREC!

O GASContigo tem um novo site, e já tem forum.

Está disponível um novo forum, Terceira Via, direcionado aos nacionalistas do centro (do país, claro)!

Descobri esta pérola: Guia de Blogs Católicos

Vou ver se consigo postar algumas fotos sobre o nosso fim-de-semana em Braga!

Contra Informação - Subo Imposto, Aumento Imposto


A rir de dizem a verdades, já dizia "não sei quem"...

03 dezembro 2006

Há tempos que vos queria falar nisto...

Há alguns anos, Foi construida na Universidade de Aveiro, uma pista de velocípedes, junto à estrada que atravessa e contorna o campus!

O mais curioso é que nunca vi lá andar nenhuma bicicleta, em vez disso encontram-se carros estacionados. Assim foi e assim sempre será, isto porque a pista é considerada propriedade da UA e só com autorização desta é que a policia lá pode ir autuar os automóveis infratores. Ora a UA nunca autorizou ou muito menos pediu às autoridades competentes para lá irem, quando todas as semanas estão a 50 metros da pista, no cruzamento do ISCAA.

Esta atitude só demonstra a hipocrisia das nossas instituições. Faz-se uma pista de velocípedes (com pouca utilidade, diga-se de passagem), para cumprir uma qualquer lei, ou para inglês ver, quando de antemão já se sabia que viria a ser parque de estacionamento! Muitas vezes, de manha, está ainda o parque de estacionamento vazio e a pista cheia de automóveis.

Resta-me dizer que mais valia não haver pista e lugares de estacionamento, porque os carros chegam a tapar as passagens para as cadeiras de rodas, e eu sei porque tinha uma na minha turma!