
06 março 2007
Ponta de lança do sistema

Como sempre fui interessado em história, lembro-me que no final dos anos 90 sucederam-se séries de análise histórica sobre o século XX. Lembro-me de ver uma série que dava na RTP, dirigida por Fernando Rosas, em que por exemplo, a guerra colonial era vista como uma tentativa de conter a revolta geral dos autóctones, e passados 2 anos, noutra série ter aprendido que tinham existido actos terroristas (sim, mais mortíferos que o próprio 11 de Setembro) que tinham legitimado o envio de tropas para África e que a GC não passou de uma mera guerrilha, que aliás, estava controlada em Angola e Moçambique, por volta de 74. Mais tarde vim a saber que a as outras democracias europeias também tiveram os seus conflitos de descolonização, muito antes de Portugal, o que em última analise, coloca os Portugueses como bons colonizadores, ao contrário dos democratas Ingleses que até inventaram na África do Sul os campos de concentração (para os Boers) e que foram precursores do Apartheid. Isto foi um aparte. Toda esta discrepância na transmissão de factos alertou-me para as consequências de um estudo histórico sem critério na selecção das fontes e dos transmissores.
Quem faz do estudo histórico a sua profissão sabe perfeitamente as diferenças de resultados derivadas de um estudo tendencioso dos factos. Puxar a brasa à nossa sardinha, como diz o povo, é muito fácil num estudo histórico. Pode-se sempre omitir factos, alterar termos e os meus factos podem ser interpretados de muitas maneiras diferentes. Como disse, todos os profissionais sabem isto, quem não sabe são as outras pessoas, que comem o que lhe derem. Não quero chamar burros às pessoas minimamente interessadas por história, mas todo o burro come palha, é preciso saber-lha dar.
Perplexidade
03 março 2007
Toma que já almoçaste
01 março 2007
Rimas populares (2)
Pena sem culpa
No nosso sistema penal, são inimputáveis (não podem ser condenados pela prática de nenhum crime, porque existindo o crime e sabendo quem foi o seu autor, “não existe culpa”) os menores de 16 anos e os interditos por anomalia psíquica. Entende-se perfeitamente que um interdito por anomalia psíquica não deva assumir a culpa dos seus actos porque, na maior parte dos casos, eles nem sabem o que fazem.
Defendo ainda a manutenção da idade mínima de imputabilidade nos 16 anos pois considero que nenhuma pessoa deve ter no seu cadastro actos que cometeu quando era imprudente e não tinha a perfeita noção do que fazia.
28 fevereiro 2007
Brava Dança
26 fevereiro 2007
A LER
Código Penal – uma pequena solução
Ver porjecto de lei em: Verbo Jurídico
Sobre isso já falou O Sexo dos Anjos, embora se tenha apenas pronunciado sobre o estado actual do nosso sistema penal. Quanto ás alterações, é de salientar um reforço das penas alternativas. Este reforço nunca poderá ser um meio de esvaziar prisões, mas sim um meio de desenvolver as componentes sociais das penas. Estas penas de substituição (ex.: Trabalho a favor da comunidade), porém, não estão providas de qualquer componente preventiva. Um potencial criminoso pensa “se cometer tal acto posso ir preso” mas nunca pensará “se cometer tal acto posso ter que fazer trabalho a favor da comunidade”. É a psicologia criminal que o comprova e não qualquer teoria ou principio do direito penal. Portanto essas penas de substituição nunca poderão deixar de o ser, ou seja, substitutivas das penas principais (neste momento existem duas penas principais: pena de prisão e multa) e terão que continuar a ser de aplicação ad-hoc, i.e., para cada caso em concreto. No entanto admito que o âmbito da sua aplicação possa ser alargado, nomeadamente substituído penas de prisão superiores, nomeadamente até aos 3 anos (já que ninguém é preso até aos 3 anos, todos levam pena suspensa). O actual projecto de lei apenas alarga a substituição dos 6 meses para os 2 anos.
No entanto a medida quanto a mim, mais emblemática desta revisão é o alargamento da suspensão da pena de prisão, i.e., até agora uma pena de prisão apenas pode ser suspensa para condenações até aos 3 anos, embora essa suspensão possa durar até 5 anos. Esta duração abrange um conjunto de regras de conduta e de comportamentos que o condenado tem que adoptar. Com a aprovação deste projecto de lei, poderão ser suspensas as penas de prisão até 5 anos. Com o regime actual, a maior parte das penas de prisão até 3 anos são suspensas. A partir da entrada em vigor da nova lei, a maior parte das penas de prisão até 5 anos também serão suspensas na sua aplicação. Se até agora havia uma grande variedade de crimes que nunca davam em pena de prisão, daqui a uns meses passarão a existir muitos mais. Esta sim é a grande pedrada nos muros das prisões portuguesas.
A suspensão da pena de prisão deveria ser uma medida excepcional, e não geral, como acontece actualmente. Existem inúmeros crimes com pena de prisão pequena, mas que não prevêem qualquer pena de multa. Um cidadão com o cadastro limpo, que por infortúnio venha a ser condenado por ter cometido um destes crimes, não deverá ir preso. Para isso existe a suspensão da pena de prisão. Não é para condenados, reincidentes nos mesmos crimes, sejam vezes sem conta condenados a pena suspensa, só porque são jovens ou aparentem outra qualquer condição para evitarem serem presos. Hoje em dia, com os recursos e à luz da jurisprudência actual, qualquer pena de prisão até 3 anos é, invariavelmente, suspensa. Esta situação chega ao cumulo dos juízes terem que explicar aos condenados, nas leituras das sentenças, que não foram absolvidos, que as penas foram somente suspensas.
Quanto à parte especial do código penal (crimes e penas) de registar o aumento das penas relativas aos crimes mais relevantes nos últimos anos em Portugal, como a pedofilia, relações sexuais com adolescentes, auxilio à prostituição de menores, violação de segredo de justiça. De fora ficou a agravação de penas para, por exemplo, para os crimes de incêndio florestal.
De registar ainda a inclusão de crimes como tráfico de pessoas, com vista à sua exploração laboral, ou mesmo para exploração sexual ou tráfico de órgãos. Pornografia com menores e actos sexuais com menores entre os 14 e 18 anos, sob forma de prostituição, são também aditados à parte especial. De fora ficam os crimes tipo da criminalidade urbana e sobre os quais já se devia ter actuado à muito tempo. São crimes que estão incluídos em crimes gerais (ex.: Dano, Roubo, Furto) mas a realidade social, quanto a mim, exige a tipificação de actos como o “Roubo ou furto em meio de transporte colectivo”, “Grafitti em meio de transporte colectivo”, “Riscar um automóvel”, “Acção em massa de gang com o objectivo de assaltar um número elevado de pessoas, concentradas num espaço concreto” (tipo: arrastão numa praia ou num comboio), “Incêndio de automóveis”, “Dano em casa abandonada”, “Invasão de casa abandonada”, “Carjacking” Todos estes crimes deveriam ser tipificados, não só para proteger com mais eficácia os cidadãos, mostrando acima de tudo, uma atenção especial das autoridades às novas formas e meios da criminalidade e promovendo um tratamento especial aos infractores, mas também para impedir que tais comportamentos sejam, como se vem verificado, cada vez mais comuns. Contudo o grande passo para se combater este tipo de criminalidade tem que ser dado no reforço dos meios policiais, na consciencialização dos cidadãos e não apenas numa revisão do código penal.
Esta revisão do Código Penal, embora mostrando aspectos positivos e apontado, nalgumas matérias, caminhos adequados, é na sua generalidade uma revisão desadequada à realidade em que vivemos, à actualidade criminal, cuja revisão das penas somente visa um gradual esvaziamento das prisões, e estas continuarão a não ter qualquer efeito preventivo (relativo às prevenções gerais e especiais), muito menos retributivo, para a maior parte dos crimes. Resumindo, em Portugal, o crime compensa e vai continuar a compensar.
Outra questão relativa a esta revisão é a idade de imputabilidade. É um assunto complexo e sobre o qual falarei num próximo post.
Falarei também em breve na revisão do Código de Processo Penal.
Distrito de Aveiro
...Líder no encerramento de Urgências em 2007.
Para já vão ser encerradas: Anadia, Espinho, Estarreja, Ovar e São João da Madeira.
Vão-se os empregos, vão-se as urgências, vão continuar as pessoas a votar nos mesmos…
22 fevereiro 2007
Leonel Nunes no Carnaval da Mealhada

Lá por volta da uma assisti a uma actuação de palhaços, bastante engraçada e a seguir procedeu-se à divulgação dos vencedores do desfile de Carnaval. Já agora, os Sócios da Mangueira foram os vencedores. Nas paredes da tenda estavam os cartazes dos anos anteriores, sempre com estrelas brasileiras como cabeças de cartaz e ainda hoje, em conversa com alguns amigos meus de terras carnavalescas (Ovar, Estarreja e Ílhavo) vim a saber que o Carnaval da Mealhada é exageradamente abrasileirado e que nas terras deles as coisas são um bocado diferentes. Em verdade, os relatos do sucesso que tem o Carnaval da Bairrada fez-me compreender porque ainda muita gente vê as telenovelas brasileiras, apesar de produzirmos novelas de muito melhor qualidade, como se não bastasse a inexistência de brasileiras aos gritos.
Deixemo-nos de discussões carnavalescas e centremo-nos na actuação de Leonel Nunes.
Começou logo depois de anunciados os vencedores do samba, por volta da 1:30h. Leonel entrou como sempre a matar com "Mulher Ingrata" percorrendo durante mais de 45 minutos alguns dos seus êxitos, onde se incluiu, surpreendentemente, a musica cartão de visita de Nuno Nunes, "No cometa o foguetão".
Pouco depois do início da actuação, um comboio humano invadiu o palco, como de pode ver nesta imagem.


A bem da Nação
Desde que abracei o nacionalismo como ideologia, comecei a interrogar-me quem seriam os meus inimigos. Não os podia procurar no estrangeiro, como os judeus, americanos ou muçulmanos, mas sim fazer uma longa busca dentro do meu país e conhecer aqueles que combatiam o nacionalismo ou que duma maneira ou de outra opinavam e atentavam contra a nação lusitana, a sua soberania, o seu povo e os seus valores. Descobri que quem era meu inimigo não era aquele tipo que desta a chamar fascista a todos (mais conhecido por rasta) ou aquele que se diz antifa e chama nazi a tudo quando não seja se foice e martelo. Os meus inimigos não eram esses acéfalos. Eram pessoas muito mais inteligentes. Integrei-os em várias classes:
- Pessoas cuja principal ocupação é denegrir a imagem do Estado Novo e de pessoas como Salazar, promovendo descaradamente a democracia e não deixando margem de manobra a quem, como eu, gosta de evidenciar aquilo que de mau tem a democracia e de saber a verdade sobre o Estado Novo.
- Jornalistas: Controlam a transmissão das notícias, funcionam tipo crime organizado, bastante unidos, promovendo e ignorando aquilo que querem.
- Políticos: os que nos colocaram na União Europeia e quem pretender fazer de nós federados de Bruxelas, sem soberania, sem independência, sem identidade.
- Políticos 2: aqueles que nos têm desgovernado nos últimos 30 anos.
- Políticos 3: Todos aqueles que duma maneira ou de outra apresentam propostas que atentam contra a soberania, independência, valores de Portugal e nosso Povo.
- Moralistas: Aqueles que se acham com capacidade para falar em nome de todos.
Esta última classe incluí-a recentemente, na campanha do último referendo, mas só a estou a referir agora por causa de um artigo de opinião que tive a infelicidade de ler no Público de ontem. Estava assinado por Carla Machado e consistia na transcrição de uma carta elaborada por uma professora universitária anónima em que Salazar agradece a Jaime Nogueira Pinto a apresentação do tão famoso documentário. São bem notados os recursos ao sarcasmo. Também a autora brinca com a expressão "A Bem da Nação", tantas vezes utilizada por Salazar. Pois digo-lhe que a nação é a justificação suprema, o bem superior pelo qual lutam os nacionalistas. E se divergências existem entre nós, é porque não concordamos com aquilo que é melhor para a nação. Mas a nossa acção, a nossa luta é e sempre será em prol da nação. A actual classe de jacobinos que nos (quer) controla(r) age em favor de si, da sua categoria ou grupo, e não conseguem entender como alguém pode visar somente um país e um povo. Foi essa repetição que me irritou. A bem da Nação tudo se pode e deve fazer!

21 fevereiro 2007
As outras deslocalizações
Portugal é um espaço complicado em termos demográficos. Temos inúmeros concelhos sem um mínimo exigível de população residente. Por outro lado, pode ser exequível um concelho com 6000 habitantes, mas quando quando apenas 1000 se concentram no centro e os outros 5000 estão espalhados por 10 freguesias (números meramente exemplificativos) torna-se difícil fornecer os mesmos serviços, acessos rodoviários, etc. a toda a população. Ainda há dias estive numa freguesia do concelho de Anadia que têm 3000 habitantes, mas está dividida em 14 lugares, todos bem separados uns dos outros. Ou aqueles concelhos no Minho com 100 mil habitantes e com 50 ou mais freguesias. São um sem número de serviços que têm que ser instalados em quase todas as freguesias. Assim torna-se difícil a manutenção dos serviços perto das populações. Em Arouca, onde costumo ir fazer montanhismo, existe uma freguesia com 200 habitantes, dividida em 5/6 lugares, e que fica a meia hora da sede do concelho. Para além de não terem nenhum serviço público (a junta fica no lugar central, mesmo assim o resto da população fica a 1/4 de hora do centro) ficam a mais de meia hora de alguns dos serviços básicos (câmara municipal, urgências médicas, etc.). E se vocês soubessem como são as estradas para lá...
Perante estes factos o mais importante é: tentar fixar as populações nas capitais de concelho (concelhos com muitas freguesias com pouca população), não expondo, assim, parte dela a uma grande distância dos serviços básicos. Tentar afastar as pessoas das grandes cidades (Lisboa e Porto), tornando a vida nelas complicada e exaltando as facilidades da vida no resto do país. Erradicar as universidades, por exemplo, das grandes cidades, para os estudantes sejam obrigados a sair destas. Incentivar os funcionários públicos a saírem de Lisboa e a irem viver para o resto do país, aumentando a eficiência dos serviços públicos na maior parte do país e tornando a vida em Lisboa insuportável. Deslocalizar serviços da administração central de Lisboa, colocando-os noutras localidades, não necessariamente longe de Lisboa, mas nunca no seu centro.
Sei que são medidas que atentam contra liberdades e direitos elementares das pessoas (por isso falei em "tentar") e por outro lado são bastante radicais, mas quanto mais tarde se começar a agir, mais tarde se verão resultados. E enquanto o tempo passa, o "interior" perde direitos e Lisboa passa ao lado desta realidade (pudera, é lá que moram os políticos e os jornalistas).
Um dia destes explico-vos porque se vive tão bem cá em Aveiro.
20 fevereiro 2007
Aristides, por onde andais?
ASM é assim o produto de uma última tentativa de exaltação de combatentes do Estado Novo perpetuada pelo nosso sistema. O concurso Grandes Portugueses é apenas um excelente meio.
Já ouvi dizer que não se estava a eleger o melhor português mas o maior português. Não se podem eleger portugueses que não tiveram uma acção decisiva na nossa história e na nossa cultura. Dos grandes, o objectivo é eleger o melhor. Aristides pode ter sido bom, mas não foi grande. Não foi grande, por causa de muitas coisas, como já expliquei. O bom, deixo ao critério de cada um.
Aristides morreu pobre? Não acredito, mas de certeza que não morreu a lutar contra o Estado Novo, mas sim arrependido com os sucessivos erros que cometeu na sua vida e que o deixaram sozinho no seu palácio em Cabanas de Viriato, para cumprir os seus últimos dias. Paz à sua alma.
Se fosse para eleger o bom português, tinha votado no Padre Américo, pelo menos o seu trabalha ajudou e continua a ajudar portugueses, crianças indesejadas ou órfãs.
Para os nossos moralistas, é uma luta entre o bem, ASM, e o mal, Oliveira Salazar. Do mal, o menos, que ganhe Salazar, que para falsos heróis já basta a lista de militantes do PCP...
Para os pontas de lança do sistema:
19 fevereiro 2007
António Sardinha
E nem todas as cidades têm a oportunidade de ter uma rua "António Sardinha".

Documentário Salazar
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
16 fevereiro 2007
A história, o que diz e o que poderá dizer!
De facto, este movimento tem assustado algumas pessoas.
Analisemos esta questão a partir de dois pólos: O estudo histórico e, mais importante, o tratamento dos dados que o passado nos revela.
(Continua um dia destes)
15 fevereiro 2007
Recomendando pelas ondas...
Eu ainda vivi parte desta descrição!
Leonel Nunes em Aveiro

Mas não foi isto tudo que impediu centenas de estudante de Aveiro de presenciarem pela primeira vez um arraial com Leonel Nunes.

O artista começou a actuar por volta das 22 horas. Entre várias musicas, umas mais conhecidas e outras nem por isso, lá foram surgindo êxitos como "Mulher Ingrata", "Pau da roupa Velha", "Um pepino entre os tomates", entre outras.
O momento mais alto do concerto foi quando lhe perguntamos o que iríamos oferecer às nossas namoradas dia 14. A resposta não podia ser mais taxativa: "Um Caralho da Caldas" e logo a seguir tocou a musica do "presente das Caldas".
Eram inúmeras as vindas à frente do Coreto, onde ia abastecer-se do seu néctar e também partilhá-lo com alguns dos seus fans.


O arraial terminou com a actuação Tuna Feminina da AAUAv e da TUA, organizadora do Arraial.
No final da noite, ainda tive a oportunidade de ficar com o garrafão da actuação, que guardo, desde então, religiosamente no meu quarto.
Da plateia eram frequentes os gritos: "É Deus!". Não sei se é Deus, mas temos que agradecer muito a Deus por nos ter arranjado um seu semelhante, de nome Leonel!
14 fevereiro 2007
13 fevereiro 2007
Depois do referendo
Que há muita gente, principalmente em Lisboa, que julga que o expoente máximo da música pimba é Tony Carreira. É certo que se tornou no cantor mais popular num determinado extracto social ligado à vida rural, dos pequenos meios, mas quem afirma isso... das duas, uma: ou não sabe o que é TonyCarreira, ou não sabe o que é música pimba.
Para conhecer um pouco Tony C. vejam alguns destes videos.

é música pimba, visitem o portal, mas uma coisa vos aviso: qualquer semelhança com a verdadeira música pimba, iniciada no famoso verão de 95 por Emanuel, é mera coincidência.
Então, o que realmente é Tony C.? Musica POP, tão POP como o americano que passa todas as horas na MTV. Tirem a voz do homem e verão que as musicas são idênticas. Aliás, ele tem algumas músicas com sons iguaizinhos às músicas de um Ricky Martin...
05 fevereiro 2007
Incontinências Ocidentais
Por outro lado, porque se preocupam tanto com uma dúzia de soldados que foi combater a poucos dizer de fazer os 18 anos, quando na maior parte desses países muçulmanos, uma criança com 12 anos recebe de presente uma Kalashnikov, não por amor, mas porque será obrigada a combater!
04 fevereiro 2007
Aborto: 10 semanas, 10 perguntas!
Com liberdade, responda a estas 10 perguntas. No final, some os "Sim" e os "Não". Terá descoberto, através deste Exercício de Amor, qual o sentido de voto que a sua consciência lhe pede.
A uma mulher com dificuldades na vida é a morte do filho que a sociedade oferece?
Liberalizar o aborto torna a sociedade solidária?
A mulher é mais digna por poder abortar?
Uma sociedade que nega o direito a nascer, respeita os Direitos Humanos?
É maior o direito da mãe a abortar do que o direito da criança a viver?
Sem razão clínica, abortos são cuidados de saúde?
Concorda que a saúde de outras mulheres fique à espera? (para que o aborto se faça até às 10 semanas)
Aborto "a pedido da mulher". Há filho sem pai?
Quem engravida gera um filho. Mata-se um filho?
É-se mais humano às 10 semanas e 1 dia do que às 10 semanas?
Porque existem tantos homens bomba?
É muito simples... olhem só....
03 fevereiro 2007
A Sanfona

Arraial da TUA

Números...
À Palla do Governo...
Eu sabia que já tinha visto este nome em algum lado. Esqueceu-se o Público de divulgar o nome completo da Palla: Maria Antónia Palla Assis Santos. Mesmo assim o nome não me dizia nada. Mas quando descobri o que fazia, lembrei-me logo de um texto que recebi certo dia. A dita senhora é Presidente da comissão administrativa da Caixa de Providência e Abono de Familias dos Jornalistas. E é mãe de duas das pessoas com mais influência no nosso país: o ministro António Costa e o director da SIC Noticias, Ricardo Costa.
Como o lado do sim têm tendado, em vão, denegrir a imagem dos defensores do não, por causa deste blogue, acho eu que a senhora, que chamou associações criminosas àquelas que apoiam as adolescentes grávidas, é capaz de incorrer num crime, infelizmente sem pena: a cunha! Eis o texto que recebi:
A opinião pública é fabricada por quem? Pela COMUNICAÇÃO SOCIAL.E porque é preciso ter os jornalistas na mão.... O subsistema de saúde "dos fazedores de opinião" é INTOCÁVEL!!!A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa (PS) e do Director-Adjunto da Informação da SIC, Ricardo Costa. Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o "Costa", passa despercebida...O Ministro José António Vieira da Silva (PS) declarou, em Maio último, que esta Caixa manteria o mesmo estatuto!Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde.
Lendo o final da entrevista, compreendemos que o problemas dos Costas é meramente hereditário...
01 fevereiro 2007
No minimo curioso
Sabe sempre bem, de vez em quando, alguma imparcialidade e distanciamento na analise que se faz a toda esta temática. Para além de algumas imperfeições, parece-me correcto este artigo.
Blogue do Não
Hoje o dia está-me a correr bem!
Hipocrisias

Através destes pequenos (risos amargos...) detalhes, o DN afirma-se verdadeiramente como o pasquim oficial do SIM. Sei que houve um orgão de comunicaçao social generalista que afirmou desde o início a sua posição a favor do não. Apartir daí, os ouvintes já sabem com o que contam quando sintonizarem a RR. De lembrar que o DN foi ainda o porta voz do descontentamento do sindicato dos jornalistas face à posição da RR.
O que interessa neste momento é saber informar. E para se saber informar, é necessário ser-se verdadeiro.
Os jornalistas da RR andam ocupados, a tentar oferecer uma informação verdadeira e fiel aos seus ouvintes, enquanto outros jornalistas passam o dia a escrever em blogues a apelar ao sim e trabalham nos seus pasquins "imparciais"... deixemo-nos de merdas e vamos assumir de uma vez por todas o falta de verdade no nosso jornalismo. Salve-se a RR. E ainda acusam os católicos de serem hipócritas!
Sabia que...
30 janeiro 2007
Bate records
(eu não costumo por links para a vomitadeira, mas tinha que votimar uma frase bonita, que tinha acabado de inventar ';)')
E derepente...

Ler o incipiente artigo
25 janeiro 2007
Hino Pela Vida
Se também quiserem colocar o hino no vosso blog, ponham este código no vosso template, mas retirem o que está entre parêntises (devido à linguagem html, o código aparecia subtraido, se não fossem os "()"). E coloquem o código todo na mesma linha. ;)
<(retirar)EMBED SRC=http://www.caminhadapelavida.org/templates
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Aristides, herói por acaso
Desafiado pela actualidade a participar num discussão ali em curso sobre a mistificação conhecida por caso Aristides de Sousa Mendes, contribuo para esse peditório reproduzindo um excelente artigo publicado há algum tempo no semanário "O DIABO". Não sei quem é o autor, mas o que vale não é quem o disse, e sim o que foi dito. O pequeno artigo podia perfeitamente chamar-se "para bom entendedor meia palavra basta"; e bonito seria que se pudesse ficar por aqui, até por respeito para com um falecido e a sua família. Mas a falsificação da História talvez exija mais; e a quem queira saber mais recomendo a leitura do livro do Embaixador José Carlos Fernandes, editado pelo Instituto Diplomático e que certamente ainda não terá sido retirado da circulação. Quanto aos documentos originais do processo Sousa Mendes, onde se poderia constatar fácilmente quais os fundamentos do procedimento disciplinar e quem é que se queixou dele, esses provavelmente já terão sido postos a recato. Mas a mentira, neste caso, é demasiado coxinha para ir longe.
A LENDA DO ARISTIDES
Eram dois irmãos gémeos, de prosápia afidalgada, vindos de Cabanas de Viriato, onde tinham solar conhecido e onde nasceram a 18 de Julho de 1885. Ambos se formaram em Direito pela Universidade de Coimbra. E ambos ingressaram na carreira diplomática, um em Maio de 1910 e outro em Junho do mesmo ano. Um chamava-se Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o outro César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches.
Apesar da extrema igualdade de origem, rapidamente se distinguiram pela diversidade de qualidades, embora os dois fossem tidos por naturalmente bondosos, pacíficos, de bom trato e de formação familiar tradicional. Já em 1913 o César passara na carreira à frente do irmão, sendo promovido a 1.° secretário de Embaixada. E, em 1926, alcançou as plumas brancas dos diplomatas pela sua ascensão a Ministro Plenipotenciário de 2ª classe, tendo representado Portugal na chefia das Legações de Estocolmo, de Varsóvia, do México e de Berna. Numa breve passagem pela política, César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, na última fase da Ditadura, em Governo já presidido por Oliveira Salazar. O irmão Aristides, porém, ia-se arrastando por postos consulares de minguado relevo, tendo falhado no concurso para conselheiro de Embaixada e acumulando processos disciplinares, porque, com frequência, as contas dos consulados por ele geridos... não andavam certas. Era bom homem, segundo se dizia. Mas também ganhara fama de limitados dotes intelectuais, tinha catorze filhos e, pelos postos por onde andara, constava ser propenso a aventuras dispendiosas, em proporção com os ganhos de que dispunha.
A guerra apanhou Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches no consulado de Bordéus. Aí choviam os pedidos de foragidos que pretendiam, a todo o custo, lhes fosse reconhecida a qualidade de portugueses e, com ela, passaportes que lhes permitissem alcançar lugares tidos por seguros.De harmonia com as instruções do Governo de Lisboa, o Aristides de Sousa Mendes, tal como os outros cônsules de Portugal naquela altura, foi largo na concessão de passaportes. Mesmo em casos em que,normalmente, essa concessão seria duvidosa, ou negada liminarmente. Porém, no caso do consulado em Bordéus, houve refugiados que, tendo beneficiado de tais facilidades, depois de servidos, se queixaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros por a concessão de passaportes ter sido condicionada por contribuições para obras assistenciais patrocinadas pelo cônsul. Dessas queixas proveio a devassa, o inquérito e a passagem à disponibilidade, ou à situação de aguardar aposentação, para o cônsul Aristides, a quem sempre foi abonada a pensão respectiva. Aquele funcionário achava-se próximo do limite de idade e o seu passado não o abonava especialmente, o que, admissivelmente, terá contribuído para a solução adoptada, não obstante o ambiente favorável de que gozava o irmão César, sempre beneficiado pela amizade do Embaixador Teixeira de Sampayo, Secretário-Geral do Ministério, e pela simpatia de Oliveira Salazar. Naturalmente que se os rendimentos de cônsul no estrangeiro sempre se tinham mostrado insuficientes para as necessidades de Aristides de Sousa Mendes, essa insuficiência se tornou mais acentuada quando retirado para o seu solar em ruínas de Cabanas de Viriato.
Mas tal situação, comum a muitos outros diplomatas, não deveria ser levada à conta de ajuste de contas políticas, ou castigo por desobediência a ordens superiores, que não se terá verificado.Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi, segundo dizem os que o conheceram, um homem bom, pouco dotado, talvez, para a carreira que seguiu, e infeliz nalguns passos da sua vida. Não merecia ser usado como joguete numa pseudo-glorificação que apenas visa, canhestramente, tentar demonstrar que Salazar não se mostrou favorável aos refugiados da guerra. Quem ainda se lembre das ruas de Lisboa, pejadas desses fugitivos da guerra e dos seus horrores, quem tenha colhido os depoimentos de muitos deles, sabe que isso não corresponde à verdade. Aristides de Sousa Mendes, sempre monárquico tradicionalista, fiel aos ideais do Estado Novo, nem sequer poderia enfeitar-se com os ouropéis de reviralhista e de revolucionário com que é costume ornar a memória de alguns. Realmente, não mereceu a especulação tecida em torno do seu nome.
Esclarecedora quanto ao assunto parece ser a carta que o embaixador Carlos Fernandes recentemente dirigiu à Sra. D. Maria Barroso Soares. Tanto mais que o referido Embaixador sempre se mostrou afeiçoado ao Cônsul Aristides e compreensivo das dificuldades que ele experimentou em diversas ocasiões, só lhe repugnando as falsidades acumuladas e propaladas por motivo da constituição de uma "Fundação Aristides de Sousa Mendes" à qual aquela senhora preside. Realmente, o amor da verdade exige da gente de bem um particular empenhamento no desfazer de lendas mal engendradas.
24 janeiro 2007
Desculpem lá, K7's
22 janeiro 2007
Contra o monopólio dos jogos...
Contra o lobby da Santa Casa da Misericórdia e dos Casinos.
Para que imagens destas não se repitam:

Não seria melhor fazer o seu trabalho?
Pilhado Aqui
18 janeiro 2007
toca a votar
16 janeiro 2007
Dire Straits - Sultans of Swing Wembley '85
13 janeiro 2007
Euro-Milhões

Acabei por nesta noite em que perdi à volta de 10 € por não ter ido apostar a minha chave de sempre (7-14-18-26-41+3-5) nem fui apostar a minha chave facultativa, sabem como a acho? faço um papel com 50 números e nove estrelas e colo-o no quadro de dardos. Atiro os dardos e aposto onde calhar. Já deu algum resultado, que o diga o meu amigo Xico...
Mas não é por isso que vos quero falar do Euro-Milhões, nem por causa do Dakar, é porque quero promover um artista, cuja musica mais me chamou a atenção se versa sobre esse jogo. Chama-se Star Music (convinhamos que não é um nome lá muito original) e tem uma musica com o sonho de quase todos os portugueses - Se eu ganhar o Euro-Milhões (atente-se ao tempo verbal, não está no conjuntivo, ganhasse, mas sim no imperativo, pois mantêm as esperanças bem acessas).
Este artista parece ser lá dos lados do Marão e têm umas músicas interessantes. Consegui o seu CD por pessoas que preferem mandar o anónimato (também eu como receptor o mantive) e tenho que vos mostar uma pequena música. Vá, ouçam aqui.
11 janeiro 2007
10 janeiro 2007
Mais um clip
09 janeiro 2007
Até parece impossível
OTA - Atentado ao Ambiente
Está aqui!
06 janeiro 2007
A ausencia tem dado resultados...
25 dezembro 2006
Vamos ao que interessa
A todos eles, o meu obrigado!
Uma pequena reflexão
À partida confesso que há talvez 2 anos que não passava tanto tempo sem ir à net. Sobre isto comecei a pensar na influência que ela tinha na minha vida. Terá alguma, sim, mas não passei mal sem ela. Ela também não passou mal sem mim. No fundo é uma relação de simbiose. A net acrescenta algo na minha vida e eu acrescento alguma coisa à vasta rede que nos é disponibilizada. Já utilizo a Internet à 8 anos e em primeiro lugar, devo dizer que durante este tempo todo, julgo que houve dois momentos distintos. Inicialmente eu procurava a net para manter contacto com os meus amigos, trocar mails, ver alguns sites, enfim, actividades corriqueiras. No entanto, há cerca de um ano e meio atrás, posso dizer que a minha vida mudou. Comecei a frequentar sites nacionalistas e a interessar-me pela ideologia e pelas pessoas que os frequentavam. Comecei então a aperceber-me da potencialidade da Internet, face a outros meios de comunicação. Aqui nós controlamos o que dizemos, sem qualquer tipo de censura. Comecei também a fazer os meus próprios textos e a publicar a minhas opiniões.
Acho que por esse mundo fora ninguém me dá crédito, mas há alguém que acha que a minha opinião tem valor, independentemente do que eu diga. Esteja ele onde estiver, que receba o meu muito obrigado.
Enfim, o Natal!
Por outro lado, assiste-se um pouco por toda a Europa aquilo a que muitos chamam de cristofobia. Foram proibidas festas de Natal em escolas e em empresas, sem notarem que hoje em dia o Natal deixou de ser uma mera manifestação religiosa, uma mera celebração, para passar a ser uma celebração cultural do consumismo em que vivemos. Até mesmo os judeus, nos EUA, celebram o Chrismakkah, uma união do Natal (christmas) com o Hanukkah (festa judaica que coincide no calendário). Neste aspecto, é de frisar que as susceptibilidades feridas são de pessoas que duma maneira ou se outra, precisam dos europeus para sobreviver.
Como disse Luís Afonso, no seu Bartoon (Público, edição de 24/12), o Natal é uma altura em que se convenciona que é bom ajudar os outros ser solidário; o problema é que no resto do ano, convenciona-se o contrário.
Portanto o Natal é hoje em dia, uma manifestação cultural global, em que os seres humanos tentam compensar o que não fizeram durante o ano inteiro. Basta perguntar os pedintes se no Natal recebem muito mais. As rádios e televisões, e agora também os bancos (!), fazem campanhas de angariação de fundos para diversas instituições. Não é que isto tudo esteja mal, o que está mal é não o fazermos durante o ano inteiro e vivemos bem, porque durante um mês (no Fórum Aveiro o natal começou a 1 de Novembro!) podemo-nos redimir daquilo que não fizemos durante os outros 11 meses. Falamos com aquelas pessoas que só falamos no Natal, reunimos a família, são apenas alguns dos exemplos do que podemos tirar do Natal. No entanto, tudo o resto que acompanha o Natal é-me indiferente. Talvez um dia as coisas venham a ser diferentes, e nisto, como em tudo acabo no povo: "o que é de mais, é moléstia"!
22 dezembro 2006
15 dezembro 2006
Ensaios sobre a estupidez!

14 dezembro 2006
Grande... Exemplo!
Estou a escreve-lo na Universidade de Aveiro na sala de computadores do Dep. de Matemática. Mais um marquito na pequena história deste bolg. Se é certo que o objectivo deste post é cravar mais um marco num terro pouco fértil, não deixei de arranjar qualquer coisa para lhe dar mais conteudo.
Assim apraz-me falar sobre um tema que tem preturbado muitos universitários: O concurso Grandes Portugueses.
O maior português é, à partida, uma afirmação falaciosa, porque muitos de evidenciaram em diversas àreas e estar a comparálos ao ponto de preferir um ao resto parece-me deturpar uma história que é global e que se quer verdadeira, cientifica e unificada.
No entanto, adoptou-se um modelo de outros países, num programa que tem servido muito para se aprofundar o debate, ou melhor, a discussão social sobre determinadas figuras. Tem sido, por isto, um programa positivo!
O caso mais paradigmático é sem dúvida o de Salazar. Primeiro é preciso analisar os factos, depois a votação e por fim darei também a minha opinião e direi porque também votei nele.
Em primeiro lugar, diz-se pela blogoesfera que Salazar foi o mais votado e que os resultados não estão publicado por causa desse facto. Quanto a isso, gostava de esclarecer uma coisa: os 100 primeiros só serão revelados em Março, não por ordem de votação, e será feita uma nova votação para apurar os 10 primeiros, agora sim, por ordem de votação. Por outro lado, não me espanta nada que Salazar tenha sido o mais votado. Não porque muitas pessoas o considerem o maior português de sempre, mas porque à luz dos politicos actuais, é o "melhor português de sempre". Quem se periocupou em conhecer a pessoa de Salazar saberia que ele é incomparável à caterva de curruptos que nos governa, vão algumas décadas. Assim, o voto em Salazar caracterizou-se como um grito de revolta contra o actual sistema, contra a corrupção, contra a ganância e a opolencia que tão bem caraqueterizam a nossa classe política actual. Não podemos considerar o voto de Salazar com um voto militante ou como uma demosntração de amor, mas sim como um grito de revolta!
Em último lugar, considero que tenho uma grande consideração pela pessoa de Salazar. Em relação ao passado, foi uma grande governante, dos melhores de sempre em Portugal, mas o seu maior erro foi não ter deixado o poder mais cedo. O facto de ter passado 40 anos no poder agarrou-o à velha noção de poupança que tão útil foi durante os anos da ditadura militar, e que impediu o governo de desbloquear verbas tão necessárias ao investimento estatal, para assegurar um futuro mais própero em termos económicos. Neste, como em muitos outros casos, aproveitou a nossa classe política para governar à grande e à democrata! Por outro lado, Não apostou nas colónias enquanto devia, e só termos investido lá quando estava eminente a sua independência, fez-nos perder recursos (que eles depois não os souberam a proveitar) quer no investimento que fizemos, quer nas matérias que não explorámos.
Se este regime não estivesse tão periocupado em denegrir a imagem de Salazar, seria natural que as suas qualidades como homem fossem hoje seguidas. A honestidade e a humildade com que sempre governou Portugal. Pagar as despesas do palácio de S. Bento com o seu salário. passr férias no forte de S. Julião da Barra, em vez de ir para uma qualquer ilha no Brasil, são apenas alguns exemplos do porquê de Salazar ser imcomparável a outro qualquer político!
Por fim, votei nele porque está na altura de dizer "BASTA!" a este sistema, e por isso demonstrar quem é o verdadeiro exemplo, ao invés dos modelos que nos querem impor. Salazar não deixou obra escrita, nem ideologia, mas os seus 40 anos de governação deixaram um exemplo que todos parecem querer esconder e contrariar. O sistema ensinou a faze-lo, mas a vida ensinará o contrário! Eu zelo pela salvaçaõ do meu povo, eu votei Salazar!
13 dezembro 2006
12 dezembro 2006
Produtividade
Li um dia destes no Jornal de Notícias um artigo sobre a productividade dos trabalhadores europeus, e sem surpresa vi que Portugal estava como é habitual no fundo da tabela, com um PIB por trabalhador a cerca de 65% da média europeia (100%, valor de referência), enquanto que o Luxemburgo no topo ronda os 140% da média europeia, e países cono a Holanda, a Irlanda, Finlândia, França. Alemanha, Bélgica, Áustria e se não estou em erro a Suécia se situam por volta dos 120% da média. À primeira vista pensamos, naquela velha perspectiva capitalista e simplista: os portugueses trabalham pouco e mal, há que pô-los a trabalhar mais!!!. Mas vejamos sob outro ponto de vista, este sim mais realista: se no Luxemburgo cada trabalhador pruduz sensivelmente o dobro do que produz o trabalhador português mas ganha em média 7 vezes o que ganha o português, bem vistas as coisas o português, em relação ao seu salário produz 3,5 vezes (três vezes e meia) o que produz o luxemburguês. Relativamente aos salários auferidos pelos trabalhadores dos outros países acima mencionados e que rondam os 120% da média europeia, os portugueses produzem entre 2 a 3 vezes mais que os cidadãos desses países. E não nos venham com a história do custo de vida nesses países, porque mesmo com as diferenças para eles o português continua a perder:ganha menos, trabalha mais horas e os produtos de primeira necessidade raramente custam o dobro do que custam cá sendo que uma boa parte são ao mesmo custo ou pouco mais.
E, quando se está a falar de productividade com fins estatísticos, está-se a falar em facturação transparente e controlada. Sabemos que uma boa parte da produção nacional não é facturada e não é tida em conta para efeitos estatísticos...
Bem vistas as coisas, para o que ganham os portugueses têm uma das produtividades mais altas da Europa.
O povo português e o nacionalismo
O maior problema é que ninguém nos odeia por aqui, e se ninguém nos odeia, muito menos alguém nos amará.
Por outro lado, já me provocaram dizendo que defendo pessoas que não querem ser defendidas.
A propósito disso, escreveu o meu camarada Turno, no Forum Nacional, o seguinte texto. Embora não concorde com tudo, principalmente com a conclusão, ficam no ar muitas interrogações, às quais demorarei algum tempo a responder e dificilmente partilharei as respostas com alguém.
O realismo nunca fez mal a ninguém. Isto para dizer que o PNR ou qualquer outro partido nacionalista nunca chegará ao poder, em Portugal, pela via eleitoral. Porquê? Porque o povo não está com o PNR, o povo não está com o nacionalismo, o povo não está com ninguém. O povo está com os centros comerciais. Onde estava o povo na comemoração do 1º de Dezembro? Estava no passeio, a ver quem passava. Ou, então, nos centros comerciais. Sejamos realistas: o povo sai à rua, sim, mas quando lhe convém. Tem saído nestes dois últimos fins de semana, porque tem o comércio aberto e é disso que o povo gosta. Quando o comércio não abre, as ruas andam desertas, pois o povo encontra-se refugiado nos centros comerciais. O povo não quer saber de nada, além do ordenadozito miserável ao fim do mês, que lhe permita continuar a encher o bandulho nos restaurantes de preço acessível e menos acessível. É vê-los alegremente, comendo feitos alarves, de olhos esbugalhados a fixarem a televisão porque está a jogar o glorioso.
Parte do povo quer ser espanhol, outra parte vai às putas brasileiras, compra nos chineses, casa com ucranianas, namora com pretas. Entretanto, vai-se queixando dos políticos nos cafés, no meio de mais uma mine. Quando lhe pedem para agir, tem de ficar em casa porque não gosta de se meter em confusões. Sejamos realistas: o povo não está cansado de ser roubado. Está cansado de não participar do roubo. Porque, quando lhe for autorizado participar do saque, aí está ele, contente e repimpado. Senão, como explicar Felgueiras? Esta rouba, mas ao menos faz alguma coisa.
Se o estado é o mais frio de todos os monstros, o povo é uma aberração à sua altura. Lutar pelo povo? Poder ao povo? Para quê? Para ficar cheio de nódoas de chouriço? O povo só lá vai quando disciplinado. Em contrário não passa de uma manada selvagem e irracional. Estamos aqui pelo povo? Eu não. Estou aqui por mim e pelos poucos que o merecem. O povo, esse, quero que se lixe. Um povo que diz não ter dinheiro para livros mas esgota a primeira edição da Carolina em poucos dias é um povo de analfabetos e inúteis. Um povo que só enche as ruas em manifestações quando lhes querem ir ao bolso é um povo de chupistas. Um povo que vê o seu património genético e cultural ser delapidado e participa no arraial ao som do samba e da quizomba é um povo de ignorantes e acéfalos. A culpa não é dos media, dos judeus, dos muçulmanos ou dos pretos. É destes carneiros ruminantes que nada mais querem da vida do que putas, bola e novelas, jantaradas, cerveja e um carro. Se a luta é por este povo, eu estou fora dela.
Perante tudo isto, não posso esconder a minha maior interrogação como nacionalista: É este o povo que defendo?
09 dezembro 2006
Um questão de amigos
Pensa nos teus 11 amigos mais chegados.
Já pensaste? Pensa melhor...
OK. Agora elimina 2.
Já pensaste naqueles que gostarias de prescindir? É dificil, não é?
Não obrigues os teus filhos a perderem a amizade dos teus amigos que eliminaste.
Vota Não!
Relativamente à questão do aborto
Mesmo assim deixei lá uma pégada antes de ir fazer o almoço. Foi expontâneo, mesmo assim deu para treinar a minha capacidade de argumentar de um momento para o outro.
Face à noticia que publiquei no post anterior, teci o seguito comentário:
Em primeiro lugar, uma política armada em moralista, como todo o nosso sistema. Existem diversas àreas do conhecimento e a mim, que precebo mais de direito e economia, não me compete versar sobre como se faz uma cirurgia, nem como se desneha uma casa. Daí que o código deontológico dos médicos seja de análise exclusiva por poarte dos médicos, pois eles, à luz do seu conhecimento e das suas convicções saberão administrar a saúde em geral, e mais concretamente, os cuidados médicos.
Essa Ditadura moral que vigora no nosso país permite que certas pessoas, os moralistas, se achem donos e senhores da verdade absoluta e queriam impor-se, atropelanto tudo e todos.Reafirmo ainda que é jogo dois partidários do sim, esquecerem-se dos artigos 141º e 142º do Código Penal, que permite o aborto nestas condições. Quando finalmente se lembram, é para dizer que a lei não é aplicada. Já parece o aquecimento global: se chove muito, é o aquecimento global, se não chove nada é o aquecimento global, faz muito calor, faz muito frio, etc, tudo justifica o aquecimento global. Já dizia alguém: Quando se quer mito alguma coisa, até todas as mentiras se transformam em verdade, basta que os outros concordem que é verdade.
Por outro lado, não é à toa que se faz um congresso socialista europeu em Portugal. No resclado, fica a questão do aborto e a forcinha feita por todos os europeus para que em Portugal se mude a lei. Neste, como em muitos outros casos, temos muito a aprender com os paises de leste. A falácia de mudar a lei para tornar um país evoluido, colocando a lei em consonância com os outros paises parece ser daquelas coisas que é verdade porque tdos acreditam ser verdade. É curioso que a Espanha seja um exemplo neste caso, mas já não seja nos toiros de morte. É tudo uma questão de ver apenas aquilo que se quer.
Portugal será um país evoluido quando nehuma mulher precisar de fazer um aborto, quer porque têm consciência dos seus actos, quer porque a sua mentalidade e condições não exijam uma medida tão extrema. Se a Espanha é um país tão evoluido, porque precisa de fazer 80 mil abortos por ano?
É tudo uma questão de mentalidade!
06 dezembro 2006
Geração à Rasca

Geração fruto de uma sociedade que dá a quem menos merece e tira a quem mais produz. É este o reflexo das nossas politicas socias, da nossa politica fiscal. Sinceramente, não me estou a imaginar assim, muito menos eles se imaginavam... Retratos de um quotidiano do inicio do séc. XXI, a lembrar!
05 dezembro 2006
Comemoração 1º de Dezembro

A todos os presentes um grande bem haja!
04 dezembro 2006
Novidades na Rede
O GASContigo tem um novo site, e já tem forum.
Está disponível um novo forum, Terceira Via, direcionado aos nacionalistas do centro (do país, claro)!
Descobri esta pérola: Guia de Blogs Católicos
Vou ver se consigo postar algumas fotos sobre o nosso fim-de-semana em Braga!
Contra Informação - Subo Imposto, Aumento Imposto
A rir de dizem a verdades, já dizia "não sei quem"...
03 dezembro 2006
Há tempos que vos queria falar nisto...

O mais curioso é que nunca vi lá andar nenhuma bicicleta, em vez disso encontram-se carros estacionados. Assim foi e assim sempre será, isto porque a pista é considerada propriedade da UA e só com autorização desta é que a policia lá pode ir autuar os automóveis infratores. Ora a UA nunca autorizou ou muito menos pediu às autoridades competentes para lá irem, quando todas as semanas estão a 50 metros da pista, no cruzamento do ISCAA.
Esta atitude só demonstra a hipocrisia das nossas instituições. Faz-se uma pista de velocípedes (com pouca utilidade, diga-se de passagem), para cumprir uma qualquer lei, ou para inglês ver, quando de antemão já se sabia que viria a ser parque de estacionamento! Muitas vezes, de manha, está ainda o parque de estacionamento vazio e a pista cheia de automóveis.
Resta-me dizer que mais valia não haver pista e lugares de estacionamento, porque os carros chegam a tapar as passagens para as cadeiras de rodas, e eu sei porque tinha uma na minha turma!