11 novembro 2006
Ser de Esquerda
É curioso porque à dias, lá na Universidade, estavam uns alegados membros da Juventude Comunista a distribuir uns flyers sobre a JC da República Checa. Lá andavam eles de pelovér, camisinha, calças de bombazine e sapatinhos de vela ou sapatilhinhas da moda, tudo de altas marcas. E depois lá andava o feio, porco e mau nacionalista com umas Nikes rotas, jeans também rotas e sweat velha, tal qual operário em dia de trabalho...
É caso para recuar no tempo:
Uma vez, lá para os anos 70, quando o clima da extrema esquerda na Itália estava no seu auge, e os estudenates universitários (os grandes educadores da classe operária) andavam na rua tipo modo de guerrilha, a confrontarem-se com a policia.Pasolini (intelectual comuna) ficou do lado da policia, para espanto dos outros intelectuais comunas, porque vendo bem as coisas, quem esram os proletários e os burgueses ali?
Liberdade de expressão
Em causa está uma entrevista dada ao Diário de Notícias, a 7 de Maio deste ano, onde o presidente do sindicato terá associado o aumento da criminalidade à imigração.
Não é um acaso ser o tema da última edição da Alameda Digital. Os factos vão-se sucedendo.
10 novembro 2006
Defendendo os produtos nacionais! (2)
Hoje trago-vos o segundo exemplar do campino Fernando, desta vez a corrigir a escolha de dois senhores.
Até me lembrei de uma história: Lembram-se das placas do licor beirão que existiam à entrada de cada localidade? eu nem por isso, mas parece que as havia.
Pois é, mas o mais curioso é que quem as punha era o fundador, mais o filho, que saiam todos os fins-de-semana para correr Portugal de uma ponta à outra.
Produto Português? Licor Beirão, com gelo, claro...
08 novembro 2006
O que cresci em democracia,,,
Congratulo-me com aquilo que dizes pois hoje em dia é difícil alguém exprimir tais opiniões, principalmente quando se é universitário, como eu. Não só pela quantidade de jovens que pensam o contrário, mas sobretudo pela quantidade de jovens que pensam como nós, se calam e se deixam levar pela corrente do comodismo, da preguiça mental e da libertinagem.
Fiquei entusiasmado, devo dizer, porque alguém da minha idade levantou a voz contra o nosso sistema de ensino, fundado no marxismo (não esquecendo que a social-democracia é um marxismo democrático), principal meio de propaganda deste regime.
Também tive a minha boa dose de conflitos durante os mais de 13 anos em que estou a estudar. Embora viva numa terra de bons democratas (Gafanha da Nazaré - Aveiro) encontrei alguns professores que me deram negativa por discordar, nomeadamente, de opiniões históricas. Nunca me obrigaram a cantar a Grândola vila morena, mas porque os professores tinham que obedecer aos seus superiores, pessoas como Fulano Saraiva de Carvalho, o "terrorista", Sicrano Soares, o "corrupto" e Beltrano Cunhal, o "oportunista", foram sempre assumidos como salvadores da pátria. Fui levantando a voz até ao 9º ano, mas a partir do 10º tive que a baixar pois não queira prejudicar a média.
Lembro-me que na ESGN, onde andei desde o 7º até ao 12º, todos os anos em Abril, os alunos do 9º ano tinham que organizar uma exposição sobre o 25-A. Um painel ficou a cargo de mim e de um rapaz que se baldou. Claro que fui à minha biblioteca e lá colei umas fotocópias com dados concretos: o crescimento económico durante os anos 70. Até 73, média de 8% por ano; a partir de 74, média de 0% ao ano. Mais uns textos sobre Salazar e Marcello Caetano, mais as razões que originaram a guerra colonial (ataques terroristas aos portugueses lá residentes) e o tratamento dado aos africanos que combateram ao nosso lado e estava feita uma bela caldeirada, de sabor bem amargo. Processo disciplinar, repreensão por escrito e um pedido de desculpas a todos os presos políticos durante o Estado Novo. Escusado será dizer que nunca o formulei, mas a Repreensão foi dura e injusta, chegando ao ponto de me insultar.
O meu trabalho foi anulado e outros painéis, que apenas tinham imagens de tanques e cravos colados com fita-cola, levaram satisfaz muito bem.
A partir dos 18 anos, quando acabei o 12º, lá me voltei a interessar pela "nossa democracia". Descobri então livros que todos os editores se recusavam a publicar sobre o "corrupto". Achei curioso o facto desse senhor ter recebido um cheque de um milhão de contos de uma movimento angolano, para lá deixar as armar (viu-se no que deu) e que depois apareceu depositado numa conta na Suiça. Ou que o mesmo, em tempos, pisou a bandeira de Portugal, ou que tem uma fundação que ninguém sabe para o que serve e recebe milhões do estado todos os anos. Ah, que grande salvador!
Depois o "terrorista", que foi condenado e depois foi ilibado e, ainda cheio de razão, acusou um juiz de ter proferido um despacho coagido por duas prostitutas. Isto para além de ter dito à boca cheia que queria instaurar em Portugal um democracia popular, bem ao estilo soviético. Ah, que grande salvador!
Depois apareceu o "oportunista" que conseguiu que o seu partido, com 12,5% dos votos governasse sozinho em 75, ou que disse que não havia necessidade de mais eleições, os 12,5% tinham decidido e não se iria voltar atrás. Ah, que grande Salvador!
Mas o mais curioso foi nunca ninguém me ter explicado que se não fosse o 25 de Novembro de 75, teríamos ficado sob a batuta de um qualquer déspota fiel a Moscovo. Foi estas a história que eu fui aprendendo lendo os tais livros proibidos, o pouco que foi publicado e ouvindo testemunhas que sentiram na pele as incidências do PREC.
Tenho pena que hoje em dia a juventude não queira saber mais do que aquilo que lhe é dado a saber. É preciso procurar outro conhecimento, outras perspectivas, para se poder formular uma opinião livre de qualquer controlo do sistema. É preciso lutar contra a desinformação e contra a injustiça histórica que esta democracia nos impõe.
07 novembro 2006
Liberdade de escolha e Vida: Conflito de direitos
Estando eu perante dois dos direitos mais importantes na regulação da nossa vida em sociedade, salta-me logo à memória o artigo 24º da Constituição da Republica Portuguesa, que é bastante claro no seu nº1: "A vida humana é inviolável." Perante este artigo, a questão do aborto tem que ser posta de parte. bem sei que a personalidade jurídica só se atribuí através do nascimento completo e com vida, mas o nosso direito penal sempre defendeu a vida intra-uterina, porque independentemente da personalidade jurídica, é de uma vida humana que se trata. Daqui posso concluir que, vida humana à parte, o cerne da discussão se situa na liberdade.
Considero que uma mulher tem o direito de engravidar, ou de não engravidar, atendendo a sua livre e ponderada vontade. Por isso mesmo se dá a liberdade à mulher, e também ao homem, de ter relações sexuais com quem quiser, quando quiser e utilizar ou não métodos contraceptivos. Por isso mesmo a lei permite à mulher, quando violada, de abortar, até às 16 semanas, porque em momento anterior a mulher foi privada da sua liberdade sexual.
Por tudo isto, e por muito mais, sou contra o aborto por livre e espontânea vontade da mulher, independentemente do prazo, porque esta já exerceu a sua liberdade em momento anterior, ou seja, no momento da relação sexual e consequente concepção do embrião. Entendo também que a liberdade de uma pessoa termina quando começa a liberdade de outra pessoa, e a liberdade é traduzida em direitos, entre os quais, o mais elementar, o direito à vida!
04 novembro 2006
Defendendo os produtos nacionais!
Muitas vezes tenho saído à noite e reparo que está na moda o consumo de bebidas estrangeiras. Não sei porque será, mas é não é do meu agrado. Para mostrar a todos que bebidas Portuguesas não são só a cerveja ou o vinho, fica aqui este exemplo de uma bebida, muito melhor que essas destiladas estrageiradas.
Como é meu apanágio, defendo sempre os produtos portugueses!
Alameda Digital
Publico também um excerto do editorial, por Carlos Bobone, que pode ser lido na íntegra aqui:
Aqueles que criaram e conservam este mundo de restrições, não as encaram como uma violação dos sagrados princípios da liberdade, pois entendem que aquilo que estão a reprimir não são verdadeiras “opiniões”, no sentido saudável e criativo desta palavra, mas simples “preconceitos”, sentimentos reprováveis e ideias mortas. Não se trata de reprimir o cidadão, pensam eles, mas de o libertar da velha canga dos estereótipos que lhe atrofiam e condicionam o pensamento. Existe alguma produção teórica, da pena de intelectuais laureados, a explicar que não se devem incluir preconceitos ou sentimentos inamistosos no âmbito geral da liberdade de expressão. Mas aquilo que verdadeiramente justifica a pacífica aceitação de tantos limites à circulação de ideias, em sociedades que prestam culto oficial à liberdade de expressão, está no limitado conceito que cada um forma sobre a extensão da liberdade. Mesmo aqueles que fazem da circulação de ideias o seu modo de vida e assumem habitualmente o papel de guardiães da sociedade livre, reconhecem a necessidade de pôr entraves ao destempero verbal dos seus adversários ideológicos.
02 novembro 2006
31 outubro 2006
Prós & Contras
Falo-vos do Dr. João Paulo Malta, parabens pelo seu discurso, foi um alivio a sua presença no meio de tanta berborreia mental e de tanta hipocrisia!
28 outubro 2006
O Aborto Clandestino
27 outubro 2006
Declaração de Voto
XII - D Afonso Henriques
XIII - D Dinis
.XIV - D João Primeiro
XV - Infante D Henrique
XV - D João II
XVI - Luís de Camõs
XVII - D João IV
XVIII - Marquês de Pombal
XIX - Fontes Pereira de Melo
XX - Salazar
Foram estas 10 figuras que mais influencia tiveram na nossa evolução como povo, pátria, nação e baseiam grande parte da nossa identidade. Agora estar a compara-los não o consigo fazer...
No entanto não gosto de ficar em Branco, por isso decidi ver os valores com os mais me identifico e ver aqueles me mais engrandeceram a nossa nação. Espirito de sacrifico, entrega à Nação, à Pátria, humildade no ser, orgulho nos actos e como não estamos a eleger uma figura histórica mas sim um mito é natural que haja uma grande empatia entre mim e a figura do eleito. Assim, e sem surpresas, o meu voto vai para o Dr. António Oliveira Salazar.
Não vou votar no homem que privou os portugueses de liberdade durante 40 anos, mas sim o nome que durante esse tempo todo apenas se ausentou por duas vezes do país. Vou votar no homem que pagava as despesas do palácio de S. Bento com o seu próprio bolso. Que passava férias em S. Julião da Barra e pagava do seu próprio bolso a estadia. Vou votar no homem que reequilibrou as nossas contas, que lançou Portugal a uma onda de prosperidade sem precedentes. Vou votar no homem que tinha um enorme amor ao seu povo, não às elites, mas ao mais simples agricultor, e andava pelos campos a cumprimeta-los. Vou votar no homem que deixou Portugal com a 5ª maoir reserva de ouro do mundo na altura. Vou votar no homem que quando morreu foi enterrado junto dos familiares sob uma pedra com apenas uma cruz, sem sequer ter lá o seu nome. Vou votar no homem que Incluíu Deus na Constituição. Vou votar no homem que não teve um terço da tirania que teve o Marquês de Pombal, por exemplo, mas hoje é injustamente visto como maior tirano da nossa história.
Homem que tinha máximas como: "Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito"
Homenagem ao Cão
Como já pude referir publicamente, o movimento evoluiu muito nos últimos meses. Mas ainda assim só fico triste por haver ainda muita gente cuja militância se limite a mandar uns bitaites no forum...
Cada um luta pela pátria da maneira que acha melhor... Só que há 2 maneiras de chegar á realização do nosso sonho. Lutar ou ficar sentado a ver quem luta.Como alguém já disse, nós não temos sofás...Que não espere, quem fica sentado, que se reconheça a sua luta... Pois sentado só se luta na PlayStation...
O irredutivel é o exemplo dos exemplos no que diz respeito á determinação e ao empenho. Se ao longo dos anos o movimento tievesse alguém com o empenho que ele teve nos últimos meses, a vitória estaria bem mais perto...
Obrigado Camarada, numa nova luta estamos juntos!
23 outubro 2006
Tribunal decretou repetição de exame a aluna de Coimbra
O tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra ordenou aos ministérios da Educação e do Ensino Superior que permita à aluna a repetição do exame no prazo de 15 dias.
A aluna de Coimbra tinha optado - por uma questão de estratégia pessoal - por realizar o exame de biologia na 1ª fase e o de Química na 2ª fase.
Entretanto, e tendo em conta os maus resultados verificados este ano na 1ª fase dos exames de Física e Química, a tutela decidiu permitir aos alunos participarem na 2ª fase de exames destas disciplinas e, ainda assim, candidatarem-se na 1ª fase de acesso ao ensino superior - o que não estava previsto nos regulamentos de acesso.
Assim, quem tinha optado pela 1ª fase teve hipóteses de realizar o exame duas vezes, enquanto quem escolheu a 2ª fase apenas teve direito a uma, circunstância que motivou a apresentação de dezenas de providências cautelares por todo o país.
Há mais de uma ano que estudo Direito e até hoje me perguntei para que serve a nossa constituição. Para fazer a apologia de uma regime que não gosto? Para combater quem não gosta deste regime?
Porém, hoje verifiquei que a constituição pode ser uma arma do povo contra os actos ilegais de qualquer governo. Foi o caso dos exames que me fez mudar de opinião. Afinal de contas, um acto administrativo desrespeitador dos mais elementares direitos constitucionais foi contradito por um simples Tribunal Administrativo e Fiscal, graças à constituição.
Parece, após esta decisão, que o governo não pode despachar qualquer decisão administrativa contrária à lei. resalva desta apreciação que "vale a pena acreditar na justiça"
Por outro lado, contrapondo os sistemas administrativos francês, que vigora em Portugal, ao alglo-saxónico, onde tal decisão teria que ser aprovada primeiro por um tribunal, antes de ser aplicada, teria-se poupado a palhaçada que todos nós vimos. Mas não quero com isto defender nenhum dos sistemas, mas o que se resalva deste caso é que é assim o sistema do tipo francês: a administração comete uma ilegalidade e só depois é que, se alguém se sentir projudicado e tiver disponibilidade para levar avante o caso para tribunal, é se demonstra cabalmente a ilagalidade de um acto.
Fica a questão: Quantos despachos ilegais a administração dita todos os anos á população portuguesa?
20 outubro 2006
Erro ou falta de coragem?

PIDDAC coloca Ponte da Barra... em Aveiro
Na listagem das obras previstas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2007 no concelho de Aveiro figura a reabilitação da Ponte da Barra, que está localizada no município vizinho de Ílhavo
Na listagem das obras previstas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2007 no concelho de Aveiro figura a reabilitação da Ponte da Barra, que está localizada no município vizinho de Ílhavo.
Mais ainda:
Este é um dos vários erros que o PIDDAC contém. Outro exemplo, também retirado da lista de intervenções no concelho de Aveiro, é a beneficiação do troço da Estrada Nacional (EN) 1 entre Landiosa e Picoto, em Santa Maria da Feira.
Estes equívocos acabam por ter influência na distribuição de verbas por concelho. Na proposta de PIDDAC apresentada esta semana pelo Governo, a Aveiro estão reservados 50,4 milhões de euros, mas a esta quantia será necessário subtrair os 5,6 milhões de euros destinados à recuperação da Ponte da Barra (valor que terá de ser atribuído a Ílhavo) e os 7,7 milhões de euros contemplados para a beneficiação do troço Landiosa/Picoto da EN1 (a canalizar para Santa Maria da Feira).
in Diário de Aveiro
Portanto estamos perante erros crasos da administração central, ou quanto a mim é falta de coragem de apresentar os números concretos.
50.4 milhões de euros, verba inscrita no PIDDAC para o concelho de Aveiro. Sem os "erros" ficam 37.1 milhões de Euros para um concelho sede de districto.
Mas numa pequena pesquisa pela internet fiquei a saber que já é bem bom.... Melgaço por exemplo, não recebeu 1 cêntimo... e o presidente de camara é presidente da federação distrital do PS.
19 outubro 2006
Teatrocracia
Como era de prever, continua a arrastar-se penosamente o espectáculo no Rivoli.Para usar a acertada terminologia de Rui Rio há uns tempos atrás, assistimos a uma notória coligação entre subsidiodependentes e fretes jornalísticos.
Com espantosos reforços a nível ministerial, com uma Ministra a atiçar as hostes e a proclamar, simpaticamente, que estamos perante um protesto original e inovador (ao que pode chegar a politiquice). No mesmo dia foi mandada a polícia para acabar com a acção de um grupo de pais numa escola de Benfica (haviam fechado o portão a cadeado reclamando por melhores condições de segurança - actuação que um porta-voz governamental classificou de terrorista).Não devemos estranhar, a verdade é que vivemos numa teatrocracia (não inventei, quem assim o disse foi o Prof. José Adelino Maltez na edição de hoje de "O Diabo", que li pela manhã).
O assunto em si, para qualquer dona de casa com senso comum, não merece sequer discussão. Segundo os números oficiais, o Teatro Rivoli funciona à custa de uma despesa diária que ronda em média os 1500 contos, em boa moeda antiga. As suas receitas próprias geram montantes que cobrem 6 % (seis por cento) dos seus custos, e o restante é coberto pela Câmara do Porto. Ou seja, 94 % (noventa e quatro por cento) do dinheiro necessário para aquilo abrir as portas todos os dia vem directamente dos bolsos dos contribuintes. Acrescente-se ainda que a média de espectadores por espectáculo é de 30 pessoas. O pessoal empregado atinge as 42 pessoas. Mais umas dezenas são os ligados à actividade teatreira propriamente dita.
São precisos uns milhões de euros por ano para manter o "status quo".
Palavras para quê? Só se fosse para falar sobre o desmesurado poder de certos lóbis que são até capazes de pôr ao seu serviço as finanças públicas contra as mais elementares regras de boa administração.
By Manuel Azinhal em O sexo do anjos
O estado, ou seja, nós, os contribuintes, não podemos continuar a sustentar parasitas. Para esses à uma solução: escoamento de fossas. Vamos trabalhar em prol do futuro do país.
A propósito destes dados permitam-me fazer umas contas:
1500 contos x 365 dias = 547.500 contos por ano que custa a manutenção do Rivoli, dos quais 514.650 contos são suportados por todos nós (os tais 94%) são aproximadamente 460 ordenados minimos anuais.
Por outro lado:
30 espectadores por dia x 365 dias = 10950 espectadores por ano
Para além do que pagam para assistir ao espétaculo (as receitas próprias) custam 47 contos ao estado (mais de metade de um ordenano minimo mensal)
Pagam 3 contos por espetaculo (preço médio de uma peça de teatro). Este é o único número que achei normal nas contas que fiz.
Ir ao Rivoli levanta a moral, porque pagamos 15€ pelo bilhete mas o estado gasta mais 235e para equilibrar as contas, o que nos podia fazer pensar: o que o estado faz por mim, vivo no melhor país do mundo!...
Mais umas contas:
Na cidade do Porto moram sensivelmente 250 mil pessoas. Acredito que a maior parte dos espectadores foram mais que uma vez ao Rivoli, a maior parte deles deve ter assitido às peças todas, mas numa estimativa amigável 5000 pessoas foram ao Rivoli. Portanto 2% dos habitantes da cidade do Porto frequentam o Rivoli. isto para não falar dos concelhos limitrefes, com muito mais população (público alvo)...
17 outubro 2006
Salazar Sublime
Salazar discursa no 10º aniversário do 28 de Maio em Braga.
Às almas dilaceradas pela dúvida e o negativismo do século procuramos restituir o conforto das grandes certezas. Não discutimos Deus e a virtude; não discutimos a Pátria e sua História; não discutimos a autoridade e o seu prestígio; não discutimos a família e a sua moral; não discutimos a glória do trabalho e o seu dever.
…Assim se assentaram os grandes pilares do edifício e se construiu a paz, a ordem, a união dos portugueses, o Estado forte, a autoridade prestigiada, a administração honesta, o revigoramento da economia, o sentimento patriótico, a organização corporativa e o Império Colonial. E pode perguntar-se como foi isso possível.
Mais tarde este excerto do discurso viria a marcar a era de pensamento do Estado Novo durante o seu apoegeu. Deus, Pátria, Familia são aqui evidenciados e são, sem duvida, as maiores prioridades politicas durante os anos 30, restabelecimento da ordem e constituição da chamada 2ª Républica, ou seja, o Estado Novo!
14 outubro 2006
13 outubro 2006
09 outubro 2006
Melhor português de sempre
Não fosse o facto de a lista dos dez mais votados vir a ser:
1. Eusébio
2. Luís Figo
3. Cristiano Ronaldo
4. Zezé Camarinha
5. Quim Barreiros
6. Afonso Henriques (a desonra...)
7. Eu (as in "o próprio")
8. O Zé do Telhado
9. O meu pai
10. A minha mãe
...eu até estaria entusiasmado com este programa.
Porém, há algo que me deixa na espectativa. Após uma passagem rápida pelo forum do programa acabei por descobrir (pasme-se) que a maioria das mensagens eram de pessoas a queixar-se do facto de Salazar não constar da lista de sugestões (lista essa que vai desde a Maria de Medeiros, a Aristides de Souza Mendes, passando por Paulo Gonzo, Obikwelu e outros que tais). Finalmente saíram da toca!
Convido-vos portanto a votarem no Doutor António de Oliveira Salazar, não porque tenha sido o maior de todos os portugueses (D. Sebastião, D. Afonso Henriques, D. João II, D. Nuno Álvares Pereira e D. Afonso de Albuquerque perfilam à sua frente na minha lista pessoal) mas simplesmente para ver o "drama, o pavor, o horror... o cagaço" quando o seu nome fosse mostrado como um dos dez mais votados. Imaginem o que seria se ele ganhasse!! Podia ser que as pessoas ganhassem alguma coragem para falar a Verdade!
2 votos já ele tem. Junta-lhes os teus.
Descobre como votar (até três vezes) aqui:
By Contra_Ataque in Forum Portugal
01 outubro 2006
Fui mesmo ao parque biológico de Gaia...

Até amanha