27 março 2007
GP Salazar
Rigor Histórico
22 março 2007
Memórias de Angola
Nunca percebi muito bem toda a temática acerca da guerra colonial. Vendo bem as coisas, nem sequer existe um consenso sobre um aspecto básico, a sua forma. Há quem argumente que se tratou de uma guerra (com todas as letras) entre uma população de metrópole e uma população de colónias. Há quem diga que se tratou de uma guerra civil (o que eu nem vou comentar) é quem afirme que a palavra guerra não é adequada e prefira o termo guerrilha. Confesso, ou melhor, penso que se tratou de uma guerrilha. Estamos a falar de uma luta armada contra grupos rebeldes, que não se caracterizou pela conquista de terra ou localidades, mas sim pela presença de soldados portugueses para garantir a estabilidade dos territórios e a segurança dos portugueses que lá residiam.
A guerra, pelo que sei, era composta na sua essência por embocadas às posições inimigas.
Na escola, e também na comunicação social, trata-se a "guerra colonial" como uma loucura do lunático, do velho senil Salazar, quando na verdade os soldados portugueses iam para as colónias para garantir a segurança e sobrevivência dos portugueses que lá viviam e trabalhavam, atacando, claro está, quem ameaça-se essa segurança.
Resta-me dizer que a "guerra" colonial não começou com o envio de tropas portuguesas para África, mas sim com o massacre de milhares de portugueses e autóctones. Não haveria justificação ou até mesmo legitimidade para intervir numa situação destas?
Felizmente ainda existem portugueses que devem a sua vida aos soldados que se sacrificaram a combater para os defenderem e ainda sentem as chagas do sofrimento que passaram porque uma bando de desertores do exercito decidiu dar, sem lei nem autoridade, a independência a essa gente, que quando se apanhou com ela, a primeira coisa que fez foi expulsar os portugueses das suas terras e a segunda foi começar guerras mais longas e sangrentas que a própria "guerra" colonial.
Será também de perguntar se os portugueses tinham legitimidade para lá estar. Talvez não, mas de certeza que tinham tanta legitimidade como os africanos que hoje em dia nos invadem.
Quer uma casinha nova? É fácil, siga as instruções em baixo!
Se não tem pais ricos nem ganhou a lotaria e quer uma casa nova então monte uma barraca no Porto ou Lisboa e ser-lhe á atribuída uma casinha! Não é preciso trabalhar, descontar para a segurança social nem sequer pagar IRS, basta apenas montar uma barraca, chorar um bocadinho quando a televisão aparece e esperar que o presidente da câmara anuncie em que dia receberá a chave da sua nova casa.
Não ligue a aqueles estúpidos que todos os dias se fazem ao caminho para trabalhar e com imenso sacrifício pagar a sua renda ao banco ou senhorio, bem como a conta do supermercado e educação dos filhos. Essas pessoas são umas tontas, pouco eficientes e eficazes pois precisam trabalhar 10 ou mais horas por dia para conseguir aquilo que os espertos conseguem sem esforço!
Haja vergonha!
João Montes
In Democracia Liberal21 março 2007
19 março 2007
17 março 2007
Revoltem-se mulheres
Crimes "despenalizados"
Li alguns comentários no Correio da Manha on-line, e tenho a dizer que existe um grande desconhecimento por parte da população portuguesa face ao procedimento judicial, e até mesmo à lei substantiva penal. Não devem saber que o ofendido que se tenha constituído assistente pode requerer o reembolso da taxa de justiça, em caso de condenação do juiz, e até mesmo uma indemnização para pagamento de honorários do advogado. Outro erro muito comum é falar nos pobres como sendo vitimas deste regime judicial. O pobre que se queira constitui assistente deve dirigir-se a um balcão da segurança social e requerer o apoio judicial. Depois basta juntar o comprovativo ao requerimento de constituição de assistente. Nem precisa de esperar pela resposta da Segurança Social. Outro erro que notei foi a confusão entre furto e roubo. Furto é a subtracção de coisa alheia; Roubo é essa subtracção através de violência ou coacção física. Muitos dos exemplos dados nos comentários reportavam-se a situações de roubo, quando na notícia apenas li o crime de furto.
O que significa ser assistente?
É um sujeito processual criado pelo nosso sistema penal, para coadjuvar o Ministério Público na investigação e na acusação. É a representação do ofendido e é obrigatória a constituição nos crimes particulares, como é o caso da injúria ou difamação. Nos outros crimes (públicos e semi-públicos) é uma modalidade acessória. A acção penal, é da responsabilidade do MP, embora nos crimes semi-públicos o procedimento dependa de queixa e nos crimes particulares, o papel do MP é destinado ao Assistente, onde o MP apenas actua naqueles actos, requeridos pelo assistente que, por força do respeito ao estado de direito, só possam ser praticados pelo MP.
Para que serve a constituição de assistente?
Como já disse, um auxílio ao MP apenas visa a prossecução da penalização do arguido. Quando um lesado pretende ser ressarcido daquilo a que se viu privado pela prática de um crime têm que requerer a sua constituição como parte civil no processo e exigir uma indemnização, nos termos do processo civil, mas incluído no processo de natureza penal.
Então para que se vai fazer esta alteração ao código penal?
Não sei se será mesmo uma alteração ao código penal. Não li esta alteração no projecto de lei, mas se for apenas arranjo uma explicação: A necessidade de aliviar os tribunais de muitos processos. Não sei como será a norma transitória, mas se a não houver, como a aplicação da lei penal é sempre favorável ao arguido, os processos desta natureza, mesmo pendentes, carecerão de constituição de assistente por parte do ofendido.
15 março 2007
Em cada comuna, há um tipo falso
Uma das caracteristicas dos portugueses actuais é que uma partes deles é comunista. Mas não são os operários das fábricas, aqueles que andam a ser despedidos por "extinção mo posto de trabalho". Veja-se a votação em concelhos como Guimarães, Vizela, Felgueiras, Famalicão ou Santa Maria da Feira... irrisória, no mínimo, para aquelas bandas ideológicas. Quem serão afinal esses oprimidos.
A maior parte que conheço são filhos da classe média, no caso dos jovens. A mãe é secretária, trabalha na função pública ou numa grande empresa e o pai é um funcionário qualificado de um qualquer empreendimento industrial. Apenas uma descrição média dessa gente. Andam lá pela Universidade muito bem vestidos e, que eu saiba, raramente demonstram a sua opinião. Na verdade, o único momento em que os podemos ver a discutir é quando se confrontam com alguém o BE, ou do PCP, consuante o caso. Talvez sejam os únicos partidários que ambos toleram.
Gostam de por vezes imcomodar nas horas de almoço, indo para cantina demosntrar o seu superiorismo intelectual, o seu moralismo, distribuindo uns flyers. Quando tenho paciencia para os ler penso sempre 3 coisas: o PCP é igual ao BE e vice versa; A unica diferença entre eles, são as moscas; e para serem freaks só lhes falta uns rasgões nas calças.
Separados em dois partidos com funções complementares: Destruir o que está bem, Contruir com base nas coisa más. O mais curioso é que existe uma classe de trabalhadores oprimidos que eles estão sempre a atacar: os policias. O comuna é, por natureza, incoerente. É tão incoerente que defende a sua liberdade, a liberdade de dizer bem do comunisto e mal de tudo o resto. É essa liberdade que defendo, mas invertida. Eu não me escondo perante a capa de uma ideologia, nem digo defender a liberdade e os direitos dos homens sob a epigrafe de regimes que tudo fizeram para que nada disso existisse.Termino fraseando um camarada comuna:"Não se conseguiu construir em nenhum país uma democracia tão perfeita como na URSS", pois, nem sequer em Cuba...
14 março 2007
Jovens lusos surpreendem o mundo da Fórmula 1 (eu quando quero posso ser muito mau lol)
No entanto a equipa de F1 acabou por ter algumas surpresas. No primeiro treino a nova equipa de mecânicos, não só foram capazes de mudar os pneus em 6 segundos como também repintaram o carro, mudaram o número de série e venderam-no à Mclaren por 8 grades de cerveja, um saco de ganzas e algumas fotos da mulher do Raikonen no chuveiro "
09 março 2007
Dia Internacional da Mulher
07 março 2007
Eles mentem tudo, eles mentem tudo, eles mentem tudo e não dão explicações a ninguém!
Mas o que vos queria falar é de um partido que fala, fala, fala e não dá explicações a ninguém. No último referendo foi o BE que por intermédio de uma lacaia qualquer acusou o Blogue do Não, só porque tinha uma ligação para o Blogue Pela Vida, que também acusou com factos estupidamente falsos. Mas de quem vos quero falar é do PCP. Já há dois anos atrás, os senhores do comité central do PCP acusaram a Frente Nacional de fazer uma homenagem a Rudolf Höss (chefe do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau) quando na verdade fizeram uma homenagem a Rudolf Hess. Responderam por terem mentido publicamente? Não.
Agora mandam os lacaios de Viseu acusar o PNR e a JN de terem estado por detrás de uma manifestação espontânea de repúdio à concentração da URAF em SCD. Se por um lado, o PNR e a JN estavam numa conferência na Guarda, quem sabe minimamente do que se passa no movimento nacionalista, sabe que neste momento no PNR e na JN não existem Salazaristas. Portanto seria pouco provável que pessoas que vivem em Lisboa se deslocassem para a SCD para defender alguém de que não gostam, até porque o PNR não tem câmaras e juntas e por isso não tem os autocarros à borla para as concentrações ou manifestações. Nem tão pouco recebe dinheiro da EU, como acontece com os seus camaradas nos sindicatos.
Quem lá esteve foram os populares que por sua livre vontade, sem que nenhuma associação ou movimento as convocasse, apareceram para demonstrar o seu apoio à decisão da câmara de SCD.
Já estou como um colega meu: Em Santa Comba Dão, o povo é quem mais ordena! Será por isso que não se ouviu esse cântico por parte da URAF?
Terra de fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade!
06 março 2007
Ponta de lança do sistema
Como sempre fui interessado em história, lembro-me que no final dos anos 90 sucederam-se séries de análise histórica sobre o século XX. Lembro-me de ver uma série que dava na RTP, dirigida por Fernando Rosas, em que por exemplo, a guerra colonial era vista como uma tentativa de conter a revolta geral dos autóctones, e passados 2 anos, noutra série ter aprendido que tinham existido actos terroristas (sim, mais mortíferos que o próprio 11 de Setembro) que tinham legitimado o envio de tropas para África e que a GC não passou de uma mera guerrilha, que aliás, estava controlada em Angola e Moçambique, por volta de 74. Mais tarde vim a saber que a as outras democracias europeias também tiveram os seus conflitos de descolonização, muito antes de Portugal, o que em última analise, coloca os Portugueses como bons colonizadores, ao contrário dos democratas Ingleses que até inventaram na África do Sul os campos de concentração (para os Boers) e que foram precursores do Apartheid. Isto foi um aparte. Toda esta discrepância na transmissão de factos alertou-me para as consequências de um estudo histórico sem critério na selecção das fontes e dos transmissores.
Quem faz do estudo histórico a sua profissão sabe perfeitamente as diferenças de resultados derivadas de um estudo tendencioso dos factos. Puxar a brasa à nossa sardinha, como diz o povo, é muito fácil num estudo histórico. Pode-se sempre omitir factos, alterar termos e os meus factos podem ser interpretados de muitas maneiras diferentes. Como disse, todos os profissionais sabem isto, quem não sabe são as outras pessoas, que comem o que lhe derem. Não quero chamar burros às pessoas minimamente interessadas por história, mas todo o burro come palha, é preciso saber-lha dar.
Perplexidade
03 março 2007
Toma que já almoçaste
01 março 2007
Rimas populares (2)
Pena sem culpa
No nosso sistema penal, são inimputáveis (não podem ser condenados pela prática de nenhum crime, porque existindo o crime e sabendo quem foi o seu autor, “não existe culpa”) os menores de 16 anos e os interditos por anomalia psíquica. Entende-se perfeitamente que um interdito por anomalia psíquica não deva assumir a culpa dos seus actos porque, na maior parte dos casos, eles nem sabem o que fazem.
Defendo ainda a manutenção da idade mínima de imputabilidade nos 16 anos pois considero que nenhuma pessoa deve ter no seu cadastro actos que cometeu quando era imprudente e não tinha a perfeita noção do que fazia.