Acerca de um site que fala sem complexos da situação em Angola antes de 74, lembrei-me de um texto que fiz há uns anos sobre a guerra colonial.
Nunca percebi muito bem toda a temática acerca da guerra colonial. Vendo bem as coisas, nem sequer existe um consenso sobre um aspecto básico, a sua forma. Há quem argumente que se tratou de uma guerra (com todas as letras) entre uma população de metrópole e uma população de colónias. Há quem diga que se tratou de uma guerra civil (o que eu nem vou comentar) é quem afirme que a palavra guerra não é adequada e prefira o termo guerrilha. Confesso, ou melhor, penso que se tratou de uma guerrilha. Estamos a falar de uma luta armada contra grupos rebeldes, que não se caracterizou pela conquista de terra ou localidades, mas sim pela presença de soldados portugueses para garantir a estabilidade dos territórios e a segurança dos portugueses que lá residiam.
A guerra, pelo que sei, era composta na sua essência por embocadas às posições inimigas.
Na escola, e também na comunicação social, trata-se a "guerra colonial" como uma loucura do lunático, do velho senil Salazar, quando na verdade os soldados portugueses iam para as colónias para garantir a segurança e sobrevivência dos portugueses que lá viviam e trabalhavam, atacando, claro está, quem ameaça-se essa segurança.
Resta-me dizer que a "guerra" colonial não começou com o envio de tropas portuguesas para África, mas sim com o massacre de milhares de portugueses e autóctones. Não haveria justificação ou até mesmo legitimidade para intervir numa situação destas?
Felizmente ainda existem portugueses que devem a sua vida aos soldados que se sacrificaram a combater para os defenderem e ainda sentem as chagas do sofrimento que passaram porque uma bando de desertores do exercito decidiu dar, sem lei nem autoridade, a independência a essa gente, que quando se apanhou com ela, a primeira coisa que fez foi expulsar os portugueses das suas terras e a segunda foi começar guerras mais longas e sangrentas que a própria "guerra" colonial.
Será também de perguntar se os portugueses tinham legitimidade para lá estar. Talvez não, mas de certeza que tinham tanta legitimidade como os africanos que hoje em dia nos invadem.
Nunca percebi muito bem toda a temática acerca da guerra colonial. Vendo bem as coisas, nem sequer existe um consenso sobre um aspecto básico, a sua forma. Há quem argumente que se tratou de uma guerra (com todas as letras) entre uma população de metrópole e uma população de colónias. Há quem diga que se tratou de uma guerra civil (o que eu nem vou comentar) é quem afirme que a palavra guerra não é adequada e prefira o termo guerrilha. Confesso, ou melhor, penso que se tratou de uma guerrilha. Estamos a falar de uma luta armada contra grupos rebeldes, que não se caracterizou pela conquista de terra ou localidades, mas sim pela presença de soldados portugueses para garantir a estabilidade dos territórios e a segurança dos portugueses que lá residiam.
A guerra, pelo que sei, era composta na sua essência por embocadas às posições inimigas.
Na escola, e também na comunicação social, trata-se a "guerra colonial" como uma loucura do lunático, do velho senil Salazar, quando na verdade os soldados portugueses iam para as colónias para garantir a segurança e sobrevivência dos portugueses que lá viviam e trabalhavam, atacando, claro está, quem ameaça-se essa segurança.
Resta-me dizer que a "guerra" colonial não começou com o envio de tropas portuguesas para África, mas sim com o massacre de milhares de portugueses e autóctones. Não haveria justificação ou até mesmo legitimidade para intervir numa situação destas?
Felizmente ainda existem portugueses que devem a sua vida aos soldados que se sacrificaram a combater para os defenderem e ainda sentem as chagas do sofrimento que passaram porque uma bando de desertores do exercito decidiu dar, sem lei nem autoridade, a independência a essa gente, que quando se apanhou com ela, a primeira coisa que fez foi expulsar os portugueses das suas terras e a segunda foi começar guerras mais longas e sangrentas que a própria "guerra" colonial.
Será também de perguntar se os portugueses tinham legitimidade para lá estar. Talvez não, mas de certeza que tinham tanta legitimidade como os africanos que hoje em dia nos invadem.
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