26 setembro 2006
Eu estou ao lado dos Portugueses
A casa é habitada, há quase meio século, por António e Henrique Esteves da Silva, dois irmãos que vivem de trabalhos precários. O primeiro, da agricultora, e o segundo, da construção civil. Tudo ali perto do sítio onde residem, na Quinta da Galharda, junto ao bairro do Pereiro, nas imediações de Moure de Carvalhal, Viseu.
"Ele (o dono da casa) apareceu aqui e começou a arrancar as telhas da cozinha e do quarto. Atirava-as lá de cima para um tractor que trazia. Partiram-se quase todas", conta António, 47 anos, o mais novo dos dois irmãos, que tem alguma dificuldade de mobilidade. "Tem um problema numa das pernas", explica Miguel, um sobrinho que mora por perto.
"É gente pobre, honesta e trabalhadora, que merece ser ajudada", lembra João Matos, que vai levar o caso ao conhecimento dos serviços sociais da Câmara de Viseu.
In Jornal de Noticias
Como disse o meu amigo LOBO SOLITÁRIO:
Era aqui que os “defensores das amplas liberdades”, as “meninas” que enfrentaram a policia na Azinhaga dos Besouros deviam estar. Mas para os pontas de lança do sistema é preferível lutar pela globalização que pelos portugueses.
O que se aprende por essas universidades fora
20 setembro 2006
12 setembro 2006
05 setembro 2006
O Magnifico Ministro

Não é nenhuma peça de teatro, mas bem podia ser. O magnifico ministro, um homem, professor universitário, que veio de uma direita reaccionária e conservadora, para uma esquerda liberal e progressista, Anti-imperialista e tão queria dos seus alunos. Opoêm-se ao regime vigente e não aceita estar sob o jugo dos opressores de alêm-mar, comparando o seu regime ao nacional socialismo alemão e o seu chefe a Adolf Hitler.
O magnifico professor chega a ministro e bem intencionado, começa a estabelecer contactos para derrubar os opressores do alêm-mar, pelo menos para lhes retirar algum poder. No entanto, nas costas, apoiava o regime opressor, não cumprindo os designios que estabelecera com os seus alunos. Qual magnifico reitor, o professor mostrou a sua verdadeira face, a de minstro!
Saiu pela porta pequena, cansado e farto de brincar aos revolucionários de boas familias (não teve o apoio dos seus correligionários do BE).
É caso para dizer, só fala quem sabe, e claramente, o professor não sabia quando falou. Independentemente de concordar o que ele fez, ainda me espanta que alguem lhe dê crédito. Qualquer dia chegará a presidente da républica, como o MP3 chegou... 2 vezes!...
A Insegurança nas nossas Escolas por J. Luís Andrade

Para a maioria das pessoas, o conceito de Segurança implica um ambiente estável e relativamente previsível no qual um indivíduo ou um grupo possa prosseguir os seus objectivos sem medo de distúrbios ou agressões. As Autoridades tendem a avaliar o nível de segurança pela análise dos dados obtidos através da participação efectiva dos incidentes. Mas, na realidade essa apreciação é enganadora já que, amiúde, por falta de confiança no sistema punitivo, as pessoas já nem se dão ao trabalho de apresentar queixa. A percepção do nível de Insegurança é muito mais importante para a correcção das eventuais vulnerabilidades que a artificial estatística das ocorrências ilegais registadas.
(ver mais)
Mais uma aquisição: Alameda Digital
03 setembro 2006
Escumala na Esquadra
Fonte: Anti-Comunismo
01 setembro 2006
Hoje fui ao parque biológico de Gaia...
31 agosto 2006
Musica de fundo no blog...
28 agosto 2006
Familia em Crise

Em torno do tema da família muito tem sido dito. A razão pela qual se fala tanto, muito mais do que noutros tempos, não é só porque agora se descobriu a importância da família na vida das pessoas e das sociedades, mas porque ela entrou em crise. Antigamente, a família pertencia às coisas naturais que envolviam a vida da pessoa, nem se discutia, como não se discute se é bom ou mau respirar. Claro que esta crise também tem levado a valorizar muita coisa que não era suficientemente tida em conta, como a importância da ternura nas relações conjugais, a complementaridade homem/mulher na educação; a função social da família, para só citar alguns aspectos. Assim, não é necessário entender a palavra crise exclusivamente em sentido negativo, mas chamamos verdadeira crise porque muita coisa mudou e ainda não se sabe onde vai parar e porque muito do que sempre foi tido como imutável está a ser atacado. O problema, no entanto, não é tanto que esteja a acontecer uma mudança das ideias sobre a sociedade. Em si mudar as ideias isso não é mau, mas o que está a acontecer é a destruição da civilização humana e, por isso, o desaparecimento da pessoa, porque se negam aspectos constitutivos da sua natureza. A crise da família está intimamente ligada, quer como causa, quer como efeito, à crise geral da sociedade, mas o que está em causa é a pessoa. (continuação)
E dêm um salto na Alameda Digital
26 agosto 2006
O rei já tem site...

Ouçam esta musica aqui.
24 agosto 2006
Jovens da JMS - Aveiro imitam gato fedorento
Vejam, não é grande coisa mas até tem piada, gravação ao vivo, a concorrer com aquele DVD do GF que eu ofereci ao meu primo Contra (João Miguel) pelos anos...
17 agosto 2006
Um sketch histórico, simplesmente.
Joga com uma situação religiosa, mas quanto a mim não ofende, ao contrários de psedo comediantes que só sabem dizer umas asneirolas e falar em sexo para fazer piadas.
Aguns aspectos importantes em analise.
1 - Goza com um programa muito conhecido na altura, o Juiz Decide, que passava de segunda a sexta na SIC, onde eram apresentados casos perante um juiz e uma plateia. Tudo foi bastante promenorizado, à excepção dos advogados, que desta vez não exitiram. O cenário, bastante parecido, contribui para o realismo desta rábula.
2 - O Juiz. Claro que não faz as vezes do Ricardo Velha (salvo erro) mas a imitação está muito boa, principalmente a parte da delibrada, já que o verdadeiro juiz dizia sempre: "vou lá dentro delibrar e já volto..." 3 - O caso. Actual, aliás, com uma posição algo católica, questionando o papel que o Pai Natal tem no Natal, sendo este a comemoração do nascimento de Jesus Cristo.
4 - Particularismos, como algumas expressões proferidas, conferem ao julgamento um caracter bastante cómico, que era o que se pretendia.
No entanto existem algumas coisas que podiam ter sido melhoradas:
1 - O pessoal estava sempre a rir-se, pois com tanta gente no estudio deve ser um bocado dificil estra tudo com cara séria...
2 - A parte das entrevistas devia ter sido mais explorada, um engatanço sabe a pouco, até porque podia ter tido muita piada, cairam na piada fácil...
Divirtam-se!
13 agosto 2006
Cuba - It is our problem too
So, in the most simbolic post of this blog, I give you this presentation in power point, Cuba - It is our problem too!
Free Cuba, Kill Castro!
Simplesmente Ann Coulter
Ann Coulter é uma mulher de convicções fortes. Irredutível nas suas apreciações, tem sempre resposta para tudo, opiniões sobre tudo, comentários sobre tudo. Melhor: Diz tudo o que lhe vem à cabeça, sem mesmo pensar. Não perde tempo a pensar nas putativas reacções dos outros, como que se do cérbero à boca existisse uma linha de alta velocidade sem qualquer paragem. Melhor ainda: faz disso profissão. Ainda melhor: as suas opiniões são de um conservadorismo, de um reaccionárismo que faz Bush parecer um trostkista. Melhor, melhor que tudo isto: Coulter é alta e escultural, loira e de uma beleza hipnótica.
In Publica, 06/08/2006
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Site pessoal, dêm um saltinho, se gostaram tanto dela como eu!
É um dos mais recentes fenómenos norte-americanos em termos de opinion-makers, não preciso de dizer mais nada, basta ler o artigo.
É a minha heroina, na politica norte-americana, e não me importava nada de ter uma esposa que pensasse com ela!
Pela Libertação de Cuba
Não estou aqui para julgar as posições do PCP, estou aqui para demosntrar o meu apoio ao povo de Cuba, para me colocar ao seu lado na luta contra este regime opressor, para dizer Kill Castro!
Passem também pelo Blog
De seguida cito uma xuxialista, namorada do Socrates.
socialismo o muerte
Estive em cuba em 1991, em trabalho para a grande reportagem. só me mandaram por 4 dias e não saí de havana e arredores. estava a decorrer o não sei quantos congresso do pc cubano e fui como turista porque não me davam visto como jornalista.
achei havana lindíssima, de uma beleza melancólica e apodrecida. entristeceu-me a miséria do povo, reduzido a pedinte sistemático ante os estrangeiros, as gineteras adolescentes alinhadas, à escolha, à porta das discotecas, e lá dentro aos cachos à volta dos turistas barrigudos, as filas de mulheres e homens de olhos sombrios em fila ao sol, à porta da mercearia, na mira de uma distribuição de frango, os pacotes racionados de feijão preto, o grande armazém empoeirado com vestidos de noiva onde só se entrava com senhas especiais, o homem que me pôs a mão no ombro e me disse, devagar, 'é uma bela ilha, mas não se pode viver aqui. não vê que não temos nada?'.
comoveu-me a senhora de oitenta anos a quem ofereci os três sabonetes lux que tinha levado na mala por me terem dito que o sabão estava racionado e que se agarrou a mim a chorar, sob um retrato de che guevara colado nas paredes descascadas da sala, a desejar-me 'tudo de bom para ti, hija mia', como se lhe tivesse dado a lua.
comoveram-me os intelectuais 'do contra' que falaram comigo numa tarde de domingo, com uma gravidade cansada, da 'situação'. um mês depois um deles, uma poetisa, seria presa, arrastada pelos cabelos escada abaixo.
enfureceu-me a brigada de polícias que prendeu um cubano que jantara comigo na bodeguita del medio, o restaurante 'de hemingway', por ter jantado comigo. era, explicaram-me, um 'subversivo' porque um cubano não podia dar-se com turistas.
espantou-me a cenografia imobilista, romântico-irónica do país, os cartazes enormes de louvor a fidel e à revolução espalhados nas ruas, as belas notas encarnadas com a efígie de che guevara, os automóveis e as motos anos 50 remendados com arames, os slogans decapados pelo humor negro dos cubanos -- socialismo ou muerte? muerte, porque socialismo no lo hay.
escrevi sobre tudo isso um texto, hasta la victoria nunca, publicado em outubro de 1991. choveram cartas e críticas de pessoas que me garantiam que não podia ter visto o que tinha visto. umas nunca tinham ido a cuba. outras tinham lá ido e visto exactamente o contrário. o fenómeno não é de hoje nem específico de cuba.
11 agosto 2006
José Cid - Amar como jesus amou
O terceiro monstro de José Cid é sem duvida uma musica que me diz muito. Foi das primeiras que aprendi enquanto criança, sem saber que era um original do Padre Zézinho. José Cid demonstra a sua fé, sem sequer falar em santos, Nossa Senhora ou Fátima como tantos os outros cantores populares o fizeram. Ele foi ao essencial: Jesus, ou seja, Deus. Toca a Fé das crianças que ele demonstra nesta musica. Hoje em dia que muitos nem sequer sabem que Jesus é o próprio Deus, e foi um humano como nós. Para se ser santo não é preciso ir a fátima muitas vezes, é preciso imitar Jesus. Ele é o verdadeiro exemplo.
José Cid - Amar Como Jesus Amou
by Padre Zezinho
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz? Saiba como ouvir*
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei, ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei.
Pediu que eu repetisse, por favor,
Mas não dissesse tudo de uma vez.
E perguntou de novo num sorriso:
- O que é preciso para ser feliz ?
Refrão
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim
Refrão
09 agosto 2006
José Cid - A Pouco e Pouco (Favas com Chouriço)
Mais um monstro de José Cid, neste caso, uma musica bastante conseguida, uma mensagem bastante clara e quanto a mim correcta, ficou ofuscada e ridicularizada pelas "Favas com chouriço". Para mim é mais uma obra prima de José Cid, e para voces?
São 7 e meia, amor
Tens de ir trabalhar Ela
Acordas-me com um beijo
E um sorriso no olhar
E levantas-me da cama
Depois tiras-me o pijama
Faço a barba
E dá na rádio
O Zé Cid a cantar
Apanho o Autocarro
Vou a pensar em ti
Que levas os miúdos
Ao jardim infantil
Chego à repartição
Dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária
Que é tão boa!
(Refrão)
A pouco e pouco se constrói um grande amor
De coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso
Um simples olhar
Um modo de amar a dois (bis)
Às 5 e meia em ponto
Telefonas-me a dizer:
Não sei viver sem ti amor
Não sei o que fazer Ela
Faz-me favas com chouriço
O meu prato favorito
Quando chego para jantar
Quase nem acredito!
Vestiste-te de branco
Uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama
E acendeste a fogueira
Vou ficar a vida inteira
A viver dessa maneira
Eu e tu e tu e eu e tu e eu e tu
Refrão
08 agosto 2006
José Cid - Portuguesa Bonita
Seguindo o Prometido no ultimo Post, apresento o primeiro monstro de José Cid.
A musica chama-se Portuguesa Bonita. Já a conhecia, aliás, como todos os outros monstros, mas quanto a mim, a musica pode ser pouco apelativa, nos dias de hoje, mas a letra é excepcional. É uma homenagem à mulher portuguesa que enche toda uma carreira bastante heterogenea. Claro que perante tal variedade de temas, a mulher portuguesa não podia faltar. Corre todo o país, de norte a sul, sem esquecer as ilhas e as emigrantes.
Trata-se de uma homenagem mulher portuguesa só equiparável à Bela Portuguesa do Marante.
Portuguesa Bonita - José Cid
Nasceu no sul, é mais castiça e mais morena,
Gosta de fado, vai ver os toiros na arena.
Mas as dos centro são as mais raianas,
O doce olhar e o sorriso das tricanas!
E as do norte são mais claras de pele branca
São muito alegres, muito simples, muitos francas.
Onde vais portuguesa bonita?
Volta atrás, vem escutar a canção.
Que essa capa, com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso, com que tu me encantas,
Dá vida e aqueçe a minha ilusão.
As da Madeira são tão lindas como as flores
E a natureza favorece as dos Açores.
Mas as que vivem longe da terra natal
Têm alguém que as canta em Portugal.
Por todas tenho muito amor muita ternura,
No meu caminho fica sempre uma aventura.
Refrão
São os amores que eu já vivi na minha vida,
Mais um Adeus, mais um regreso e a despedida.
Sou saltimbanco, vou de terra em terra,
E a todas levo um sonho e uma quimera.
Já corri mundo mas fiquei com a certeza
De que a mais meiga é a mulher portuguesa.
Refrão