27 agosto 2007

Fala quem sabe

"Antigamente a homosexualidade era proibida. Depois passou só a ser vergonha (ah, paneleiro e tal...). Depois passou a ser tolerada (coitadinho, é paneleiro, é doente... desde quando levar no cu é uma doença?). Agora é moda e eu vou fugir para outro planeta antes que seja obrigatório!"
By Fernando Rocha

Anda um gajo perdido no "Mais Futebol" e de repente...

Eu como adepto benfiquista, não gosto de nenhum dos dois, e passo a explicar porquê.
O Benfica de Camacho de 2003/2004 era um Benfica sofrível, com muitas deficiências defensivas, que iam sendo disfarçadas pela produção ofensiva (Tiago, M Fernandes e Simão produziam muitos golos). Quem não se lembra da derrota 4-3 em Milão? Ao fim ao cabo, Camacho apenas ganhou uma taça de Portugal, mas é recebido como se fosse o último treinador campeão. Os benfiquistas ainda não aprenderam a não acreditar em salvadores da pátria. O último foi Toni, esse sim anterior treinador campeão, e mesmo assim foi o descalabro que se sabe...Por outro lado, Camacho não é um bom treinador do ponto de vista técnico. Ainda ontem se viu no jogo com o Guimarães que as opções de banco foram completamente falhadas: lançar Luis Filipe a extremo, para quê (FS tinha sido crucificado quando o fez)??? Refrescar o avançado (Cardozo por Bergessio) quando tinha de arriscar tudo para ganhar o jogo??? Guardar Adu no banco quando podia ser a única unidade capaz de criar desiquilíbrios, porquê???
Será que Adu e Di Maria vão ser mais duas apostas jovens "à Benfica"? (vide caso Moreira).
Eu francamente estou farto destas crenças ingénuas da massa adepta do meu clube, e tenho pena que ainda não tenham percebido que o verdadeiro problema não reside no treinador, mas no presidente e na estrutura directiva.
Um presidente que não demitiu FS quando o devia ter feito - no final da época passada, em que os resultados foram miseráveis - acabou por fazê-lo após dois jogos oficiais com uma vitória e um empate. Pelo meio, uma pré-temporada deitada completamente ao lixo, e contratações de reforços em cima do joelho, como tem sido hábito nos últimos 6 anos.
Perante isto, a única atitude digna do LFV seria demitir-se e sair juntamente com FS. Mas o "cavalheiro" não deve saber o que isso significa.
PS: Sócios do SLB, peço-vos que nas próximas eleições sejam inteligentes a escolher o presidente, e deixem de acreditar em vendedores de banha da cobra.

Eu não diria melhor...

26 agosto 2007

Porque Salazar ganhou os "Grandes Portugueses"

Cagando pr'o PPD
Cagando pr'o CDS
Eu caguei pr'o PCP
E também caguei para o PS

Eu caguei pr'o Balsemão
Pr'o Freitas do Amaral
Eu caguei para o Cunhal
E o Bochechas fecha a mão

Vai o maior cagalhão
Que em toda a vida caguei
E também caguei pr'o rei
O senhor Ribeiro Teles
Cago pr'a todos eles
Cagando pr'o PPD

Eu caguei pr'o presidente
Caguei pr'as Forças Armadas
Eu faço as minhas cagadas
Cagando pr'a toda a gente
E quem não estiver contente
Ainda mais me merda merece

Porque eu nunca me esquece
Lá debaixo do sobreiro
Caguei pr'o senhor Saleiro
Cagando pr'o CDS

Eu caguei para o ministro
Cá da nossa agricultura
Cago sempre com fartura
Porque eu no cagar estou bem visto

E ainda correm o risco
D'eu cagar pr'a quem não sei
Cago pr'a quem fez a lei
Que me proibiu de cagar
Mandando o cinto apertar
Eu caguei pr'o PCP

Caguei pr'a democracia
Caguei pr'o socialismo
Caguei pr'o comunismo
E caguei para a monarquia
E mais cagar já não podia
Mesmo que eu cagar quisesse

O muito cagar aquece
As bordas de um cu bendito
Que cagou cozido e frito
E caguei para o PS

Porque eu caguei a bem cagar
Como há muito não cagava
E não pude cagar pr'a mais
Porque a merda não chegava

de: Francisco Domingos Horta - «No paraíso real - Tradição, revolta e utopia no Sul de Portugal»

Podem ouvir a declamação

24 agosto 2007

Nem mais um soldado na Gafanha!

Um caso típico: Passou-se há uns tempos, quando numa sexta-feira que já era sábado, numa estrada perto de Vagos, um militar da GNR do posto (novo) da Gafanha da Nazaré, sem estar em serviço, decidiu mandar parar um veículo que o tinha ultrapassado pela direita. Louve-se, sem rodeios, a tentativa de combate às infracções rodoviárias que tantos mortos causam por esse país fora todos os anos. Seguindo a história, no veículo imobilizado seguia um casal, que vinham acompanhados por outro casal noutro veículo. Param então os três carros. O GNR, que julgo, estava acompanhado por outra pessoa, começa então a ameaçar o prevaricador, chegando mesmo ao ligeiro contacto físico. Nisto, a acompanhante do prevaricador mete-se ao barulho e é atirada para uma vala, junto à estada. O condutor do outro carro tenta impedir o GNR de agredir o colega e vê-se confrontado com uma arma apontada à barriga, juntamente com vis ameaças verbais. A acompanhante deste infeliz, tentando serenar os ânimos, é atirada para o chão.

Entretanto, o prevaricador, como conhecia alguém da GNR de Vagos, decide chamá-los. O GNR furioso, chama a malta da Gafanha, que mesmo sem competência territorial, aparece de caminho para se juntar à festa.

Rescaldo: tanto o GNR como o condutor prevaricador circulavam com excesso de álcool no sangue; Na segunda de manhã foi tudo parar ao tribunal.


Feitas ao contas, enquanto o prevaricador incorre em duas contra ordenações graves, desrespeito das regras de transito e condução sob o efeito de álcool, o GNR incorre na contra ordenação de condução sob o efeito do álcool, em pelo menos dois crimes de ofensa à integridade física e dois crimes de ameaça, de forma grave, como foram anteriormente descritos. Incorre ainda num processo disciplinar profissional e noutras cominações que possam advir do facto de ser militar, e de ter cometido estes crimes, assumindo-se como tal. Já estou como o Marcelo: Assim Não!

E quem lá fosse?

Mais uma noite no Porão, a beber uns canecos e a tentar resolver uns enigmas, no meio de alguns amigos. Enfim, vivam as férias, que estão para durar...

22 agosto 2007

Oh diabo... voltámos às broncas!

É curioso que um assunto que não deveria merecer discussão nenhuma, está cada vez mais quente. Assim vai a nossa política...

20 agosto 2007

Em tempo de férias, falemos do paraíso

Através deste documentário podemos observar a realidade ditatorial em Cuba, o regime policial e censório de Fidel Castro, o encarceramento e a execução de opositores políticos, o futuro adiado para gerações de cubanos que tiveram o azar de nascer numa ilha-prisão de onde não podem sair e onde tudo lhes é negado. Cuba será talvez o expoente de um dos mais habituais erros de senso comum sobre o ideário marxista: aquele que considera a igualdade como a normalização da vida colectiva, onde todos vestem camisolas com a mesma cor, a mesma gola e a mesma tristeza. Essa é uma concepção totalitária da sociedade que nega a individualidade dos sujeitos sociais, aquilo que nos torna humanos.
Pelo meio, este documentário aborda os dois dogmas do regime: a educação e a saúde. Têm sido eles, no último meio século, a sustentar as teorias de compensação sobre Cuba e a generalidade dos regimes comunistas, menos a Coreia do Norte que também tem saúde e educação mas é mais ditadura do que as outras ditaduras com os mesmos pressupostos (tal como a RDA era «menos» ditadura do que a URSS). Em ideologias ditatoriais, as simbologias são tudo. Mas dizem os apoiantes de Cuba que a ditadura é o reverso dessas duas aquisições da «revolução». A ideia é fascinante, porque qualquer condenado numa prisão tem direito a saúde -- e, assim o queira, educação. Não deixa de ser uma bela metáfora.
Mas podemos perguntar que educação existe num regime opressivo, asfixiante, policial? Que livros são lidos? Que liberdade intelectual existe? O que pode ser ali discutido, escrito, debatido? É chocante, logo no começo do documentário, ver aquelas crianças arregimentadas pelo regime a papaguearem os «princípios da revolução» como se fossem os rios da Península Ibérica e a lerem livros de «história» onde Fidel é apresentado como «líder indiscutível». E aquelas crianças, aos seis, sete ou oito anos de idade, não sabem ainda que mais tarde terão provavelmente de deitar-se com alguns turistas para conseguirem um prato de comida na ilha que lhes foi imposta. Trágico.
Quanto à saúde, qualquer país europeu com um modelo inclusivo de Estado-providência sempre conseguiu melhores condições para os seus cidadãos sem recurso à pobreza e à ignomínia repressiva. De resto, pelo que se vê, os cubanos parecem preferir arriscar ser mortos por tubarões a caminho da Florida do que ficar com vacinas gratuitas em Cuba. Lanço por isso um repto: os comunistas que ainda restam nos outros países do mundo, a começar por Portugal, não aceitariam trocar de lugar com eles? Isso sim, seria coerência revolucionária.

Pesadelo em dia de aniversário

Depois do meu retiro, juntamente com mais uma dezena de Pioneiros de Schoenstatt e o Padre José Melo, em Carregal de Manhouce (não era bem Cercal), jurei que das primeiras coisas que faria quando chegasse a casa seria ouvir a "4 Estações" de Vivaldi. Na verdade, depois de me ter actualizado após uma semana em que não contactei com o mundo exterior (só hoje soube que o Beira-Mar tinha ganho ao Boavista, por exemplo), apenas há poucos minutos tive a oportunidade de apreciar essa obra-prima. Mas quando comecei a ouvir passei logo para a última parte do "Verão", aquela mais conhecida. Todo o meu interesse estava nessa parte. Quanto a mim foi a causa do pesadelo em dia de aniversário. Pois é, completei 20 Verões no último dia 15. Mas o dia começou muito mal, pessimamente. Quando me deitei, perto das 23:30 do dia 14, começou a pingar e eu refugiei-me na minha tenda. Cedo adormeci. O que mais me lembro é de ter acordado pouco depois das 4:30 da manha (bem perto da hora em que nasci) completamente em pânico. Confesso até que demorei quase uma hora a adormecer, enquanto a chuva lá continuava, impiedosa, batendo na parte de fora da tenda.
O início não era nada de anormal. Afinal de contas estar envolvido numa campanha em prol de uma menina de Estarreja que precisava de um transplante de "rojões" (nome que o meu subconsciente encontrou para os rins) não era nada de mais. Quando finalmente as coisas parecem estar resolvidas vou ver um jogo ao Estádio Municipal de Aveiro (pelo menos parecia-me do lado de fora), no entanto a cidade por onde se desenrolou o meu pesadelo não viria a ser nenhuma de que me recordasse. Não me lembro quem jogou, mas deveria ser um grande jogo, já que a enchente do estádio obrigou muita gente a ir estacionar o carro para lá da A25. Do que me lembro é que quando ia a passar a rotunda chegaram algumas carrinhas com uns rapazes vestidos de branco, quase ao estilo de Laranja Mecânica, que deixou toda a gente em pânico. Em não sei se na altura fiquei fascinado, se incrédulo, mas as pessoas fugiam deste rapazes que para além de estarem vestidos de branco até pareciam boas pessoas. Lembro-me que agarraram uma dúzia de pessoas e de repente saiu um rapaz de cabelo encaracolado e claro, com cerca de 20 anos, que começou a beijar essas pessoas na têmpora, ordenando que elas se libertassem e se fundissem com a multidão em fuga. O pior foi mesmo quando vi as pessoas beijadas saltarem de um viaduto para o meio da Auto-Estrada. Aí comecei a correr (sabe-se lá como) com o resto da multidão em, fuga, enquanto o grupo vestido de branco caçava os condutores dos carros parados em tentativa de fuga.
Depois só me lembro de me encontrar numa cidade completamente desconhecida e descia uma rua de bicicleta. Cheguei a uma certo ponto em que poisei a bicicleta e comecei a andar de um lado para o outro. O meu subconsciente não me fez uma analepse para que eu pudesse saber o que se tinha passado entretanto. Acabei mesmo por encontrar dois rapazes vestidos de branco e deles não me tentarem agarrar nem de eu tentar fugir. Quando o meu subconsciente finalmente olhou para mim, notei que também eu estava vestido de branco. Em seguida perguntei aqueles soldados porque estava eu vestido daquela maneira. Ao que responderam "Foste libertado pelo beijo de Daniela. De hoje em diante, como sinal da tua gratidão, prepararás pessoas para que Daniela os possa escolher." "O que é Daniela?", continuei eu. "Quem te beijou a têmpora e te libertou do mundo em que vivias. Só aos corações puros é permitida essa libertação. Parabéns, porque és um coração puro, senão hoje não estarias diante de nós", responderam algo compreensivos. "Mas Daniela não era um rapaz?", repliquei mais uma vez. "Daniela é Deus, que cansado de esperar pelo fim do mundo, beija as pessoas na têmpora e, ou as conduz à morte através da loucura da sua mente, ou as conduz ao paraíso devido à pureza dos seus corações." "Então porque matar pessoas em vez de zelar pela pureza dos seus corações?" perguntei eu algo desesperado. "DANIELA!", gritaram os dois em uníssono. Ao olhar de repente para uma esquina vi surgir, como se lá sempre tivesse estado, Daniela, que se juntou a nós os três e começou a falar: "Dei muitas oportunidades às pessoas para viverem com um coração puro, mas elas preferiram fugir de mim, me vez de intentarem esse feito. Talvez os primeiros que beijei tenham sido de alguma forma inocentes, mas as pessoas continuaram a fugir, sem perceberem que a única escapatória possível para eles é virem ter comigo, de mãos limpas. Não me resta outra opção." E desapareceu enquanto 3 raparigas surgiram vidas do céu, também elas completamente vestidas de branco. Uma de cada vez lá deram um beijo na minha têmpora direita e as 3 ao mesmo tempo caíram em cima de mim. Quando dei por mim no chão estava numa linha de comboio de alta velocidade, com uma locomotiva apenas a alguns metros de mim.

Foi neste momento que acordei.

Na manha do dia 15 fiz uma retrospectiva e lembrei-me que os primeiros pingos de chuva dessa noite me tinham feito lembrar do "Verão" do Vivaldi. E tinha sido a musica que eu tinha ouvido quando o fascínio me tinha invadido, no momento em que conheci o Daniela. Talvez o sonho revele alguma presunção da minha parte, afinal de contas era o meu dia de anos. Talvez quando sonho em ser mártir, sejam pesadelos que eu tenho acordado e que em vez de pânico sinto mágoa e por vezes vontade de chorar. Quando aos "Rojões" e ao "Daniela" eu ainda estou à espera que a vida me indique o porque destes sinas divinos. Olhem ainda outra coisa: talvez Deus seja o único a reconhecer verdadeiramente um coração puro, mas basta que ele envie 3 mulheres de coração puro para acabar comigo. Em verdade, meus amigos, basta apenas uma "Daniela"...

11 agosto 2007

10 agosto 2007

Umas contas interessantes

Uma Sociedade Comercial paga em números redondos, 30% de IRS + 30% de IRC + 11% de Seg Social + 23% de Taxa Social Única + 20% de IVA. Contas feitas 114% de impostos que uma empresa paga. Porventura de eles não fugissem ao impostos, não haveria quem quisesse ser empresário. Into tudo para dizer que é imperativo a baixa dos impostos, em todos as suas vertentes para acabar com o sufoco que vive a nossa economia.

Mais um para o cantinho dos foruns

Forum Novas Gerações

Prémio "Já todos estamos fartos, sim, mas o que se há de fazer?"

Informação Alternativa

Uma coisa é acabar com a discriminação, outra completamente diferente é discriminar todos...

Via NovoPress

Uma jovem inglesa, estudante de ciências, viu a sua candidatura ser recusada pele Agência Ambiental do Reino Unido por ser branca e inglesa.

Apesar de não existir qualquer adevertência no anúncio que impossibilitasse pessoas de raça branca e de origem inglesa candidatarem-se ao posto de trabalho em causa, Abigail Howarth viu-se preterida pela sua condição étnica.

Três dias após o envio do seu curriculo vital, Abigail obteve a resposta do responsável pelo recrutamento, Bola Odusi, o qual agradecia o interesse da candidata mas as vagas seriam preenchidas por membros de minorias étnicas, de acordo com a Acta das Relações Racias, promulgada no ano 2000.

Abigail Howarth referiu estar bastante decepcionada. «Ouvir dizer que por ser “inglesa branca” isso coloca-me de parte no meu próprio país deixou-me chocada»

No tempo em que se podia falar...

...Codreanu disse:
«Não esqueçais que as espadas que levais à cintura são da raça, levai-as em seu nome, e por conseguinte, com elas deveis castigar, desapiedados e implacáveis. Assim, e só assim, preparais um futuro são a esta Nação.»

07 agosto 2007

mero ocidente ou gozo do islão?

“Hillary” e “Obama” - Uma mulher e um negro participam na campanha para a presidência dos E.U.A.
Clicar para ver tamanho originalHomem religioso: “Mais um sinal do colapso da civilização ocidental.”

Via Elise in Insurgente

06 agosto 2007

Requiem por Jan Palach

Arde o coração de Praga
Arde o corpo de Jan Palach!
Podemos dizer que o rei Wenceslau
também viu crescer o fogo em que arde o coração de Praga.
João Huss, queimando o seu corpo,
também arde na praça de Praga.
E os cavaleiros da Boémia, o povo
e os grão senhores, os menestréis
e os cantores da Morávia,
os operários de Pilsen, os poetas
e os camponeses da Eslováquia,
todos ardem, nessa tarde e nessa praça…

Queimamos a coragem e o heroísmo,
queimamos a nossa infinita resistência
Não é verdade, soldado Schweick?

Eles vieram das estepes e disseram
É proibido morrer pela Pátria!
É proibido
não ceder à ocupação,
É proibido
resistir à opressão,
É proibido amar os campos verdes do seu país,
É proibido amar o verde da Esperança,
É proibido amar a Esperança!

És proibido, Jan Palach,
És proibido, Jan Palach,
Estás proibido de resistir
Estás proibido de morrer!

Eles vieram das estepes e disseram todas estas palavras.
Mas também é verdade que disse um dia
o Rei Wenceslau montado em seu cavalo
Esta nossa terra será fértil
e nela crescerão livres os dias e os séculos,
e nela crescerão livres as virgens, as mães e os filhos
e crescerão livres as flores
e de entre essas flores virão rosas,
virão rosas livres cobrir a terra de Jan Palach!

Arde o corpo de Jan Palach
Arde o coração de Praga
Arde o corpo do Futuro
e já canta a Primavera!

Podem ouvir este poema acompanhado à viola por José Campos e Sousa.

Sombras da Madrugada

Vi uma sombra bem unida
a dele e a tua
e a minha sombra já esquecida
surpreendida
parou na rua!
os dois bem juntos, tu e ele
nenhum reparou
que a outra sombra era daquele
que tu não queres mas já te amou!

É madrugada não importa
neste silêncio há mais verdade
a noite é triste e tão sózinha
que parece minha toda a cidade!
nem um cigarro me conforta
nem o luar hoje me abraça
eu não te encontrarei jamais
e nestas noites sempre iguais
sou mais uma sombra que passa
sombra que passa e nada mais.

Ao longo desta madrugada
a sombra da vida
mora nas pedras da calçada
já não tem nada
vive perdida
quando a manhã, desce enfeitada
pelo sol, que a procura
nem sabe quanto a madrugada
fala baixinho de tanta amargura!

António Lampreia

E porque sou mesmo mau...

...fica aqui mais um texto, com a devida vénia ao Luís Azevedo, a.k.a. Cidadão Oculto.

Saudações. Para quem continua em insistir dizendo que Portugal não se desenvolvia enquanto o Estado Novo esteve no leme da nação, aqui vão umas noções: “Desde o 28 de Maio de 1926, as receitas públicas metropolitanas subiram de 1 400 000 de contos em 1926 para 4 400 000 contos em 1966; o analfabetismo que era quase 70% foi anulado quanto a toda a população em idade escolar; o nível de vida triplicou; o produto nacional bruto, a preços constantes, elevou-se de 65% nos últimos dez anos; a produção industrial subiu de 9 Milhões de contos em 1938 para 44 Milhões em 1965, e desenvolveu-se, só para citar os últimos anos de 1959 e 1964, à taxa de média de 11,7%; a produção de electricidade passou de 187 Milhões de kW/h em 1926 para 4 800 Milhões de kW/h em 1966; expandiram-se as editoriais de e revistas; cresce a circulação de jornais; e a população metropolitana aumentou de seis para cerca de dez milhões. No Ultramar erradicaram-se as grandes doenças, como reconheceu, em relatório publicado após visita aos territórios, a OMS (Organização Mundial de Saúde); tem-se intensificado e ampliado a participação dos seus habitantes. Entretanto, fundaram-se duas universidades; multiplicaram-se as escolas primárias, cresceu o número de Liceus e de escolas técnicas. Tendo o estado Novo trabalhado muito, e numa época onde muito se fala e tudo parece depender de subsídios e ajudas técnicas vindas da U.E., dá-se real valor a estes grandes progressos de então. Não devemos os progressos de antigamente a subsídios gratuitos ou a favores especiais de qualquer país” O Estado Novo deixou nos cofres do Banco de Portugal 866 toneladas onde hoje só restam 383 toneladas. Também detinha milhões e milhões de escudos e moedas estrangeiras, Um jornal britânico chegou a vaticinar que Portugal era o 3º Milagre económico, a seguir à Alemanha federal e ao Japão… o escudo era moeda forte! E note-se que os territórios além-mar, designadamente Angola, viviam um surto de desenvolvimento invejável Pois tudo isso se perdeu em 1974, mercê duma revolução insensata sem nome, conhecida por uma data – 25 de Abril… VIVA SALAZAR!!! VIVA A PÁTRIA PORTUGUESA!!!