Por alguma coisa é que não os foram vender para as universidades. Nesse aspecto, também a companheira de empresa, SAPO, inventou o WI-FI para acabar com os hotéis e centros comerciais com livre acesso à internet...
30 setembro 2007
Publicidade enganosa...
Por alguma coisa é que não os foram vender para as universidades. Nesse aspecto, também a companheira de empresa, SAPO, inventou o WI-FI para acabar com os hotéis e centros comerciais com livre acesso à internet...
24 setembro 2007
23 setembro 2007
Inicio de aulas à Bolonhesa
O preocesso de bolonha tem muitos problemas associados. Mas o culminar de todos os problemas fez com que o inicio das aulas se atrasa-se uma semana. Assim, em vez de começarem amanha, começam apenas dia 1 de Outubro. Para toda esta merda de processo, fica um instrumental, daqueles bem deprimentes. Para voces todos que sois estudantes universitários, num rigoroso exclusivo cá deste humilde tasco, Tardes de Bolonha:
20 setembro 2007
Penso que, afinal de contas, continuo a ser labrego...
Ora bem, o Javardola é o rapaz que, como o próprio nome indica, é javardo, ou seja, passa o dia a coçar os tomates e quando tem tempo livre e apanha sempre uma casa de banho pública ou um cantinho lá em casa, bate uma. É um rapaz tímido, pois perfere o docil conforto de uma punheta ao processo moroso do engate e da tentativa de galar uma qualquer miuda. Muito comum em jovens da classe média entre os 13 e 16 anos.
19 setembro 2007
Segregacionista? Racista?
Uma coisinha, vá lá, de positivo...
17 setembro 2007
Feiras Novas
E se só por isto vale a pena ir ao Minho, quando isso se alia a uma beleza natural ímpar, estamos naquilo a que eu chamo de paraíso. Ponte de Lima tá a tornar-se, a par de Vila Nova de Cerveira, as minhas duas vilas portuguesas preferidas.
11 setembro 2007
10 setembro 2007
Não me rendo!
Não! Não me rendo! Inútil resistir…
de nada servirá.
Nem mil ataques, podem demolir
esta fé, primitiva, que em mim, há.
Não! Não me rendo! Ainda no limite
da vida transitória,
mesmo que o material hesite,
lutam, comigo, séculos de História.
E, quando a decisão de combater
me falta,
ergue-se, dos abismos do meu ser,
uma vontade mais alta.
Não sou eu quem resiste. Corre em mim
sangue dum povo multisecular…
… murmúrio indefinido que eu entendo…
Haja o que houver e passe o que se passar,
não me rendo!
09 setembro 2007
Dedicado ao mundo contemporâneo II
Eu acuso quem age sem pensar.
Eu acuso quem fala sem sentir.
Eu acuso quem sente sem falar.
Acuso a posição mal definida,
o gesto mesquinho…
… e acuso-me por, nunca, em minha vida,
ter ido até ao fim do meu caminho.
E, amigos meus,
pronuncio a suprema acusação:
- Eu acuso… quem invocando Deus
ergue ao Diabo, altar, no coração.
Acuso o homem, por julgar o homem…
Juiz só Deus… entendo que é bastante.
Terminarei,
pedindo todas as sanções da lei,
para quem acusar o semelhante
Setembro - mau tempo para as famílias!
Lá vai o tempo (por ventura antes de 74) em que o mês de Setembro significava para as famílias portuguesas o fim das colheitas e o proveito que daí advinha. Agora os tempos são outros e os sucessivos governos democráticos da nossa nação transformaram este tempo de festa num dos maiores tormentos dos pais com filhos em idade escolar. As escolas todos os anos mudam os livros para impedir que os livros de uns sigam para outros, fazendo de lacaios do lobby da industria dos livros escolares, assim como o ministério, que muda de programa como quem muda de camisa. Vão TODOS para o caralho.
As reflexões do meu 12º ano...
Nunca me deu para fazer nada.
Nem o sol que tapa a madrugada
Consegue cobrir a escuridão do mundo.
Nunca soube ser seguro
Coerente ou compreensivo, talvez,
Porque o mundo me obriga
(eu não quero)
A crescer de repente, assim, d’ uma só vez.
Soneguei a minha infância.
Quis subir e ser senhor.
Perdi a calma, quase tudo,
Inclusive o amor.
Infantil como a alma
Que só ama
E nada pede em troca.
Ao invés, nós queremos dinheiro
Roupas, pitas, descanso e prazer.
Eu queria brincar,
Correr sem parar.
Amar e ser amado
Como um menino mimado.
Infelizmente cresci
Com os sabor do mundo na boca.
Soltei gemidos, ninguém escutou.
Brinquei. O mundo parou,
Reprovou e condenou.
Ficou o menino assustado
Por não poder brincar,
Nem sequer um bocado…
Talvez a vida seja presente.
Já não posso brincar,
Como no passado.
Não posso sonhar,
Só ter o futuro estudado.
Premiou talvez os marrões,
Os berços ou quem roubou!
Não contemplou quem pensou,
Quem sonhou e obedeceu
À sociedade interior
Porque a vida é mais que
O estudo, o prestigio,
O dinheiro ou o prazer
É amar a Deus a cada momento,
Como se estivesse a nascer
Para um velho sentimento
Amor.
Penso que sou um labrego...
Beto: Nos seus primordiais costumava ser definido como "o gosto por vestir-se bem". Actualmente costuma vir associado a uma atitude excessivamente consumista. O protótipo de um Beto é o de uma pessoa que veste o mais caro que encontrar, geralmente calças de ganga clássica,cabelo com uma repa a tapar um olho, pólos e sapatos de vela.
Basofe: Anteriormente conhecidos como Dreads (o que está errado) ou Chungas. Passa pela adopção de um modo de vida adoptado nos EUA em bairros que sofrem de pobreza. Costumam ter dificuldades em conseguir conviver correctamente em sociedade, sendo o grupo muitas vezes responsável do vandalismo, crime e ao consumo de drogas. Limitam-se a ouvir Hip-Hop e abominam todos os restantes géneros musicais.
Grunge: Têm uma visão da vida despreocupada e não costumam ser religiosos. Não costumam fazer grandes planos para o futuro e têm o hábito de serem discretos (às vezes são vistos como pouco sociáveis). Geralmente usam o cabelo comprido e desgrenhado, barbicha, roupas velhas/rasgadas (especialmente calças de ganga e camisas, muitas vezes aos quadrados).
Emo: Têm uma visão decadente do mundo e levam-na ao extremo. São exageradamente sentimentais e têm dificuldades em reconhecer um lado bom nas coisas. É comum questionarem o porquê da sua existência de um modo, levando-os muitas vezes à isolação total. São conhecidos por usarem o cabelo para o lado de modo a cobrir-lhes metade da face, usam alguma maquilhagem, piercings e tatuagem. Diz a lenda que criam um ódio por si próprios que os levam a fazer cortes sobre a pele.
Gótico: Têm também uma opinião negativa sobre o mundo, mas, ao contrário dos Emos, não costumam sentir necessidade de mostrar o seu ódio a si mesmos aos demais. Têm uma atitude fria (de um modo geral totalmente anti-sociais), vestem-se exclusivamente de preto e usam maquilhagem de um modo extremo. Alguns chegam a ter fetiches com cemitérios e sadomasoquismo.
Nerd: É um conceito associado a indivíduos de óculos com grandes dificuldades de integração na sociedade, que costumam ter um grande gosto por informática e pelas novas tecnologias. Geralmente só se dão com outros Nerds, pois somente conseguem discutir a sua cultura tecnológica entre si.
Metaleiro: Usam cabelos compridos, barba e têm poucos interesses para além da música (Heavy, Thrash, Power e pouco mais). São associados a pessoas temperamentais, usam sempre camisolas de uma das suas bandas favoritas e é raro perderem um concerto ou um festival.
Punk: Grupo em certa parte semelhante aos Metaleiros, mas ouvem Punk Rock e New Wave, gostam de piercings, cabelos espetados, roupa de cabedal e outras extravagâncias. Costumam ter excesso de auto-estima e às vezes são associados a atitudes um pouco extremistas.
Labrego: A clássica atitude de um chefe de família. Não entra em filosofias e tem aversão aos "porquês". Não ligam à aparência nem aos cuidados relacionados com a estética, enchem a pança de cerveja ou vinho e gostam de uma bela tarde a ver a bola. Por vezes são associados a homens que vêem a mulher apenas como um objecto de procriação.
Pexito: O seu conceito inicial resume-se a "habitantes de Sesimbra", mas as suas características muito próprias que se têm vindo a alastrar já faz dos Pexitos um grupo pertencente à "fauna jovem". Têm uma personalidade pouco firme: apenas o que é caro é de qualidade e, muitas vezes, fazem de tudo para dar nas vistas e serem bem vistos no seio dos restantes. Costumam ver o companheirismo como uma virtude, mas não costumam ter muito apreço pelos próprios amigos (facto que ocultam). Usam roupa da mais cara que podem, usam relógios e piercings coloridos e de tamanhos extravagantes e ouvem na sua maioria música alternativa.
Satânico: Indivíduos mórbidos e decadentes que vivem contra as habituais regras do cristianismo e praticam o culto a Satanás. São anti-sociais e entendem que o futuro não existe, a morte é o único destino ("ninguém é de ninguém, o fim é que é igual para todos"). Reza a lenda que se sentem bem quando em contacto com a morte, daí o gosto por cemitérios, sacrifícios e animais necrófagos.
Rastas: Conhecidos pelos cabelos grossos que mais parecem pés de árvores e que raramente são lavados com champô. Vestem roupas de pano coloridas e calçam chinelos. Vivem essencialmente de praias e fumam ganza como quem bebe café.
Guna/Chunga: A norte conhecido como Gunas,a centro e sul como Chungas mas em todo o país conhecidos como Azeiteiros.
Tanto a dizer para os caracterizar... Começando pelo vestuário,da cabeça aos pés: usam boné maior que a cabeça (talvez para guardar os objectos roubados) e sempre solto; nas orelhas usam brincos de ouro ; e do amarelo do ouro para o amarelo dos dentes (ou a falta deles); suas roupas são geralmente desportivas e sempre de grandes marcas (compradas na feira,como é óbvio) e o seu calçado,na maioria dos casos, são sapatilhas Nike com molas.
Adeptos da ganza, andam sempre em grupo, e os passatempos favoritos do dia-a-dia é "pedir" dinheiro emprestado e caçar telemóveis a putos.
Nos seus veículos são autênticas discotecas ambulantes e mandam sempre piropos de engate quando vêem uma mulher atraente,mas com resultados apenas para os da sua espécie (diga-se peixeiras).
O seu vocabulário é preenchido com asneiras e têm contribuído para o país com célebres frases como "faz esse!".
Skinhead Nazi: Também conhecidos como os "cabeças-rapadas". Têm ideiais de extrema-direita/nazistas. Geralmente são violentos e implacáveis na sua forma de defender os seus ideais perante todas as restantes.
Skinhead Red-Skin/Sharp/Skin-Gays: Estes são os skinheads da esquerda,uns mais anarcas outros mais comunistas, mas resumindo a merda é a mesma. Skinheads Gays são uma nova facção em ascensão.
08 setembro 2007
06 setembro 2007
sempre pensei que fosse da Gafanha, mas aceita-se...
You Belong in Dublin |
Friendly and down to earth, you want to enjoy Europe without snobbery or pretensions. |
Voz do povo
05 setembro 2007
03 setembro 2007
Anteontem fui à capital... (a segunda parte)
Começamos a andar por uma rua fechada ao trânsito e, por isso, cheia de pedintes. Não sei se me acham ricos, mas enquanto ninguém foi importunado, eu mal entrei na rua levei com um gajo a tentar vender-me marijuana e coca, até me mostrou os sacos com o produto, e quando o mandei dar uma volta, ele perguntou-me se queria comprar-lhe uns óculos, que por sinal ele tinha roubado numa loja mesmo em frente de onde nós estávamos. Mesmo quando saí do Teatro Politeama, eram só pedintes a dirigirem-se a mim, enquanto as celebridades passavam e ninguém as abordava. Não sei o que viram em mim, mas sei que vi o impensável: um tipo a "fazer uns sons com uma flauta" apenas com uma mão enquanto a outra segurava um chapéu. Eu como não me sinto culpado pela situação dessas pessoas, normalmente nunca contribuo para elas, e foi o que aconteceu. Há muito trabalho por aí para ser feito, não se pode contribuir para que estas pessoas continuem a vida de pedinchas. Nestes caso lembro-me de um senhor que conheci em Braga, à porta de uma discoteca a vender cachorros, porque tinha dois filhos e a mulher desempregada. O sacrifício que o homem fazia, depois de passar uma semana a obedecer às ordens de um gajo qualquer, perdia as noites de Sexta-feira e de Sábado para poder sustentar a sua família.
No caminho para o teatro ainda encontrei um alfarrabista, com bastantes livros a 1€. Prendi-me lá por mais de 20 minutos, porque me apeteceu comprar uns livros e também para fugir à pressão dos pedintes na rua. Comprei uns livros de poesia e um romance, editado nos anos 40 do século passado. Estou agora a lê-lo. Para já estou a gostar.
Fui então para o teatro, e tive que ficar à espera porque a minha mãe tinha os bilhetes e decidiu ir para o bar do Coliseu dos Recreios, mesmo em frente ao Politeama. Já lá dentro, a primeira coisa que me lembro é de ver a minha irmã a comprar o programa e a fazer fila para levar um autógrafo do Lá Féria. Eu não liguei muito e fui rapidamente para a sala. Ao entrar olhei para as paredes, tão bem ornamentadas, a decoração ao estilo de à 100 anos atrás, que também contava a história de milhares de punhetas que se tinham lá batido, antes do Sr. Filipe comprar aquele espaço.
Quanto à peça, propriamente dita, considero uma exaltação ao nacionalismo austríaco, em detrimento do nacional-socialismo alemão. Mas essas são considerações para outros debates. A "música no coração" é um filme sobejamente conhecido e uma história que dispensa apresentações. Mas a peça que foi montada ultrapassa de longe o dramatismo do filme. O teatro tem destas coisas: Consegue envolver-se bastante com o público, e as vozes ao vivo, mesmo com o auxílio de microfones, aumentam muito mais a tenção. Nunca vi uma audiência a chorar tanto. O problema é mesmo o preço. Enquanto no cinema o preço ronda os 5 €, o bilhete que recebi tinha o preço de 27€, embora não tenha pago tanto. Digamos que a excursão foi organizada para que a malta pudesse pagar pouco para ir à capital ver o Lá Féria.
02 setembro 2007
Ontem fui à capital... (parte 1)
empresas disto e daquilo, à medida que nos aproximávamos do nosso destino. Não gosto deste tipo de cenas, por isso é sempre com algum sacrifício que me dirijo para o sul.