31 maio 2007

A ideia frequentemente admitida, e mesmo ensinada nas escolas, é que a Europa muito deve ao Islão no que concerne ao contributo deste nas ciências, nas artes e na cultura. A César o que é de César!
Vejamos algumas descobertas normalmente atribuídas ao Islão:
Matemáticos Árabes
As bases fundamentais das matemáticas modernas foram estabelecidas, não há centenas, mas milhares de anos antes do surgimento do Islão, pelos Sumérios, Assírios, Babilónios e Gregos que já conheciam o conceito de zero, o Teorema de Pitágoras, bem como numerosos outros desenvolvimentos nesta ciência. Por outra parte, a matemática indiana manifesta-se brilhantemente a partir do século V com Aryabhata, o primeiro grande matemático e astrónomo indiano e aparece independente da dos gregos. Outro matemático indiano, Brahmagupta, é sem dúvida o primeiro, em cálculos comerciais, a usar os números negativos. Emprega os números decimais (grafismo muito próximo dos nossos números actuais ditos "árabes") e principalmente o zero, cujo aparecimento foi um passo gigante na álgebra. A Índia sofrerá as invasões muçulmanas e os árabes adoptarão os trabalhos dos matemáticos indianos. Foi assim que os muçulmanos se apropriaram destes trabalhos indianos em matemática, sendo transmitidos pelos Árabes (Mouros) aquando das suas invasões na Península Ibérica.
Cientistas Árabes
Uma esmagadora maioria destes cientistas (99%) era Assíria que, a partir do século I, começaram a tradução dos conhecimentos Gregos. Interessaram-se pela ciência, pela filosofia e pela medicina. Sócrates, Platão, Aristóteles, e muitos outros foram traduzidos para Assírio, e deste idioma para o Árabe. Foram estas traduções que os Mouros trouxeram para a Península Ibérica e onde elas foram traduzidas para latim. No domínio da filosofia, a Assíria Edessa desenvolveu uma teoria de física que rivalizou com a de Aristóteles. Um dos grandes feitos Assírios do século I foi a construção da primeira universidade do mundo, a escola de Nisibis, que se tornou um centro de desenvolvimento intelectual no Médio Oriente e serviu de modelo à primeira universidade italiana. Quando os Árabes e o Islão invadiram o Médio Oriente em 630, encontraram 600 anos de civilização cristã Assiria, com uma herança rica, uma cultura fortemente desenvolvida, e estabelecimentos de ensino avançados. Foi esta civilização que se tornou a base da civilização Árabe.
Astrónomos Árabes
Com efeito, estes astrónomos não eram Árabes mas Caldeus e Babilónios que, durante milénios, foram cientistas reputados. Estes povos foram arabizados e islamizados à força, de tal forma que, a partir do século V, haviam desaparecido completamente.
Árabes, protectores do património
Esta questão vai ao âmago do que representa a civilização árabo-islâmica. Uma investigação intitulada "Como a Ciência grega foi transmitida aos Árabes", enumera os principais tradutores da ciência grega. Dos vinte e dois discípulos enumerados, vinte eram Assírios, um era Persa e um Árabe.
Islão, religião de tolerância
Os Otomanos eram extremamente opressivos em relação aos não-Muçulmanos. Por exemplo, os rapazes cristãos eram retirados à força às suas famílias, habitualmente com a idade de 8-10 anos, sendo enviados para os Janizaros onde eram convertidos ao Islão e treinados para combater pelo Estado Otomano. A que contributos literários, artísticos ou científicos dos Otomanos podemos nós nos referir? Podemos, em contrapartida, pensar no genocídio de 750.000 Assírios, 1,500.000 de Arménios e de 400.000 Gregos, aquando da Primeira Guerra Mundial, pelo governo dos "Jovens Turcos" de Kemal. Esta é verdadeira face do Islão.
Poetas Árabes
Há muito pouca literatura em língua árabe no que concerne ao período aqui abordado: o Corão é a única peça literária significativa, enquanto que a produção literária dos Assírios e dos judeus era muito importante: em proporção, a terceira produção de escritos cristãos, após o latim e o grego, foi produzida pelos Assírios em síriaco.
Agricultores Árabes
A quase totalidade das técnicas agrícolas praticadas pelos árabes tinham também elas uma origem muito anterior à expansão destes e do Islamismo, podendo ser encontradas quer na Grécia quer no Egipto.
Dívida Europeia?
Malgrado as evidências históricas e arqueológicas, há uma forte tendência em sobrestimar a dívida da civilização europeia no que diz respeito ao Islão. Esta interpretação da história resulta das recomendações (1968) "pela Academia de Investigação Islâmica" que recomendou a publicação e o realce da civilização islâmica em relação à civilização europeia. A primeira vaga de conquista islâmica absorveu as terras cristãs até ao Nordeste da Arménia, a África do Norte, a Península Ibérica, até Poitiers e a Itália, até aos Alpes. Ultrapassou a Pérsia e chegou à Índia. Assim, os muçulmanos estiveram em contacto com as civilizações mais prestigiosas. Contudo, o sentimento de superioridade dos Beduínos conquistadores foi posto a dura prova quando as suas conquistas se depararam com civilizações brilhantes, o que conduziu a uma humilhação constante deles. Esconde-se também a barbárie perpetrada pelos muçulmanos contra os Europeus, nomeadamente na costa portuguesa, onde até pelo menos ao século XVIII era frequente os piratas marroquinos raptarem europeus para venderem como escravos nas suas terras. Falam-nos também das Cruzadas como prova de uma suposta intolerância de cristãos contra muçulmanos. Mas esquecem-se que a chamada Terra Santa já era cristã muito antes de ser conquistada pelos islâmicos, pelo que as Cruzadas não foram guerras de conquista, mas sim de reconquista de territórios ocupados pelos muçulmanos pela força.
Um dos princípios básicos do Islão está enraizado no dogma da perfeição da Oumma, perfeição que a vincula à obrigação consagrada de dirigir o mundo inteiro. Qualquer empréstimo a uma outra civilização é proibido, dado que a perfeição não pode contactar com a imperfeição sem se danificar a si própria. Os muçulmanos, por conseguinte, estão empenhados numa campanha de destruição e de apropriação das culturas e das comunidades, das identidades e das ideias (como demonstra o exemplo da destruição das estátuas budistas no Afeganistão, ou de as de Persépolis, pelo Ayatollah Khomeyni). É um modelo de comportamento que se reproduziu infatigavelmente, desde o nascimento do Islão, há 1400 anos, e que é descrito amplamente nas fontes históricas.
A civilização árabo-islâmica não é uma força progressiva, é uma força regressiva. A civilização islâmica cuja reputação, como já vimos, não se deve aos Árabes ou aos próprios muçulmanos, não é senão obra dos Assírios, de que os Árabes se apropriaram e que, mais tarde perderam, quando esgotaram a fonte de vitalidade intelectual que os havia propulsado, pela conversão obrigatória dos Assírios ao Islão. Quando esta comunidade diminuiu abaixo do limiar crítico, cessou a produção da força intelectual motriz da civilização islâmica. Foi assim que a pretendida "idade de ouro do Islão" terminou.
Desde há 1300 anos, e ainda actualmente, minorias e populações há que lutam pela sua sobrevivência no mundo muçulmano no Médio Oriente (Assírios, Arménios, Judeus, Cristãos), em África (Coptas, judeus, Sudaneses cristãos, Etíopes cristãos, Nigerianos cristãos.), na Ásia (Índia, Paquistão, China) e na Indonésia. Estas populações batem-se contra o imperialismo Árabe e o totalitarismo islâmico, que tentam eliminar todas as culturas, religiões e civilizações. Na frente da desinformação actual, importa que cada um faça o seu próprio trabalho de investigação e que mantenha o espírito crítico.

28 maio 2007

Caros Amigos, A pedido do cómico Mário Lino - entertainer de almoços e de convívios de autarcas do Oeste – estou a organizar, para um dos próximos sábados, um passeio ao Oásis Alcochete. A concentração está prevista para a porta do Ministério das Obras Públicas - à Sé - de onde partirá a caravana de jipes 4X4 que atravessará a Ponte Vasco da Gama com destino ao Deserto a Sul do Tejo.
A primeira paragem será na Área de Serviço da Margem Sul, onde os nossos experientes motoristas necessitam baixar a pressão dos pneus, necessária à circulação nas dunas. O trajecto até ao Oásis, onde serão servidos carapaus assados e enguias do Tejo, poderá ser feito, por escolha e conveniência dos participantes, quer continuando na caravana de jipes ou em dromedário (uma só bossa), o que torna a aventura muito mais excitante, pois tirando os beduínos tratadores e a areia, os participantes não encontrarão: 'pessoas, escolas, hospitais, hotéis, indústria ou comércio'! Reunidos os participantes será servido o almoço, em tendas, com pratos tradicionais do Oásis Alcochete. À tarde, a seguir ao pôr-do-sol no deserto - espectáculo sempre deslumbrante - será servido um chá de menta, após o que, a caravana regressa nos jipes, com paragem na área de Serviço da Ponte Vasco da Gama, para reposição da pressão dos pneus. ALERTA: O tempo urge. Segundo as sábias e oportunas declarações do Dr. Almeida Santos, M. I. Presidente do PS as pontes são alvos dos terroristas pois podem ser dinamitadas a qualquer momento, pelo que não se podendo construir novas devemos aproveitar as que temos, enquanto estão de pé.
Conto convosco para esta inesquecível aventura ao Deserto a Sul do Tejo! MUITA ATENÇÃO: A cada participante será exigida uma declaração por escrito onde se comprometem, durante toda a aventura, a não referir qualquer das seguintes palavras: diploma, curso, Independente, engenheiro, fax e inglês técnico.
PS - Lamento informar, mas só estão disponíveis dromedários (1 bossa). Segundo o humorista Mário Lino, os camelos andam por aí à solta...

27 maio 2007

Augusto Santos Silva referiu-se à nova Lei de Televisão dizendo que as alterações visam apenas «inibir os jornalistas de proferir comentários positivos às manifestações de extrema-direita». O autor do blogue Do Portugal Profundo, que foi quem denunciou em primeira-mão o caso da licenciatura de José Sócrates , foi alvo de buscas domiciliárias e detenção. Rui Pereira, que passou o ano de 2006 a fazer comentários persecutórios aos nacionalistas mas que nunca se referiu ao secretismo da maçonaria, foi nomeado Ministro da Administração Interna. Fernando Charrua, o professor que contou uma piada sobre o Primeiro-Ministro a um colega, foi suspenso de funções, sendo a sexta vítima na DREN socialista. Pedro Namora, Felícia Cabrita, Manuela Moura Guedes, e Catalina Pestana sofreram na pele a "liberdade de expressão" e já foram à vida - todos tiveram papel importante na denúncia dos contornos do caso Casa Pia. Um dia depois da nomeação de Maria José Morgado para o DIAP, cinquenta nacionalistas foram alvo de buscas e detenções, dez desses nacionalistas foram presentes ao TIC e - passados três anos do início do inquérito - ficam sujeitos a fortes medidas de coacção que vão desde a prisão preventiva às apresentações periódicas às autoridades. Elementos violentos da extrema-esquerda, bem como suspeitos de pedofilia, de tráfico de droga, e de assassinatos, são detidos em flagrante delito, presentes ao TIC, e libertados com Termo de Identidade e Residência! Durante os dois dias em que os nacionalistas aguardavam ser ouvidos no TIC são feitas várias alusões ao facto do PCP ter efectuado diversas reuniões com os orgãos judiciais, nos últimos meses, com o propósito de pressionar o sistema a actuar contra os nacionalistas. Na verdade o clima de impunidade para alguns e perseguição política para outros, mais visível desde que o governo socialista chegou ao poder, assemelha-se ao periodo conhecido como PREC. Foi uma altura em que Portugal era governado pelas forças anti-democráticas, ligadas ao PCP, que os portugueses não escolheram nem elegeram. Estaremos hoje, mais de 30 anos depois, a precisar de um novo 25 de Novembro?

By Strasser

25 maio 2007

Compensar, lá vai compensando

Sublinhados a vermelho os clubes que, segundo o sindicato de jogadores, devem salários aos seus jogadores.

24 maio 2007

Apagar Portugal dos livros de história

Todos sabemos ao que vem Pina Moura, como outros que antes dele, beneficiaram do dinheiro estrangeiro para facilitar a compra de Portugal, o amolecimento das suas gentes, desde os escalões mais baixos aos mais altos da administração pública.
Joaquim Pina Moura, o conhecido político, lutador revolucionário, opositor ao antigo regime, ministro das finanças, administrador de multinacional, e que é agora o administrador da Média Capital (que controla a maior estação de televisão portuguesa, a TVI) seria certamente o rosto adequado.
De pouco adianta, falar sobre a verticalidade e a honestidade de tão elevada pessoa, que nos corredores do Largo dos Ratos, é por muitos acusado de ser capaz de vender a própria Mãe, se o preço for certo e as condições adequadas.
De nada vale falar sobre a verticalidade intocável de Pina Moura (como não vale a pena falar sobre a verticalidade dos irmãos metralha), nem vale a pena falar sobre a sua profundidade intelectual, que é equiparável á do Pato Donald.
Todos sabemos ao que vem Pina Moura, como outros que antes dele, beneficiaram do dinheiro estrangeiro para facilitar a compra de Portugal, o amolecimento das suas gentes, desde os escalões mais baixos aos mais altos da administração pública.
Pina Moura, é evidentemente o homem dos espanhóis e quem tivesse dúvidas, provavelmente já não as tem.
Manso, viscoso, bem falante, contemporizador e a tresandar a perfume caro, para esconder o facto de não ter o hábito de tomar banho, Moura é o tipico “portuga” seboso que pensa primeiro no bolso, e só depois no resto, doa a quem doer e lixe-se quem se lixar. Moura, é o típico Dantas de Eça de Queiroz, com a provável falta da brilhantina.
Se isso era evidente quando a multinacional espanhola Iberdrola o contratou, para assim facilitar o seu acesso à organização comercial de “loby” que tem sede no Largos do Ratos em Lisboa, mais evidente é agora, depois que os espanhóis convenceram Pais do Amaral (outra Madalena, não arrependida) a entregar o controlo do grupo Media-Capital, ao grupo maçonico-iberista «PRISA» cujos promotores estão entre aqueles que pretendem criar a Grande Pátria Hispana, agregando Portugal, como apêndice adicional, na política final de conquista empreendida pelos espanhóis, desde que Franco iniciou a chamada política de promoção da «Hispanidad» que tem como um dos seus objectivos assassinar Portugal, transformando-o num apêndice da grande Pátria Castelhana.
Durante muito tempo, os planos dessa corja de espanhóis que odeiam Portugal, foram progredindo mais ou menos encapotados, porque o pudor de alguns dos portugueses que colaboraram com a Máfia “Polanquina” ainda os impedia de abertamente mostrar ao que vêm, demonstrando o seu ódio por tudo o que é português.
Podemos afirmar que o fim do pudor, começa com José Saramago, cujo prémio Nobel foi alegadamente comprado a peso de Ouro pelo grupo PRISA. Saramago foi dos primeiros a perder a vergonha e a falar pela voz do novo dono.
É do interesse da Patria Hispana, do grupo PRISA e dos Franquistas espanhóis que se escondem no Partido Socialista espanhol (como muitos salazaristas se esconderam no Partido Socialista em Portugal) que sejam os próprios portugueses a criticar, a apoucar, a ridicularizar e a humilhar o seu próprio país.
Como nos processos de destruição e Étnocídio que a Pátria Hispana promoveu na Península Ibérica, contra galegos, catalães e bascos, é preciso que os portugueses tenham de si a pior imagem possível, como acontece presentemente com a maioria dos galegos, que têm até vergonha de dizer de onde vêm, e que se ridicularizam com anedotas, para serem aceites pelos castelhanos.
Saramago, o comunista defensor confesso de ditaduras criminosas e agente da censura em 1974/1975 enquanto ocupou funções de censor e comissário político no Diário de Noticias, onde o seu lápis vermelho assassinava as consciências que dele discordavam, começou a vomitar aquilo que são as suas já tradicionais diatribes contra Portugal e contra os portugueses, afirmando que o país está decadente, ou não fosse ele próprio um sinal dessa decadência, um bolsa pútrida de pus fétido, que brota da ilha de Lanzarote para nos sujar e conspurcar.
A última declaração de Saramago, afirmando que Portugal já não tem razão de existir, é aliás demonstrativa disso.
Como Saramago, (embora a outro nível), o novo Cristóvão de Moura, e muitos outros, estão seduzidos pelas “Luces” da capital castelhana, elevados temporariamente (e enquanto forem úteis) ao estatuto de “astros” enquanto Portugal existir e lhes puder colocar problemas aos seus planos xenófobos.
O grupo PRISA, continua a sua imparável subida para o poder absoluto, controlando, chantageando jornalistas e utilizando todo o tipo de pressões legítimas e ilegítimas para controlar a “sua” verdade, especialmente na América Latina, onde a não existência de entidades reguladoras fortes, permite ao grupo de Polanco, impor o seu Diktat.
Em Espanha, a pressão do grupo PRISA atingiu um nível tão elevado mesmo sobre os seus próprios correligionários do PSOE da linha de Zapatero, que segundo a imprensa daquele país, o actual primeiro ministro se prepara para criar condições para o aparecimento de um novo grupo de comunicação social também controlado pelo PSOE, mas que seja menos poderoso, menos interventor e menos influente.
O controlo da TVI pelos espanhóis, porque Pina Moura não será – exactamente como na Iberdrola – mais nada que um palhaço bem pago, é uma (mais uma) machadada profunda em Portugal e na Ideia de Portugal.
A estação de TV, que nasceu cristã e acaba maçónica, mas que manterá a sua característica principal.
A toda a hora, nos seus blocos de notícias, a TVI transmite e transmitirá cada vez mais, peças a mostrar todos os problemas do país, todos os nossos pobres, todos os nossos mendigos, todos os nossos órfãos, todos e cada um deles terão pelo menos os seus 5 minutos de fama e de audiência na TV da Pátria Hispana.
Mas a transmissão de notícias sobre todos os podres e todas as desgraças - como se o país fosse apenas um mar de desgraças – será entremeada por notícias sobre os grandes triunfos da Espanha, essa grande nação, luz do Sol na terra, qual União Soviética para Alvaro Cunhal. Essa Pátria comum de todos os Espanhóis – e os portugueses são espanhóis por direito.
A seguir, como já tem acontecido, dá-se a entender que se fossemos espanhóis, automaticamente desapareceriam as notícias sobre a miséria, os podres portugueses, para imediatamente sermos todos ricos e anafados, hablando la hermosa habla hispana.
Não importa se a Espanha também tem pessoas a morrer de fome pelas ruas (como aconteceu à pouco na Galiza), não importa que os portugueses sejam explorados como cães e tratados como animais de carga pelas empresas espanholas, só porque são, E ESPECIALMENTE PORQUE SÃO portugueses. Não importa que os espanhóis nos odeiem por razões étnicas e históricas. Nada disso importa.
A TVI, fará os possíveis para nos fazer uma limpeza cerebral. Para isso recorrerá a todos os meios, legais ou ilegais, morais ou imorais, mostrará pedofilia e prostituição, inventará escândalos se for necessário.
À sua frente, estará um novo Cristóvão de Moura, um homem com “h” pequeno, e sem qualquer tipo de escrúpulos honradez ou moral. Por detrás está o dinheiro interminável do tenebroso grupo PRISA, do Franquismo disfarçado e do imperialismo da Pátria Castelhana. Uns e outros estão unidos por objectivo muito simples:
DESTRUIR A NOSSA CULTURA
VARRER PORTUGAL DO MAPA
APAGAR PORTUGAL DOS LIVROS DE HISTÓRIA
Brites de Almeida

21 maio 2007

Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI ou o Socialismo Moderno?

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituiçãobancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços,incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre racionalização eeficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissãode despesas demanutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médiosuperior a EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez equase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD pordeterminação expressa da Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses quevivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencheros requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrirpara acolher a sua miséria. O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões a vir exigir a quem malconsegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhechama o nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismoselvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquíciode decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eisos administradores de sucesso.

Mais uma visita obrigatória

OTA NÃO!

17 maio 2007

Estabilidade, não sabem o que é?

A proposta de divorcio unilateral é apenas mais um ponto a acrescentar àqueles que nos últimos anos nos têm imposto. Se há estatística que Portugal se pode orgulhar é do número de divórcios existentes, muito poucos. Lembrem-se que nos EUA não existe divórcio unilateral e mais de metade dos casamentos acaba desfeito.
Julgam-se donos da verdade absoluta. Talvez saibam que a familia, sendo base da sociedade, potencia comportamentos estaveis nos jovens, o que não acontece quando esta é deficiente..
Parece-me que quanto mais instabilidade existe, mais quero impor a minha instabilidade, no meio desta instabilidade, tornando este antro num país mais estável...

12 maio 2007

Seremos mesmo assim?

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais o que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar. Um país no qual a prioridade da passagem é para o carro e não para o peão.
Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier.Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados.... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa Portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa?.... MEDITE!
EDUARDO PRADO COELHO in Público

10 maio 2007

08 maio 2007

O melhor do 4/25

Segundo a melhor imprensa, no passado dia 25 de Abril, associando-se ao espírito da data, um numeroso grupo de cidadãos da nossa mais promissora juventude transformou a zona do Chiado numa espécie de subúrbio francês em noite de revolta.
Tudo se passou muito rapidamente. Como constava das convocatórias, os militantes concentraram-se e andaram ali pela Praça da Figueira e Rossio, subindo até ao Camões. Pelas ruas do Carmo e Garrett e Largo Camões, paredes foram grafitadas e arremessados sacos de tinta para as montras, aterrorizando turistas, lojistas e transeuntes. Cerca de 150 pessoas, extremistas com simbologia anarco-libertária, pertencentes a movimentos anti-globalização, participaram na marcha não autorizada. Ao longo do percurso partiram montras, roubaram mercadorias de lojas e pintaram graffitis nas paredes. Interpelados pela PSP, agrediram os agentes e atacaram à pedrada os carros-patrulha. Grupos de indivíduos de cara tapada com gorros e capuzes, ostentando barras de ferro e até cocktails molotov, obrigaram os agentes policiais a pedir reforços. No Rossio, e perante a iminente tentativa de invasão da sede do Partido Nacional Renovador (um impulso magnífico de idealismo e coragem!), a PSP foi forçada a intervir. Os manifestantes chegaram a disparar dois very-lights. Cinco polícias foram assistidos no hospital após terem sido agredidos.
Finda a intervenção policial tinham sido apreendidos 26 barras de ferro e de madeira, 21 paus de bandeira, três cocktails molotov. Foram detidos nove homens e duas mulheres, entre os 20 e os 30 anos.
No conjunto, e assim de repente, a PSP encontrou mais armamento numa rua de Lisboa do que a PJ tinha encontrado nas dezenas de buscas domiciliárias da heróica saga de combate anti-fascista que foi celebrada há dias.
No dia seguinte, os detidos foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal e saíram em liberdade e em glória com a medida de coacção mínima. O carácter espontâneo, pacífico e bem intencionado destas acções ficou por demais clarificado aos olhos de toda a gente.Indignadamente, já na imprensa se fez saber que haverá processo: contra os polícias que assim perturbaram tão meritória e generosa empresa dos pacatos cidadãos vítimas da brutalidade policial. A comoção alastra. Alguns dos jovens tinham hematomas!
Associamo-nos ao clamor geral. A bófia tem que saber com quem se mete.

A mais pura das verdades

A mais pura das verdades causa polémica porque se continua a considerar que tudo o que foi utilizado pelo nacional-socialismo na Alemanha está, à partida errada. Eu sou contra esta lei do tabaco, mas quem está contra já argumentou as medidas antitabágicas do governo NS alemão, as primeiras do mundo, por acaso...

01 maio 2007

Contos Proibidos: Disponivel em PDF

Meus amigos, ainda se lembram das trapalhadas do "Fax de Macau" com o Melância, 50mil contos etc, etc..? Pelo meio havia um deputado do PS que tb foi apanhado no rol: RUI MATEUS E no inquérito efectuado foi considerado culpado... Pois este deputado, fud... com o resultado do inquérito escreveu um livro logo a seguir, em 1995: Contos proibidos - Memórias de PS Desconhecido. Livro esse que que foi retirado de publicação, e nunca mais publicado!
Nos Alfarrabistas, já houve quem desse 20 contos pela antiguidade. Pois esse livro está disponivel na Net. Um sujeitro colocou-o lá. Para quem quiser ler o livro e fazer o download, estão em baixo as instruções e o link dado pela pessoa que o colocou na net.
É um livro que conta toda a história do PS desde a sua fundação em 1973 até 1996, altura em que foi escrito. Foi escrito por Rui Mateus, que ajudou a fundar o PS com o Mário Soares e outros, mas depois foi afastado. A digitalização não está grande coisa, mas dá para ler. Aproveito para informar que o primeiro e talvez o segundo capítulo são um pouco "chatos" ou difíceis de ler, o que pode desmotivar a leitura dos restantes. No entanto, à medida que se avança, começa a haver relatos de jogos de poder e aldrabices, envolvendo as mais conhecidas personalidades do PS. Relatos esses muito bem referenciados (livros escritos por outro autores, jornais, revistas, actas de reuniões, etc.) e com cópias de documentos nos anexos do livro, que os tornam credíveis (ou pelo menos confirmáveis). E tornam o livro muito interessante. Em anexo envio um ficheiro com todos os passos do download.

- Quando a página abrir, clique na caixa "Free".
- Aguarde que a contagem decrescente chegue ao fim
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Casa Pia

Este processo das crianças violadas vai mesmo ficar em "àguas de bacalhau". É incrivel a passividade do povo português face a este escândalo da pedofilia. Tem que se fazer justiça!

«Hugo Marçal está em vias de ser admitido a frequentar o curso de auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários. O nome do arguido no processo de pedofilia da Casa Pia vem publicado no Diário da República de ontem, entre centenas de candidatos a frequentar a escola que forma os juízes portugueses. Mas ao contrário dos outros, Hugo Marçal não vai prestar provas. Pelo facto de ser doutor em Direito - grau académico que terá obtido em Espanha - está por lei «isento da fase escrita e oral» e tem ainda «preferência sobre os restantes candidatos». Resultado: o advogado de Elvas está na prática à beira de ser seleccionado para o curso que formará a próxima geração de magistrados. O nome de Hugo Manuel Santos Marçal surge na página 4961 do Diário da República, 2.ª série, com o número 802, na lista de candidatos a ingressar no CEJ. Se concluir o curso com aproveitamento e iniciar uma carreira nos tribunais - primeiro como auditor de justiça, depois como juiz de direito - Marçal terá também o privilégio de não ser julgado num tribunal de primeira instância.»

Dedicado ao mundo contemporâneo

Era uma vez um passarinho
Que estava no seu ninho
E queria imitar
A mãe passara e voar
Subiu para a borda
Bateu asas e começou a cantar!

Ao subir à borda, um galho partiu
E o pobre passarinho caiu
A erva no chão estava fria
Tudo pensava que o passarinho morria
e o frio do orvalho
Pôs o pobre pássaro a cantar como o caraças

Mas perto havia bosta quente
E de vaca, certamente
E um cão ali passou, o passarinho ajudou
Pô-lo em cima da bosta
E quente e contente o pássaro cantou!

Mas a raposa ressacada
Sem pequeno-almoço, sem nada
Comeu o passarinho
E achou-lhe um figuinho
E quem viu não gostou
E a raposa então de gozo cantou!

E a moral desta história
Vos garanto que não é mentira
Nem inimigo é quem na bosta te põe
Nem amigo é quem dela te tira.
E se num dia de azar
Por ventura à bosta fores ter
Não cantes como o passarinho
Que como a ele te podem comer!