Este tipo consegue dizer que às 10 semanas não existe vida humana e ainda manda uma achega na igreja. Tudo aquilo que os votantes do sim dizem quando lhes faltam palavras na lingua e tudo o que dizem quando lhes falta lingua nas palavras...
(eu não costumo por links para a vomitadeira, mas tinha que votimar uma frase bonita, que tinha acabado de inventar ';)')
30 janeiro 2007
E derepente...
...um miudo de 19 anos começa a incomodar por expor certas verdades.
Ler o incipiente artigo
(o melhor que podias ter feito era colocar os links dos blogues citados, para que os teus leitores aprendam a ler outras opiniões. Quando isso acontecer, és capaz de perder o emprego... por alguma coisa é que não sou profissional. Eu não ando à procura de qualquer coisa mas sim de algum tempo para escrever.)
Ler o incipiente artigo
25 janeiro 2007
Hino Pela Vida
Disponibilizo meu meu site o Hino Pela Vida, a Letra, também disponiveis na Caminhada pela Vida.
Se também quiserem colocar o hino no vosso blog, ponham este código no vosso template, mas retirem o que está entre parêntises (devido à linguagem html, o código aparecia subtraido, se não fossem os "()"). E coloquem o código todo na mesma linha. ;)
<(retirar)EMBED SRC=http://www.caminhadapelavida.org/templates
/caminhadapelavida3/docs/ANDAVALEAPENAVIVER.wma HIDDEN="false" BORDER="0" WIDTH="230" HEIGHT="45" AUTOSTART="true" AUTOPLAY="true" LOOP="false" VOLUME="75%"><(retirar)/EMBED>
Se também quiserem colocar o hino no vosso blog, ponham este código no vosso template, mas retirem o que está entre parêntises (devido à linguagem html, o código aparecia subtraido, se não fossem os "()"). E coloquem o código todo na mesma linha. ;)
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Aristides, herói por acaso
Há uns tempos, no DIABO, escreveu alguém a verdadeira história de Aristides de Sousa Mendes, dos seus processos disciplinares e das contrapartidas relativas aos vistos passados em Bordéus.
Desafiado pela actualidade a participar num discussão ali em curso sobre a mistificação conhecida por caso Aristides de Sousa Mendes, contribuo para esse peditório reproduzindo um excelente artigo publicado há algum tempo no semanário "O DIABO". Não sei quem é o autor, mas o que vale não é quem o disse, e sim o que foi dito. O pequeno artigo podia perfeitamente chamar-se "para bom entendedor meia palavra basta"; e bonito seria que se pudesse ficar por aqui, até por respeito para com um falecido e a sua família. Mas a falsificação da História talvez exija mais; e a quem queira saber mais recomendo a leitura do livro do Embaixador José Carlos Fernandes, editado pelo Instituto Diplomático e que certamente ainda não terá sido retirado da circulação. Quanto aos documentos originais do processo Sousa Mendes, onde se poderia constatar fácilmente quais os fundamentos do procedimento disciplinar e quem é que se queixou dele, esses provavelmente já terão sido postos a recato. Mas a mentira, neste caso, é demasiado coxinha para ir longe.
A LENDA DO ARISTIDES
Eram dois irmãos gémeos, de prosápia afidalgada, vindos de Cabanas de Viriato, onde tinham solar conhecido e onde nasceram a 18 de Julho de 1885. Ambos se formaram em Direito pela Universidade de Coimbra. E ambos ingressaram na carreira diplomática, um em Maio de 1910 e outro em Junho do mesmo ano. Um chamava-se Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o outro César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches.
Apesar da extrema igualdade de origem, rapidamente se distinguiram pela diversidade de qualidades, embora os dois fossem tidos por naturalmente bondosos, pacíficos, de bom trato e de formação familiar tradicional. Já em 1913 o César passara na carreira à frente do irmão, sendo promovido a 1.° secretário de Embaixada. E, em 1926, alcançou as plumas brancas dos diplomatas pela sua ascensão a Ministro Plenipotenciário de 2ª classe, tendo representado Portugal na chefia das Legações de Estocolmo, de Varsóvia, do México e de Berna. Numa breve passagem pela política, César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, na última fase da Ditadura, em Governo já presidido por Oliveira Salazar. O irmão Aristides, porém, ia-se arrastando por postos consulares de minguado relevo, tendo falhado no concurso para conselheiro de Embaixada e acumulando processos disciplinares, porque, com frequência, as contas dos consulados por ele geridos... não andavam certas. Era bom homem, segundo se dizia. Mas também ganhara fama de limitados dotes intelectuais, tinha catorze filhos e, pelos postos por onde andara, constava ser propenso a aventuras dispendiosas, em proporção com os ganhos de que dispunha.
A guerra apanhou Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches no consulado de Bordéus. Aí choviam os pedidos de foragidos que pretendiam, a todo o custo, lhes fosse reconhecida a qualidade de portugueses e, com ela, passaportes que lhes permitissem alcançar lugares tidos por seguros.De harmonia com as instruções do Governo de Lisboa, o Aristides de Sousa Mendes, tal como os outros cônsules de Portugal naquela altura, foi largo na concessão de passaportes. Mesmo em casos em que,normalmente, essa concessão seria duvidosa, ou negada liminarmente. Porém, no caso do consulado em Bordéus, houve refugiados que, tendo beneficiado de tais facilidades, depois de servidos, se queixaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros por a concessão de passaportes ter sido condicionada por contribuições para obras assistenciais patrocinadas pelo cônsul. Dessas queixas proveio a devassa, o inquérito e a passagem à disponibilidade, ou à situação de aguardar aposentação, para o cônsul Aristides, a quem sempre foi abonada a pensão respectiva. Aquele funcionário achava-se próximo do limite de idade e o seu passado não o abonava especialmente, o que, admissivelmente, terá contribuído para a solução adoptada, não obstante o ambiente favorável de que gozava o irmão César, sempre beneficiado pela amizade do Embaixador Teixeira de Sampayo, Secretário-Geral do Ministério, e pela simpatia de Oliveira Salazar. Naturalmente que se os rendimentos de cônsul no estrangeiro sempre se tinham mostrado insuficientes para as necessidades de Aristides de Sousa Mendes, essa insuficiência se tornou mais acentuada quando retirado para o seu solar em ruínas de Cabanas de Viriato.
Mas tal situação, comum a muitos outros diplomatas, não deveria ser levada à conta de ajuste de contas políticas, ou castigo por desobediência a ordens superiores, que não se terá verificado.Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi, segundo dizem os que o conheceram, um homem bom, pouco dotado, talvez, para a carreira que seguiu, e infeliz nalguns passos da sua vida. Não merecia ser usado como joguete numa pseudo-glorificação que apenas visa, canhestramente, tentar demonstrar que Salazar não se mostrou favorável aos refugiados da guerra. Quem ainda se lembre das ruas de Lisboa, pejadas desses fugitivos da guerra e dos seus horrores, quem tenha colhido os depoimentos de muitos deles, sabe que isso não corresponde à verdade. Aristides de Sousa Mendes, sempre monárquico tradicionalista, fiel aos ideais do Estado Novo, nem sequer poderia enfeitar-se com os ouropéis de reviralhista e de revolucionário com que é costume ornar a memória de alguns. Realmente, não mereceu a especulação tecida em torno do seu nome.
Esclarecedora quanto ao assunto parece ser a carta que o embaixador Carlos Fernandes recentemente dirigiu à Sra. D. Maria Barroso Soares. Tanto mais que o referido Embaixador sempre se mostrou afeiçoado ao Cônsul Aristides e compreensivo das dificuldades que ele experimentou em diversas ocasiões, só lhe repugnando as falsidades acumuladas e propaladas por motivo da constituição de uma "Fundação Aristides de Sousa Mendes" à qual aquela senhora preside. Realmente, o amor da verdade exige da gente de bem um particular empenhamento no desfazer de lendas mal engendradas.
Desafiado pela actualidade a participar num discussão ali em curso sobre a mistificação conhecida por caso Aristides de Sousa Mendes, contribuo para esse peditório reproduzindo um excelente artigo publicado há algum tempo no semanário "O DIABO". Não sei quem é o autor, mas o que vale não é quem o disse, e sim o que foi dito. O pequeno artigo podia perfeitamente chamar-se "para bom entendedor meia palavra basta"; e bonito seria que se pudesse ficar por aqui, até por respeito para com um falecido e a sua família. Mas a falsificação da História talvez exija mais; e a quem queira saber mais recomendo a leitura do livro do Embaixador José Carlos Fernandes, editado pelo Instituto Diplomático e que certamente ainda não terá sido retirado da circulação. Quanto aos documentos originais do processo Sousa Mendes, onde se poderia constatar fácilmente quais os fundamentos do procedimento disciplinar e quem é que se queixou dele, esses provavelmente já terão sido postos a recato. Mas a mentira, neste caso, é demasiado coxinha para ir longe.
A LENDA DO ARISTIDES
Eram dois irmãos gémeos, de prosápia afidalgada, vindos de Cabanas de Viriato, onde tinham solar conhecido e onde nasceram a 18 de Julho de 1885. Ambos se formaram em Direito pela Universidade de Coimbra. E ambos ingressaram na carreira diplomática, um em Maio de 1910 e outro em Junho do mesmo ano. Um chamava-se Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, o outro César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches.
Apesar da extrema igualdade de origem, rapidamente se distinguiram pela diversidade de qualidades, embora os dois fossem tidos por naturalmente bondosos, pacíficos, de bom trato e de formação familiar tradicional. Já em 1913 o César passara na carreira à frente do irmão, sendo promovido a 1.° secretário de Embaixada. E, em 1926, alcançou as plumas brancas dos diplomatas pela sua ascensão a Ministro Plenipotenciário de 2ª classe, tendo representado Portugal na chefia das Legações de Estocolmo, de Varsóvia, do México e de Berna. Numa breve passagem pela política, César de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi Ministro dos Negócios Estrangeiros, na última fase da Ditadura, em Governo já presidido por Oliveira Salazar. O irmão Aristides, porém, ia-se arrastando por postos consulares de minguado relevo, tendo falhado no concurso para conselheiro de Embaixada e acumulando processos disciplinares, porque, com frequência, as contas dos consulados por ele geridos... não andavam certas. Era bom homem, segundo se dizia. Mas também ganhara fama de limitados dotes intelectuais, tinha catorze filhos e, pelos postos por onde andara, constava ser propenso a aventuras dispendiosas, em proporção com os ganhos de que dispunha.
A guerra apanhou Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches no consulado de Bordéus. Aí choviam os pedidos de foragidos que pretendiam, a todo o custo, lhes fosse reconhecida a qualidade de portugueses e, com ela, passaportes que lhes permitissem alcançar lugares tidos por seguros.De harmonia com as instruções do Governo de Lisboa, o Aristides de Sousa Mendes, tal como os outros cônsules de Portugal naquela altura, foi largo na concessão de passaportes. Mesmo em casos em que,normalmente, essa concessão seria duvidosa, ou negada liminarmente. Porém, no caso do consulado em Bordéus, houve refugiados que, tendo beneficiado de tais facilidades, depois de servidos, se queixaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros por a concessão de passaportes ter sido condicionada por contribuições para obras assistenciais patrocinadas pelo cônsul. Dessas queixas proveio a devassa, o inquérito e a passagem à disponibilidade, ou à situação de aguardar aposentação, para o cônsul Aristides, a quem sempre foi abonada a pensão respectiva. Aquele funcionário achava-se próximo do limite de idade e o seu passado não o abonava especialmente, o que, admissivelmente, terá contribuído para a solução adoptada, não obstante o ambiente favorável de que gozava o irmão César, sempre beneficiado pela amizade do Embaixador Teixeira de Sampayo, Secretário-Geral do Ministério, e pela simpatia de Oliveira Salazar. Naturalmente que se os rendimentos de cônsul no estrangeiro sempre se tinham mostrado insuficientes para as necessidades de Aristides de Sousa Mendes, essa insuficiência se tornou mais acentuada quando retirado para o seu solar em ruínas de Cabanas de Viriato.
Mas tal situação, comum a muitos outros diplomatas, não deveria ser levada à conta de ajuste de contas políticas, ou castigo por desobediência a ordens superiores, que não se terá verificado.Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches foi, segundo dizem os que o conheceram, um homem bom, pouco dotado, talvez, para a carreira que seguiu, e infeliz nalguns passos da sua vida. Não merecia ser usado como joguete numa pseudo-glorificação que apenas visa, canhestramente, tentar demonstrar que Salazar não se mostrou favorável aos refugiados da guerra. Quem ainda se lembre das ruas de Lisboa, pejadas desses fugitivos da guerra e dos seus horrores, quem tenha colhido os depoimentos de muitos deles, sabe que isso não corresponde à verdade. Aristides de Sousa Mendes, sempre monárquico tradicionalista, fiel aos ideais do Estado Novo, nem sequer poderia enfeitar-se com os ouropéis de reviralhista e de revolucionário com que é costume ornar a memória de alguns. Realmente, não mereceu a especulação tecida em torno do seu nome.
Esclarecedora quanto ao assunto parece ser a carta que o embaixador Carlos Fernandes recentemente dirigiu à Sra. D. Maria Barroso Soares. Tanto mais que o referido Embaixador sempre se mostrou afeiçoado ao Cônsul Aristides e compreensivo das dificuldades que ele experimentou em diversas ocasiões, só lhe repugnando as falsidades acumuladas e propaladas por motivo da constituição de uma "Fundação Aristides de Sousa Mendes" à qual aquela senhora preside. Realmente, o amor da verdade exige da gente de bem um particular empenhamento no desfazer de lendas mal engendradas.
24 janeiro 2007
Desculpem lá, K7's
Pois é... arranquei tantos cartazes ontem que me senti obrigado a um pedido de desculpas aos K7's. Dá próxima aviso com antecedência. :)
22 janeiro 2007
Contra o monopólio dos jogos...
...Vota sim à despenalização dos jogos colectivos de apostas!
Contra o lobby da Santa Casa da Misericórdia e dos Casinos.
Para que imagens destas não se repitam:
Contra o lobby da Santa Casa da Misericórdia e dos Casinos.
Para que imagens destas não se repitam:
Não seria melhor fazer o seu trabalho?
Numa conferência promovida pelo PS na Assembleia da República, a conhecida procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, disse que havia em Portugal clínicas a fazer abortos que até pareciam as slot machines dos casinos e que o aborto ilegal produzia dinheiro sujo e não tributado. Se a senhora procuradora-geral adjunta tem conhecimento disso, eu pergunto-me por que estranha razão não pára de dar conferências e entrevistas à comunicação social e não vai antes fazer o seu trabalhinho, pelo qual é paga pelos contribuintes não faltosos.
Pilhado Aqui
Pilhado Aqui
18 janeiro 2007
toca a votar
16 janeiro 2007
Dire Straits - Sultans of Swing Wembley '85
Uma versão excelente de Sultans of Swing, só falta o primeiro minuto devido às exigencias do servidor.
13 janeiro 2007
Euro-Milhões
Acabei por nesta noite em que perdi à volta de 10 € por não ter ido apostar a minha chave de sempre (7-14-18-26-41+3-5) nem fui apostar a minha chave facultativa, sabem como a acho? faço um papel com 50 números e nove estrelas e colo-o no quadro de dardos. Atiro os dardos e aposto onde calhar. Já deu algum resultado, que o diga o meu amigo Xico...
Mas não é por isso que vos quero falar do Euro-Milhões, nem por causa do Dakar, é porque quero promover um artista, cuja musica mais me chamou a atenção se versa sobre esse jogo. Chama-se Star Music (convinhamos que não é um nome lá muito original) e tem uma musica com o sonho de quase todos os portugueses - Se eu ganhar o Euro-Milhões (atente-se ao tempo verbal, não está no conjuntivo, ganhasse, mas sim no imperativo, pois mantêm as esperanças bem acessas).
Este artista parece ser lá dos lados do Marão e têm umas músicas interessantes. Consegui o seu CD por pessoas que preferem mandar o anónimato (também eu como receptor o mantive) e tenho que vos mostar uma pequena música. Vá, ouçam aqui.
11 janeiro 2007
10 janeiro 2007
Mais um clip
Nesta vez fiz um compridito para celebrar o meio ano deste pasquim, com as frases que mais marcaram a sua existencia!
09 janeiro 2007
Até parece impossível
OTA - Atentado ao Ambiente
Vejem esta apresentação e depois digam-me se é possível fazer lá um aeroporto, destruido tudo isto que podem ver.
Está aqui!
Está aqui!
06 janeiro 2007
A ausencia tem dado resultados...
... porque 3 cadeiras já estão feitas! Venham de lá as outras 3, que também as despacharei!
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